Louçã: "Costa é primeiro-ministro porque Catarina e, também, Jerónimo lhe deram a mão"

27-01-2020
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Só no penúltimo dia de campanha é que Francisco Louçã sobe ao palco: guardado estava o pedaço para um ataque tão cirúrgico quanto demolidor ao PS.

"António Costa é primeiro-ministro porque Catarina Martins e também Jerónimo de Sousa lhe deram a mão e nunca faltaram aos seus compromissos", afirmou Louçã, perante cerca de 700 apoiantes do Bloco, num jantar que decorreu na Alfândega do Porto.

o líder histórico do BE fez um apelo enfático contra a maioria absoluta do PS. "Gente sem medo: é o Bloco de Esquerda. Tudo contra a maioria absoluta, Vai avante, Catarina", disse no final do seu discurso.

Louçã afirmou que o Bloco se "consolida como a terceira força política, mas que se revela como a mais capaz de resolver os impasses da próxima segunda-feira".

No discurso, houve tempo para zurzir no PSD e CDS, mas Louçã fê-lo com ironia; "Só tenho de gradecer aos chefes da direita; os dois são um postal ilustrado da troika".

Antes destacara o "estilo rabugento" da direita portuguesa, que julgava que "o governo era seu e só seu".

Por fim, olhando para dentro do Bloco, o seu primeiro coordenador (num tempo em que ao partido foi colocado o rótulo de esquerda-caviar) salientou mutações que no seu entender se verificaram.

"O Bloco cresceu como partido da classe trabalhadora", afirmou, tendo de permeio elencado sectores e profissões ou atividades que encontram acolhimento nas políticas e preocupações do Bloco, das amas da segurança social aos pedreiros, até aos cuidadores informais.

"Bloco de Esquerda, um partido do povo e para o povo", proclamou Louçã.

(Texto atualizado às 22h03, com mais declarações de Francisco Louçã)

Só no penúltimo dia de campanha é que Francisco Louçã sobe ao palco: guardado estava o pedaço para um ataque tão cirúrgico quanto demolidor ao PS.

"António Costa é primeiro-ministro porque Catarina Martins e também Jerónimo de Sousa lhe deram a mão e nunca faltaram aos seus compromissos", afirmou Louçã, perante cerca de 700 apoiantes do Bloco, num jantar que decorreu na Alfândega do Porto.

o líder histórico do BE fez um apelo enfático contra a maioria absoluta do PS. "Gente sem medo: é o Bloco de Esquerda. Tudo contra a maioria absoluta, Vai avante, Catarina", disse no final do seu discurso.

Louçã afirmou que o Bloco se "consolida como a terceira força política, mas que se revela como a mais capaz de resolver os impasses da próxima segunda-feira".

No discurso, houve tempo para zurzir no PSD e CDS, mas Louçã fê-lo com ironia; "Só tenho de gradecer aos chefes da direita; os dois são um postal ilustrado da troika".

Antes destacara o "estilo rabugento" da direita portuguesa, que julgava que "o governo era seu e só seu".

Por fim, olhando para dentro do Bloco, o seu primeiro coordenador (num tempo em que ao partido foi colocado o rótulo de esquerda-caviar) salientou mutações que no seu entender se verificaram.

"O Bloco cresceu como partido da classe trabalhadora", afirmou, tendo de permeio elencado sectores e profissões ou atividades que encontram acolhimento nas políticas e preocupações do Bloco, das amas da segurança social aos pedreiros, até aos cuidadores informais.

"Bloco de Esquerda, um partido do povo e para o povo", proclamou Louçã.

(Texto atualizado às 22h03, com mais declarações de Francisco Louçã)

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