Spectrum: julho 2009 Arquivos

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julho 31, 2009

Recordar é viver #2

Publicado por [Rick Dangerous] às 07:45 PM | Comentários (4)

Recordar é viver

Publicado por [Rick Dangerous] às 05:34 PM | Comentários (2)

Santana Lopes Flying circus

Se a visão do próprio já me dava nojo, o site deixa-me genuinamente enjoado. Notem que, apesar do mote da campanha, a coisa roda em ambos os sentidos.

Publicado por [Rick Dangerous] às 04:43 PM | Comentários (2)

E podem crer que eu continuo a agradecer a quem tem a bondade e a possibilidade de fazer o womenageatrois

Roubado ao womenage, inspirado nesta incontornável entrevista.

Publicado por [Chuckie Egg] às 10:10 AM | Comentários (5)

julho 30, 2009

Nike la police

Os mais longos tentáculos do imperialismo estão do lado de Zelaya. Está ganho. Mas a notícia é boa para se ter alguma noção do quão fácil é pagar um golpe de estado. E informa que o cowboy lá da zona impôs um salário mínimo (!!!). Zelaya, aconselha-te com a malta da Juventude Popular ou estás tramado.

Publicado por [Chuckie Egg] às 02:02 PM | Comentários (2)

Tremei

O Party Program fez anos, a Shift voltou à terrinha, os conspiradores e troublemakers reuniram (por falar nisso, já alguém viu o Vidal e o PP no mesmo sítio ao mesmo tempo sem a preciosa ajuda das substâncias ilícitas?i kid you not, they are one and the same).Tudo no mesmo dia. Não demorou muito até as confissões saltarem cá pra fora. Os reis da selva andaram mais mansos no pomar e as figueiras nem queriam acreditar. As paredes do bairro finalmente fazem sentido.

Publicado por [Chuckie Egg] às 11:32 AM | Comentários (2)

julho 28, 2009

É dificil apanhar um mentiroso... mas este vídeo é muito bom

É assim a política moderna: Toda a gente criticou Guterres por não saber dizer o valor de 2% do PIB, mas se ele não tivesse hesitado e tivesse dito qualquer valor naquele momento (desde que grandinho, claro), ninguém daria pela falha.

Alias, passou-se isso há uns tempos, quando Paulo Portas respondeu, sem pestanejar, o preço do pão e o preço do leite a uma pergunta (maldosa) de alguém que o tentava apanhar na curva. Os preços eram bastante distantes da realidade, mas ninguém se importou com isso.

Santana é o mestre dos mestres nesta técnica. O seu “à vontade” é tão grande que se lançou numa tarefa que eu creio ser impossível de concretizar, mesmo ao mais sem-vergonha dos políticos desonestos: Desmentir o estrondoso desastre financeiro da CML durante a sua governação.

Este vídeo vale muito a pena ver. É um vídeo de estudo...

A parte que eu gosto mais é quando Santana puxa de um gráfico para demonstrar que a despesa executada manteve-se mais ou menos idêntica ao longo dos anos e por isso ele não gastou mais. Esquece-se Santana, que o que interessa para verificar os custos não são as despesas executadas (ou pagas), mas sim as despesas totais: As que se pagaram e as que se ficaram a dever, que foram uma grande parte

Publicado por [Saboteur] às 04:32 PM | Comentários (3)

julho 27, 2009

Para celebrar a igualdade, a modernidade e a liberdade

Cocaina e Socialismo.

Publicado por [Party Program] às 11:11 PM | Comentários (3)

julho 24, 2009

Santana continua a somar apoios

Depois da salazarenta é a vez da padralhada.

Publicado por [Saboteur] às 06:22 PM | Comentários (1)

julho 23, 2009

Sempre a achei enjoadinha, mas nunca a pensei uma versão feminina do Michael Jackson

Não gosto de ir à praia.

Há Verões em que detesto. Este é um deles.

Não gosto de apanhar sol. Aguento dois minutos, no máximo, após os quais desfaleço. Sobretudo, acho feio ver uma pele queimada. Tipo torresmo. Uma vez, numa rua do Rio de Janeiro, um negro-negro olhou para mim e disse: "Olha só, toda branquinha, me amarro nessa cor!". Eu também.

Não consigo ler na praia. Há demasiadas conversas à volta. Nem conversar. Há demasiadas pessoas a escutar.

Não gosto da areia colada na pele. (Quando era criança quis imaginar quantos milhões de grãos existiam na praia; vá lá, no punhado que tinha na minha mão).

Não suporto a proximidade com as pessoas da "barraca" do lado. Embora gostasse de dormir dentro da barraca quando era criança, ou seja, no tempo em que se usavam as barracas.

