Estaleiros de Viana facturam 102 milhões com entrega de dois navios à Marinha

20-06-2011
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Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) vão encaixar este ano 102 milhões de euros com a entrega dos dois primeiros navios de patrulha oceânica (NPO), de um total de oito encomendados pela Armada Portuguesa.

O montante foi avançado, ontem, pelo presidente do conselho de administração dos ENVC. Carlos Veiga Anjos falava no final de uma visita ao protótipo, baptizado com o nome NRP Viana do Castelo. O navio partirá da bacia de aprestamento dos estaleiros na próxima terça-feira, com destino a Setúbal, onde irá participar nas comemorações do Dia da Marinha.

Veiga Anjos reconheceu que estes dois primeiros navios "custaram mais do que deviam", mas considerou uma situação "normal", dadas "as características inovadoras e o facto de serem protótipos". O responsável adiantou que, ainda este ano, os ENVC deverão iniciar a construção de mais dois navios, muito semelhantes aos NPO, mas de combate à poluição.

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Os estaleiros de Viana do Castelo têm ainda em carteira a construção de cinco lanchas de fiscalização costeira, num contrato avaliado em perto de 500 milhões de euros, para concretizar até 2015.

Para Carlos Veiga Anjos, "a grande vantagem" da construção dos NPO foi o know-how adquirido pelos estaleiros, que poderá servir de alavanca para a conquista de novos mercados internacionais. "Será importante para montarmos uma máquina comercial capaz de vender estes navios a outros países que tenham também costas com uma certa extensão e que tenham necessidade de se defender", sustentou. O presidente admitiu a existência "de manifestações de interesse", mas adiantou que a empresa "tem que se organizar" para conseguir os contratos.

Os NPO serão utilizados para fiscalização, protecção e controlo das actividades económicas, científicas e culturais ligadas ao mar. Depois de zarpar de Viana, o NPO terá pela frente um período de cerca de um mês para treinos em mar, de segurança e planeamento. No final de Maio, estará operacional para desempenhar as primeiras missões oficiais. O chefe de Estado-Maior da Armada não quis apontar uma data precisa para a primeira missão, mas manifestou-se esperançado que isso aconteça ainda este ano.

Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) vão encaixar este ano 102 milhões de euros com a entrega dos dois primeiros navios de patrulha oceânica (NPO), de um total de oito encomendados pela Armada Portuguesa.

O montante foi avançado, ontem, pelo presidente do conselho de administração dos ENVC. Carlos Veiga Anjos falava no final de uma visita ao protótipo, baptizado com o nome NRP Viana do Castelo. O navio partirá da bacia de aprestamento dos estaleiros na próxima terça-feira, com destino a Setúbal, onde irá participar nas comemorações do Dia da Marinha.

Veiga Anjos reconheceu que estes dois primeiros navios "custaram mais do que deviam", mas considerou uma situação "normal", dadas "as características inovadoras e o facto de serem protótipos". O responsável adiantou que, ainda este ano, os ENVC deverão iniciar a construção de mais dois navios, muito semelhantes aos NPO, mas de combate à poluição.

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Os estaleiros de Viana do Castelo têm ainda em carteira a construção de cinco lanchas de fiscalização costeira, num contrato avaliado em perto de 500 milhões de euros, para concretizar até 2015.

Para Carlos Veiga Anjos, "a grande vantagem" da construção dos NPO foi o know-how adquirido pelos estaleiros, que poderá servir de alavanca para a conquista de novos mercados internacionais. "Será importante para montarmos uma máquina comercial capaz de vender estes navios a outros países que tenham também costas com uma certa extensão e que tenham necessidade de se defender", sustentou. O presidente admitiu a existência "de manifestações de interesse", mas adiantou que a empresa "tem que se organizar" para conseguir os contratos.

Os NPO serão utilizados para fiscalização, protecção e controlo das actividades económicas, científicas e culturais ligadas ao mar. Depois de zarpar de Viana, o NPO terá pela frente um período de cerca de um mês para treinos em mar, de segurança e planeamento. No final de Maio, estará operacional para desempenhar as primeiras missões oficiais. O chefe de Estado-Maior da Armada não quis apontar uma data precisa para a primeira missão, mas manifestou-se esperançado que isso aconteça ainda este ano.

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