Pessoal da Porcalhota: No Cú de Judas

22-01-2012
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de volta aos Açores.
Apesar das recomendações dos amigos, voltei à ilha de S. Miguel para mais uma sessão de Eleições. Durante uma semana programei intermináveis listas de Linguagem Basic para mostrar ao povo na TV o resultado da votação, que até nem tinha interesse nenhum.
Nas horas de lazer, deambulei pela ilha. Dei montes de voltas à procura da saída que nunca encontrei. Todos os caminhos iam dar ao mar. Ao fim de 3 dias e centenas de quilómetros, comecei a ficar deprimido outra vez.
Um belo dia, fui parar ao "Cú de Judas"(*), um lugar que afinal existe mesmo, perdido no meio da floresta da Tronqueira, não muito longe da Ponta da Madrugada que se vê aqui na imagem.
A sensação de isolamento e solidão neste lugar é avassaladora. Só se ouve o mar lá muito em baixo e as vacas, sempre as vacas entre nós e o mar, entre nós e o horizonte, entre nós e o céu.Nessa altura percebi porque é que existe o Anticiclone nos Açores - é para combater a Depressão.

de volta aos Açores.
Apesar das recomendações dos amigos, voltei à ilha de S. Miguel para mais uma sessão de Eleições. Durante uma semana programei intermináveis listas de Linguagem Basic para mostrar ao povo na TV o resultado da votação, que até nem tinha interesse nenhum.
Nas horas de lazer, deambulei pela ilha. Dei montes de voltas à procura da saída que nunca encontrei. Todos os caminhos iam dar ao mar. Ao fim de 3 dias e centenas de quilómetros, comecei a ficar deprimido outra vez.
Um belo dia, fui parar ao "Cú de Judas"(*), um lugar que afinal existe mesmo, perdido no meio da floresta da Tronqueira, não muito longe da Ponta da Madrugada que se vê aqui na imagem.
A sensação de isolamento e solidão neste lugar é avassaladora. Só se ouve o mar lá muito em baixo e as vacas, sempre as vacas entre nós e o mar, entre nós e o horizonte, entre nós e o céu.Nessa altura percebi porque é que existe o Anticiclone nos Açores - é para combater a Depressão.

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