Não aguento ver semi-nuas pessoas que não conheço de lado nenhum. (Não é à toa que não frequento ginásios e muito menos balneários)

Anabela Mota Ribeiro

Publicado por [Rick Dangerous] às 08:52 PM | Comentários (9)

Ar de férias. Argel: Panaf ou a ilusão de uma situação

Chego ao aeroporto de Argel e enquanto procuro o meu amigo um senhor aproxima-se e pergunta-me se eu procurava os Jesuítas. Um outro pergunta-me se eu era a Rosa. A partir desse momento soube que a minha mochila era um indício de estrangeirismo, encontrava-me numa terra de não-turistas.

O caminho que vai do aeroporto ao centro de Argel encontrava-se para o meu regozijo decorado com milhares de bandeiras, três por cada candeeiro. Duas argelinas e uma cubana ao centro. A combinação entre as três resultava numa espécie de Cocktail Molotov tendo em conta o imaginário ainda hoje activo sobre a revolução cubana e a guerra de independência da Argélia contra o jugo colonialista francês.

Procurei saber o objectivo da visita oficial de um dos Castros à Argélia, não obtive resposta. Não cheguei a saber se era Fidel ou Raúl, os jornais nada disseram... A única resposta que obtive foi três dias mais tarde quando uns quantos funcionários retiravam as bandeiras dos candeeiros. Um dentre eles abanava impulsivamente uma das bandeiras cubanas no sentido dos carros que passavam, como se o socialismo de Castro tivesse ganho o aparente socialismo argelino, numa simples partida de xadrês.

Por sorte de amador, a minha estadia inseriu-se optimalmente no II Festival Panafricano (Panaf) de Argel . O primeiro decorreu há 40 anos, em 1969, o terceiro é possível que se realize em 2049, 40 anos depois do segundo, em 2009. Os grandes nomes dos palcos africanos estavam presentes, descobri Ismael Lo, dançei ao ritmo de Salif Keita, aplaudi o som de Manu Dibango e entrei em orgasmo colectivo com o resto do público no concerto de Cheb khaled! Assisti pela primeira e talvez a minha última vez a uma peça de teatro vinda da Guiné Conacry.

Conheci as salas de cinema argelinas, com os comentários em directo dos espectadores e o choro das crianças presentes na sala. Diria destas sessões um espectáculo interactivo, uma nova abordagem para mim das sessões cinematográficas. Só faltou o fumo dos cigarros que presenciei um dia num festival de cinema em Marrakesh... J’adore. A capacidade de abstração do que se passa na sala é assim uma pista sobre se o filme é horrível, mau, bom ou exelente. Limitei-me ao cinema clássico árabe... Vi “Alexandrie, pourquoi?” de Youssef Chahine (Egipto), “Aziza” de Abdellatif Ben Ammar (Tunísia) e « Chronique des années de Braise » de Mohamed Lakhedar-Hamine (Argélia). Este último trata da guerra pela independência da Argélia fora das grandes cidades, uma descoberta para mim uma vez que as minhas referências sobre a guerra limitavam-se à “Bataille d’Alger”. Quando o personagem principal enfrenta fisicamente o carrasco francês ouço repentinamente uma voz atrás de mim que diz: “C’est magnífique!”.

E se a guerra de independência e os seus martíres é ainda bem presente no espírito de todos os argelinos, alimentada continuamente pela instituição FLN (Front de Libération National), uma outra guerra entra nos costumes de uma margem da sociedade, nomeadamente aquela com quem tive oportunidade de trocar duas ou três palavras. O terror islâmico paira no ar. É deste tema que a curta metragem de Khaled Benaïssa (“Sektou” 2009) desenvolve num esquema onírico. No debate final sobre esta mesma curta, o realizador cita o seu avô para responder a uma das questões do público: “On s’est débarrassé du colonialisme francês, ce n’est pas toi (mouvement islamique) qui va me coloniser à nouveau”.

Entre os actos desta grandiosa festa panafricana, não me foi difícil ouvir o que atrás dela se diz, contesta e gangrena. Tal como no Euro 2004 em Portugal, os meios investidos no Panaf parecem não ser justificados perante as condições de vida às quais uma grande parte da população argelina se submete. No entanto, eu diria que mais vale financiar a gratuitidade de espectáculos artísticos de qualidade com o dinheiro do petróleo que estádios de futebol com o dinheiro dos impostos. Noutros modos, disse-me uma rapariga: “pois de facto prefiro um bom concerto à construcção de uma mesquita com um orçamento desmesurado”. Em consequência: Estádio = Mesquita! O que é que é mais alienatório? Um espectáculo de dança tribal do sul do Niger, um jogo de futebol entre a Argélia e o Egipto ou uma missa dada pelo padre António em Tarouca? Simmmm... os gostos não se discutem.

