AL TEJO: CRÓNICAS DE OPINIÃO DA RÁDIO DIANA

27-01-2012
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Crónicas dos acontecimentos relevantes que se vão sucedendo não só no país como no estrangeiro elaboradas por entidades de diferentes quadrantes políticos.Transmitidas aos microfones da: http://www.dianafm.com/Os défices - Francisco Costa terça-feira, 16 Outubro 2007 Dois temas merecem a atenção dos portugueses nesta semana: O Orçamento de Estado para 2008 e o Congresso do PSD em Torres Vedras.Comecemos pelo PSD.Ângelo Correia, que confirmou no Congresso que Santana Lopes ia ser líder da bancada parlamentar do PSD, afirmou a 5 de Outubro, no jornal Expresso, que o Santanismo era espuma sem substância.Zita Seabra, que há uns dias advogava pela imediata baixa de impostos, pelo referendo europeu e contra a regionalização, hoje defende tudo ao contrário.Santana Lopes que andou a desafiar os críticos Pacheco Pereira e Marcelo Rebelo de Sousa para irem ao Congresso falar, esteve lá e não se lhe ouviu palavra.Luís Filipe Menezes, que disse estarem os portugueses há espera dele não conseguiu convencer os próprios militantes do PSD, falhando a maioria no Concelho Nacional do Partido.Mota Amaral, o político há mais tempo na Assembleia da Republica, encabeça a lista de Menezes ao Concelho Nacional, num espírito de “renovação” do partido.Eis o “novo” Partido Social Democrata que se prepara para reabilitar o governo de má memória de Pedro Santana Lopes e com ele, fazer oposição ao Governo.Quanto ao Orçamento de Estado para 2008:É um facto muito positivo o défice das contas públicas ficar nos 3%.Significa que o Governo está a fazer o que Durão Barroso e a política económica de Manuela Ferreira Leite, prosseguida com o governo de Santana Lopes e a política de venda do património do Estado por Bagão Felix, não conseguiram fazer.E é irresponsável menosprezar este resultado, que é um resultado do esforço dos portugueses. Portugal cumpre com um ano de antecedência os compromissos de reduzir o défice excessivo com o Programa de Estabilidade e Crescimento. E esse simples facto faz uma diferença enorme.A credibilidade externa e o prestígio internacional voltam a atrair investidores e o próprio ritmo das futuras reduções do défice pode abrandar um pouco, para além de que este orçamento dá os primeiros sinais de incentivo ao crescimento económico desde 2002. Juntando-se os incentivos às PME’s no interior do País com reduções no IRC até 10%, reduções do IVA em bens alimentares, benefícios fiscais à requalificação urbana, redução dos prazos de pagamento do Estado e Autarquias aos fornecedores e travagem da perda de poder de compra dos funcionários públicos, nota-se um ponto de viragem na política orçamental. Não é o que gostaríamos mas é um início.É certo que o que os portugueses mais querem ouvir neste momento é que o Governo vai descer os impostos.Creio que esse momento chegará.É que até agora foi a economia a sacrificar-se para a estabilização das contas públicas. Daqui em diante poderão ser as contas públicas a incentivar o crescimento económico.Obrigado e até para a semana.Francisco CostaCrónica de 16 de Outubro de 2007


Crónicas dos acontecimentos relevantes que se vão sucedendo não só no país como no estrangeiro elaboradas por entidades de diferentes quadrantes políticos.Transmitidas aos microfones da: http://www.dianafm.com/Os défices - Francisco Costa terça-feira, 16 Outubro 2007 Dois temas merecem a atenção dos portugueses nesta semana: O Orçamento de Estado para 2008 e o Congresso do PSD em Torres Vedras.Comecemos pelo PSD.Ângelo Correia, que confirmou no Congresso que Santana Lopes ia ser líder da bancada parlamentar do PSD, afirmou a 5 de Outubro, no jornal Expresso, que o Santanismo era espuma sem substância.Zita Seabra, que há uns dias advogava pela imediata baixa de impostos, pelo referendo europeu e contra a regionalização, hoje defende tudo ao contrário.Santana Lopes que andou a desafiar os críticos Pacheco Pereira e Marcelo Rebelo de Sousa para irem ao Congresso falar, esteve lá e não se lhe ouviu palavra.Luís Filipe Menezes, que disse estarem os portugueses há espera dele não conseguiu convencer os próprios militantes do PSD, falhando a maioria no Concelho Nacional do Partido.Mota Amaral, o político há mais tempo na Assembleia da Republica, encabeça a lista de Menezes ao Concelho Nacional, num espírito de “renovação” do partido.Eis o “novo” Partido Social Democrata que se prepara para reabilitar o governo de má memória de Pedro Santana Lopes e com ele, fazer oposição ao Governo.Quanto ao Orçamento de Estado para 2008:É um facto muito positivo o défice das contas públicas ficar nos 3%.Significa que o Governo está a fazer o que Durão Barroso e a política económica de Manuela Ferreira Leite, prosseguida com o governo de Santana Lopes e a política de venda do património do Estado por Bagão Felix, não conseguiram fazer.E é irresponsável menosprezar este resultado, que é um resultado do esforço dos portugueses. Portugal cumpre com um ano de antecedência os compromissos de reduzir o défice excessivo com o Programa de Estabilidade e Crescimento. E esse simples facto faz uma diferença enorme.A credibilidade externa e o prestígio internacional voltam a atrair investidores e o próprio ritmo das futuras reduções do défice pode abrandar um pouco, para além de que este orçamento dá os primeiros sinais de incentivo ao crescimento económico desde 2002. Juntando-se os incentivos às PME’s no interior do País com reduções no IRC até 10%, reduções do IVA em bens alimentares, benefícios fiscais à requalificação urbana, redução dos prazos de pagamento do Estado e Autarquias aos fornecedores e travagem da perda de poder de compra dos funcionários públicos, nota-se um ponto de viragem na política orçamental. Não é o que gostaríamos mas é um início.É certo que o que os portugueses mais querem ouvir neste momento é que o Governo vai descer os impostos.Creio que esse momento chegará.É que até agora foi a economia a sacrificar-se para a estabilização das contas públicas. Daqui em diante poderão ser as contas públicas a incentivar o crescimento económico.Obrigado e até para a semana.Francisco CostaCrónica de 16 de Outubro de 2007

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