Mas, as críticas vão muito mais além do que estas discussões impulsivas. A evolução da sociedade argelina em 40 anos é o tema que emerge a partir do momento que se fala do contexto socio-político no qual os dois festivais se inserem. Em 1969 a Argélia era o território onde se encontravam vários revolucionários africanos para organizar a luta pela independência de países ainda sob o jugo colonialista, entre outros Amílcar Cabral. Embora num Estado fechado e dictatorial, Boumediene conseguira criar o seu grupo de fans através do seu modelo económico terceiro-mondista. O Panaf 69 inscreveu-se assim, segundo alguns, num clima de abertura ao “outro” e de curiosidade intelectual por culturas diferentes, a festa fazia-se em todos os cantos de rua. Não estava presente no Panaf 69 para o confirmar ou infirmar, no entanto, no Panaf 09 foram assinalados alguns actos agressivos contra as vestimentas “demasiado” ligeiras de certas dançarinas africanas. Foi com esta notícia no jornal que cheguei a Argel. A apreensão de ver repetir actos desta natureza foi o ganha pão da segurança do festival. Paradoxal é assim o Estado de um país que organiza um Festival Panafricano mas que paralelamente deixa florescer no seu antro e às suas custas e costas a intolerância religiosa contra o “outro” diferente. Sobre isto, sim, posso testemunhar em 2009.

Num outro âmbito ainda, o dos poetas castrados na Argélia, tive a oportunidade de acompanhar Mustafa Benfodil numa acção político-cultural de oposição. Autor de alguns romances como “Clandestinoplis”, “Archéologie du chaos amoureux”, entre outros, Mustafa é também autor de peças de teatro, a última delas chamada “Les Borgnes ou le colonialisme intérieur brut”. Enquanto no estrangeiro esta peça é encenada, na Argélia é censurada. Mustafa decidiu assim convidar-se a si próprio ao Panaf, começando um movimento chamado “pièces détachées – lectures sauvages”. Este movimento consiste em fazer leituras de extratos da peça “les Borgnes” em lugares públicos sem autorização. Nesta primeira representação que assisti fomos presenteados com o Manifesto do Chkoupisme, que traduzido em português daria o Manifesto do foda-se, ou seja, do fodismo.

Mais do que em Damasco, Nablouse ou em Fez, senti-me completamente perdida em Argel. As fronteiras sociais não são explícitas mas implícitas, não as conhecendo corremos o risco de as ultrapassar e acarretar com as consequências. Senti-me mulher como num balneário de homens, senti-me estrangeira como no Bronx. Há muito que me deixei de orientalismos, não procurei esse oriente dos quadros, sabia que não o ia encontrar. Não obstante, assumo, que compreender certas conversas na medida em que o francês encontra-se incrustado na linguagem dos habitantes de Argel pareceu-me algo estranho. Aprendi uma lição....Constatar que o colonialismo deixou as suas marcas culturais é uma necessidade, aceitar que as sociedades colonizadas outrora se desenvolvem com base nesse passado é outra necessidade, reconhecer e sobretudo RECONHECER que essas mesmas sociedades podem inventar novas formas de linguagem é uma evidência e uma urgência.

Em todos os cantos de Argel fui obrigada a digerir a frase avassaladora: “l’Etat de droit commence dans la police”, para relativizar a coisa, quando cheguei a Marselha engoli em seco um grande mural que afirmava: “Christ est mort pour nos pêchés”. Poucas são as palavras que ouvi de optimismo em relação ao futuro da Argélia, mas guardarei na minha memória os belos momentos que passei com os jovens com quem tive oportunidade de passar algum tempo. Guardarei na memória que falar da kabilia na Argélia não é a mesma coisa que falar do Curdistão na Turquia, encontrei assim facilmente Aït Menguelet numa loja de Argel. Nunca esquecerei a dança harmoniosa dos arrumadores voluntaristas de carros em toda a cidade. Sorri como nunca com o humor argelino.

Publicado por [Shift] às 06:30 PM | Comentários (7)

O futebol é um desporto de combate

É conhecida a minha propensão hooliganesca para comportamentos violentos, inutilmente disfarçados de motivações políticas. É com muito gosto, por isso, que saúdo os nossos campeões nacionais de júniores 2008-2009.

Queria expressar um agradecimento especial aos AC/DC por, com o seu concerto que destruiu o relvado de Alvalade, terem contribuído para a realização do último jogo em Alcochete, tornando assim possível a batalha campal que decidiu o título. A jornalista Carina Bento, da Benfica TV, relata com toda a isenção o que se passou naquela tarde em Alcochete.

Campeonatos ganhos «à pedrada» têm um gostinho ainda melhor. Bettencourt devia beber uma água das pedras, para digerir melhor um ano sem qualquer título para a melhor escola de formação do mundo. Para o ano há mais.

Publicado por [Rick Dangerous] às 05:46 PM | Comentários (8)

julho 22, 2009

Afirma Pereira

Publicado por [Rick Dangerous] às 05:56 PM | Comentários (1)

Por entre as gotas da chuva...

Ontem Arlindo de Carvalho apareceu pela primeira vez ligado às falcatruas do BPN. Hoje, soube-se que Dias Loureiro é acusado de ter “recebido luvas”. O estado-maior cavaquista está metido no pântano. O próprio Cavaco andou a comprar acções em nome dele e da filha e a vender pelo dobro sem que ninguém desse por isso

No entanto, para o comum dos telespectadores e leitores de jornais, o que fica do caso BPN são sobretudo as falhas da supervisão e a arrogância do Governador do Banco de Portugal.

A direita pura e dura, os novos-milionários que fizeram fortuna graças ao cavaquismo, conseguiram apesar de tudo sair relativamente ilesos até agora... Como e porque é que se dá este fenómeno extraordinário?

Publicado por [Saboteur] às 02:36 PM | Comentários (3)

julho 21, 2009

Jornalismo acamado

"Cerca de duas dezenas de jornalistas conhecem agora em detalhe a orgânica e o funcionamento da PSP, depois de terem sido convidados a fazerem o primeiro Curso Avançado de Segurança Interna, promovido por aquela força de segurança.

Nas 40 horas de formação, os jornalistas experimentaram a carreira de tiro do Instituto Superior de Ciências Policiais, em Alcântara, Lisboa, e assistiram a acções de fiscalização rodoviária. Houve ainda tempo para reflectir sobre armas e explosivos, policiamento de grandes eventos ou segurança privada, conta o i.

O exercício final, na Unidade Especial de Polícia, em Belas, passou pela simulação de um assalto a um banco de que resultou o sequestro de quatro reféns num autocarro. Este foi também um jogo de teatro: os jornalistas assumiram os papéis de polícias, negociadores, assaltantes e reféns. Tudo em favor da proximidade e da compreensão entre as duas classes profissionais."

A Bola

Publicado por [Rick Dangerous] às 07:31 PM | Comentários (2)

Almada na margem certa

Só mesmo num país de grunhos, em que abundam grunhos na política, na Academia, na jornalismo e nas empresas é que uma associação de comerciantes se pode vir queixar da pedonalização de uma rua no centro da cidade (que nem pedonalizada é, visto que tem inúmeras excepções), dizendo que esta foi má para o negócio.

Os comerciantes têm visto o negócio diminuir durante o ano de 2009 e apesar de ouvirem falar da maior crise económica mundial desde a grande depressão, acham que a culpa é da falta de popós a passarem-lhes em frente à loja.

Rua Augusta em Lisboa. Tornou-se num deserto depois da sua pedonalização. Ao lado, na rua da Prata, o comércio floresce.

Publicado por [Saboteur] às 07:18 PM | Comentários (12)

A irresistível ascensão de José Sócrates

Publicado por [Rick Dangerous] às 06:33 PM | Comentários (0)

julho 20, 2009

Argel... Ontem... Festival Panafricano...

Grande momento! O rei do Raï :

Publicado por [Shift] às 02:22 PM | Comentários (1)

julho 17, 2009

dim dom dim, PRÓXIMA ESTAÇÃO: ENTRECAMPOS, HÁ CORRESPONDÊNCIA COM A CARRIS, AHHHHHHHHH

Venho aqui protestar contra uma coisa muito mais importante que uma usurpação de uma frase pública numa parede pública. Venho aqui porque pela terceira ou quarta vez ou mais entrei na estação de metro do Saldanha e parecia ter entrado num cenário pós atentado. Uma nuvem de pó de cimento, o ar rarefeito e muita gente resignada, porque isto de milhares de pessoas entrarem numa estação de metro e respirarem cimento e merdas tóxicas afinal é muito menos grave que "a pandemia". Atentados à saúde pública em pleno centro de Lisboa é coisa comum, já se sabe, basta andar na rua em hora de ponta e respirar aquela mistura nauseante de poeiras e gases lacrimogénios para perceber que, descontando as tabaqueiras (ainda devem ser das mais preocupadas) está-se tudo cagando para o estado dos pulmões dos concidadões.

Mas, afinal, o que é que custa fecharem a merda da estação enquanto há obras destas? Dou por mim a recordar uns amigos portugueses que, no metro de Paris, se espantaram agradavelmente com as etiquetas que anunciavam as datas de encerramento e reabertura de estações para obras de renovação. Alguém sabe quando acabam as obras do Saldanha/S.Sebastião? Nem o empreiteiro, quanto mais o Tozé e a Maria que vão trabalhar todos os dias de metro, muito bem educadinhos para a resignação nacional-salazarenta em que este país marina há demasiado tempo.

Bom, preenchi a reclamação (que mais pode um gajo fazer? greve de fome? ameaçá-los com uma arma?) e, moral da história, ainda vou ter que pagar o selo. E agora, envio a reclamação para quem? Para o metropolitano? Para a inspecção-geral do ambiente? Para o António Costa? Para quem, senhores?

A próxima reclamação já tem destinatário - o metropolitano de Lisboa e a inspecção do ruído (se não há, devia existir) pelos atentados repetidos à minha capacidade auditiva. Já decidi deixar de ouvir o MP3 no metro: não vale mesmo a pena, com toda a chiadeira cavernícola que aquela merda emite, mais as badaladas de meia noite cada vez que se aproxima uma estação acompanhadas por uma gaja de voz maviosa em plena gritaria e desvario. Quem é que consegue ouvir o Serafim Saudade nos auriculares? Não dá. E isto para não falar da chupeta chungo-noticioso-publicitária que temos que gramar naqueles plasmas novo-ricos desta exemplar empresa pública... Uns badalhocos, isso sim.

PS: Às almas mais caridosas declaro saber como se escreve correctamente a palavra mal escrita.

Publicado por [Renegade] às 11:19 PM | Comentários (13)

Para Saviola

Publicado por [Rick Dangerous] às 07:32 PM | Comentários (2)

Juntar forças para consolidar

Publicado por [Rick Dangerous] às 05:28 PM | Comentários (12)

Naquele engano de alma, ledo e cego, que a Fortuna não deixa durar muito

Estudante e tresloucado. É astrólogo amador (2 euros a consulta num apartamento do Intendente) e parece que é mesmo de outro planeta. Há tempos protagonizou o maior episódio de colagem de poemas da história da FCSH e arredores. Segundo as nossas fontes, foi entrevistado 784 vezes e teve direito a televisão. Por causa de uma Inês da qual queria ser cavaleiro. Sem cavalo, fazia chegar-se à FCSH de patins. Constou-nos que já tem viatura prórpria. Assume um jeito de Marialva a pender para a canalhice. Explodia RGA's com os seus discursos delirantes e a esplanada amarela era o seu habitat natural. Desde que saiu um ofício a limitar as colagens tem aparecido menos. No entanto, chegou-nos em primeira mão que a seguir à FCSH será o Cristo Rei. Parece que a Diocese de Lisboa já deu luz verde à inicativa.

Publicado por [Rick Dangerous] às 05:07 PM | Comentários (11)

Filipa Vacondeus ao SOL

Gosta de Política?

Muito. Desde pequena que comecei a ouvir falar de política. O meu pai era monárquico ferranho e nós fomos educados nessa linha, mas sem sermos obrigados a segui-la. Lá em casa ninguém era salazarista, muito embora hoje reconheça que Salazar faz muita falta em muitas coisas

Em quê?

Em honestidade, em palavra... O grande defeito de Salazar fo ter-se metido dentro de casa e não saber o que se passava à sua volta (...) Mas foi um homem profundamente sério...

É possivel valorizar a honestidade e a seriedade de um governante quando tínhamos uma polícia política que prendia e troturava?

Vamos pôr as coisas de forma muito clara: A polícia ´política só fazia isso a pessoas do Partido Comunista, que era o papão do regime.

(...)

Santana arrisca-se a levar o seu voto?

Sim.

Publicado por [Saboteur] às 02:54 PM | Comentários (18)

julho 16, 2009

Esse mambo do xilofone é bué da fixe

Publicado por [Rick Dangerous] às 06:19 PM | Comentários (14)

Um tiro no porta-aviões

Como se querer ver-se livre do regime islâmico, ver-se livre da tirania religiosa, do apartheid de género, da opressão, da pobreza e da corrupção fossem à partida aspirações do Ocidente, e não aspirações de toda a Humanidade. Como se o povo do Irão, as mulheres do Irão, não soubessem distinguir sozinhos entre ditadura e liberdade, entre discriminação e igualdade, entre brutalidade e respeito humano. Como se, mesmo que se tratasse de “valores ocidentais”, tal facto lhes tirasse a validade e a premência. [...]

A História agora repete-se. Como sempre, com medo de mudanças radicais que possam levar a esquerda ao poder, a máquina de fabricar opinião dos médias [da mídia] está a dizer metade da verdade. As suas “análises aprofundadas” são totalmente inofensivas. Talvez alguns jornalistas sejam capazes de ver alguma coisa à superfície, mas na generalidade existe um plano deliberado para censurar a esquerda, para esconder as aspirações profundas e as exigências do povo. Um “líder moderado” é o máximo a que estão dispostos a dar voz. [...]

Interpretaram erradamente a realidade. Não conseguiram perceber que há um estado psicológico colectivo diferente, um ambiente diferente. Não viram, ou não perceberam, que os tempos estão a mudar. Desta vez, a disposição das pessoas é muito diferente. Aparentemente, as pessoas não estão dispostas a recuar. Não se trata necessariamente de uma decisão consciente ou expressa. Este ambiente de desafio foi em grande parte criado por uma mudança profunda do ambiente social e da psicologia colectiva do povo. A situação parece ter atingido um ponto de não-retorno.[...]

Os manifestantes já gritam “Abaixo a República Islâmica”. Vêm à tona, nas ruas, sem censura, os seus sentimentos profundos. Há notícias e até pequenos vídeos de mulheres sem véu, vestidas com trajes não-islâmicos, em algumas zonas da cidade. Uma característica importante deste movimento de protesto é o facto de não ser organizado ou dirigido pelos que clamam serem seus líderes, ou como tais são identificados pelos médias [pela mídia]. Há um carácter espontâneo. O que vemos, não apenas nas ruas de Teerão mas também noutras grandes cidades, mais se assemelha a um levantamento. O regime islâmico parece ter entrado numa fase em que, sejam quais forem a sua táctica e as suas cambiantes, só conseguirá aproximar-se do seu termo. Isto é o princípio do fim de um dos regimes políticos mais brutais e odiosos do século XX. O seu derrube terá importantes repercussões no Islão político médio-oriental. As mulheres do Irão, como certamente toda a região, farão tudo para conseguir ganhos a partir destes acontecimentos.

Azar Majedi, Passa Palavra

Publicado por [Rick Dangerous] às 06:06 PM | Comentários (4)

Está tudo à rasca

Cagado de medo de perder a presidência da Câmara para o Santana – quem não teria? – Costa abriu-se todo para Roseta.

Não sei se ficou em melhores condições de ganhar. Será que há muitas pessoas que votariam Roseta, numa situação como esta, e vão agora votar Costa, porque ela é o nº2 da lista? Talvez algumas mas creio que a maioria não quer mesmo votar PS e acabará por votar BE, PCP ou abster-se. Costa terá mais 2% ou 3% de votos que podem ser decisivos, é certo, mas a que custo?

Roseta é boa com a comunicação social, até pode dar uma boa vereadora da oposição ao Santana, mas com pelouros? A gerir uma Direcção Municipal? E Nunes da Silva, suposto nº8? Vai-nos sair o Nunes da Silva da mobilidade sustentável ou o do ACP?

Roseta tem boa imprensa, mas dificuldade em andar de bicla

Publicado por [Saboteur] às 04:48 PM | Comentários (4)

julho 15, 2009

Ui! Já fizeram santanada!

O PSD viabilizou por engano na Assembleia Municipal de Lisboa o Plano de Urbanização da Avenida da Liberdade e Zonas Envolventes (PUALZE), que pretendia chumbar, reconheceu, esta terça-feira, o líder da bancada social-democrata.

Publicado por [Saboteur] às 02:04 PM | Comentários (2)

julho 14, 2009

Pedro Santana Lopes procura Inês

"Meu querido amigo:

Soube, através do meu staff de candidatura, da situação insólita e injusta pela qual está a passar.

Insólita, porque um teatro camarário deveria apoiar jovens artistas e criadores e não desprezá-los enquanto se serve do seu trabalho - pois independentemente de argumentos jurídicos, há questões éticas que não se podem ignorar.

Injusta, enfim, porque o seu trabalho merecia reconhecimento e não usurpação.

Pedro: Conte comigo para o que der e vier, pois bem sabe como muito aprecio o que tem feito pelos corações dos lisboetas e pela cidade de Lisboa"

Pedro Santana Lopes

Publicado por [Rick Dangerous] às 10:22 PM | Comentários (9)

Hoje não há L.U.A.R. - Morreu o Palma Inácio

Morreu um dos nossos.

1922-2009

Publicado por [POKE] às 10:05 PM | Comentários (12)

julho 10, 2009

Comer e chorar por mais

Os trabalhadores de empresas apoiadas por Manuel Pinho enquanto ministro da Economia não quiseram faltar à despedida do governante, a qual decorreu no sábado no restaurante Solar dos Presuntos, em Lisboa.

Num ambiente de brindes e palmas, António Chora, responsável da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, afirmou que "o ministro fez muito pela indústria do País"

Ao DN, Manuel Pinho apenas revelou que vai de férias. "Vou para os Estados Unidos na terça-feira", afirmou o governante, que está visivelmente abatido com todos os acontecimentos dos últimos dias.

Publicado por [Rick Dangerous] às 05:03 PM | Comentários (12)

julho 08, 2009

Working class heroes

Cristiano Ronaldo é apresentado no Bernabéu ao som dos Xutos. Os estivadores do Porto de Lisboa manifestam-se ao som dos Xutos.

Publicado por [Rick Dangerous] às 10:18 PM | Comentários (9)

A honra do primeiro-ministro?

"O Porto de Lisboa está paralisado há quatro dias e outros, no resto do país, poderão vir a suspender toda a actividade. Esta é uma consequência da greve decretada pelos estivadores, que lutam contra a criação das plataformas logísticas nas zonas portuárias, dizendo que as mesmas vão contribuir para aumentar o desemprego no sector e que servem apenas para colocar a actividade nas mãos de empresas ligadas ao Governo, nomeadamente a Mota-Engil, do ex-ministro socialista Jorge Coelho. Motivos que os levaram hoje a manifestar-se frente à Assembleia da República.

Ao som de apitos e de petardos, as palavras de ordem visaram, sobretudo, a honra do primeiro-ministro, da secretária de estados dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e de Jorge Coelho, presidente da Mota-Engil."

Público

Publicado por [Rick Dangerous] às 10:02 PM | Comentários (10)

E quando pensávamos ter ultrapassado a era do betão, eis que surge o parlamento trolha

Piropos a Sónia Sanfona marcam final dos trabalhos da Comissão de Inquérito

Publicado por [Chuckie Egg] às 10:34 AM | Comentários (8)

Disparar sobre a pianista

"A pianista Maria João Pires, excelente intérprete de Mozart, renunciou à nacionalidade portuguesa, o que em nada espanta alguns de nós. Talvez seja mais exacto dizer que a situação foi a inversa, e que Portugal já renunciara à pianista. Aliás, durante bastantes anos ela foi subestimada pelos compatriotas, até que a sua consagração discográfica na Alemanha e o êxito obtido em numerosos festivais franceses obrigaram os melómanos portugueses a descobrir que estava ali alguém que não era uma mera artista com mãos pequeninas. Mas que Portugal não se assuste, já que pode empregar com Maria João Pires a receita que aplicou a Camões, enterrado em vala comum, comido pelas minhocas, e para o qual se construiu séculos depois um túmulo vazio no panteon do mosteiro dos Jerónimos. Quando, há alguns anos, o panteon foi transferido para a igreja de Santa Engrácia, as autoridades que zelam sobre os Jerónimos negaram-se a largar mão do túmulo vazio de Camões e os seus concorrentes de Santa Engrácia pensaram, muito logicamente, que se o poeta não estava num lado também não era necessário que estivesse no outro, pelo que agora Camões conta com duas sepulturas rivais, ambas sem ninguém dentro. E porquê parar aqui? O ministro da Cultura propôs que se convertesse Fernando Pessoa num produto de exportação, com mais facilidade ele poderia vender túmulos camonianos no seu país e no estrangeiro. Quanto a Maria João Pires, a solução é evidente: uma perdida, muitas ganhas. Que os empresários portugueses se lembrem de a reproduzir em bonecas insufláveis!"

Passa Palavra

Publicado por [Rick Dangerous] às 12:02 AM | Comentários (4)

julho 07, 2009

Cavalheirismo da esquerda, ou de como transformar um assunto sério numa discussão pouco acima de estúpida

DO: Há matérias em que sou conservador. E uma delas é esta. Não em relação à prostituição, mas em relação à forma como se fala com uma pessoa mais velha, ainda mais se for uma senhora, seja ela quem for. Chame-me reaccionário. Acho que é tão evidente que nem merece muitos mais comentários. Nem a sua idade o desculpa.

CGP: Caro Daniel Oliveira,

Lamento que continue a insistir no mesmo argumento. Eu não sugeri que a senhora se prostituisse, apenas disse que seria mais digno ter-se prostituido para obter financiamento do que ter feito o que fez.

Mas admiro o seu cavalheirismo e respeito pelos mais velhos (que não pelos mais novos, ao que parece). Se calhar é mais de direita do que pensa.

DO:A ideia de que a educação é monopólio da direita faz pouco sentido, Carlos.

Podemos todos ser mais ou menos violentos. Eu sou, como sabe. Mas há umas regras. Vou-lhe dar um exemplo: discordo em quase tudo de Adriano Moreira. Nunca escreveria sobre ele da mesma forma que escrevo sobre uma qualquer outra pessoa muito mais jovem. Porque discordando dele, a sua idade (mas não apenas isso: a sua vida, a sua experiência, a sua postura) inibe-me. Sim, ligo à idade das pessoas, sobretudo quando ela corresponde a um percurso de vida e a muitas provas dadas. O facto de ser uma senhora, mesmo que isto pareça idiota, ajuda mais um pouco. Podia ser violento (note que o facto de ter usado o termo “parasita” só me chocou por, sendo sobre quem é, é apenas um completo absurdo), mas há um limite para o insulto.

CGP:A diferenciação no respeito baseado no género e na idade é coisa de malta conservadora, caro Daniel. Ou estarei enganado?

DO:Está. A diferenciação no respeito baseada na classe social é que é coisa de malta conservadora, pelo menos no sentido que dou à palavra. No outro sentido, serei conservador em algumas coisas.

Publicado por [Chuckie Egg] às 12:01 PM | Comentários (11)

julho 06, 2009

O combate dos economistas

“O director sentir-se-á confortável em comentar dois textos que tiveram tratamento tão desigual no seu jornal?”, pergunta João Miguel Geirinhas Rocha. “Ou ele espera que os leitores comprem dois jornais para terem acesso a todas as notícias? Ou terá José Manuel Fernandes a ideia de que os seus leitores já dispensam as notícias e se contentam com os seus comentários sobre as mesmas? Estaremos condenados a ver o jornalismo substituido por um catecismo?”

Provedor do Leitor (Público)

Publicado por [Rick Dangerous] às 01:50 PM | Comentários (6)

julho 04, 2009

Pino e Lino

Publicado por [Rick Dangerous] às 06:02 PM | Comentários (2)

julho 02, 2009

Passos perdidos #2

Publicado por [Rick Dangerous] às 07:35 PM | Comentários (13)

A noite dos mortos-vivos

Entre as centenas de pessoas que compareceram à apresentação das linhas gerais da candidatura às autárquicas destacavam-se, na primeira fila de lugares sentados, os líderes dos partidos que configuram a coligação: Manuela Ferreira Leite, Paulo Portas, Pedro Quartin Graça e Nuno da Câmara Pereira.

Também nas primeiras filas estavam antigos ministros do Governo PSD-CDS/PP (Bagão Félix, Rui Gomes Silva, José Luís Arnaut, Teresa Caeiro, José Pedro Aguiar Branco, António Monteiro), a bancada parlamentar do CDS/PP, muitos deputados do PSD (Mota Amaral, Miguel Frasquilho, Pedro Duarte, Miguel Almeida), Pedro Passos Coelho, Hermínio Loureiro, Marques Guedes e Miguel Relvas. E não faltaram ainda os artistas que sempre acompanharam Santana Lopes, como Maria José Valério, Vítor Espadinha, João de Carvalho, entre outros. Na tarde em que começou “a dinâmica para que Lisboa volte a ser feliz”, anunciou o speaker, foram ainda lidas duas mensagens, enviadas por Paulo Rangel e por Alexandre Relvas.

Perto das 20h00, já depois da actuação do vocalista dos Pólo Norte (versão acústica do apropriado tema Lisboa, Lisboa) e da projecção de dois filmes (num mostrou-se a obra feita no anterior mandato de Santana; no outro, uma “viagem” pelo estado actual, desde obras paradas ao trânsito), o candidato sintetizou o seu programa para a capital, deixando quase para o fim o apelo a uma “maioria estável” para a câmara e para a Assembleia Municipal.

Salientou as promessas da procura de uma “eficiência energética”, da “eliminação das barreiras arquitectónicas” e da extinção da Sociedade Frente Tejo (“não descansaremos enquanto essa Sociedade não for extinta e os seus poderes devolvidos à câmara”) e, já num clima de pré-campanha, desfiou um rol de críticas ao actual executivo de António Costa. Que “governa sem nexo, com preconceito, com submissão ao Governo e sem verdade”. Quanto às relações com o futuro Governo, e a prenunciar uma eventual vitória do PSD nas legislativas, Santana dirigiu-se a Manuela Ferreira Leite: “Espero ter a oportunidade de lhe dizer que não algumas vezes a partir de Outubro.”

Publicado por [Rick Dangerous] às 03:58 PM | Comentários (3)

Festa COCO BONGO - Tributo a Michael Jackson

Bar Copenhaga (Cais do Sodré)

Sexta ~ 3 de Julho ~ 23h30 às 04h

MALUCOS DO DISCO & IL CRU FANTÁSTICO

aos comandos de uma sala de espelhos

Entrada: 5€ (duas imperiais ou uma bebida branca).

Publicado por [Saboteur] às 11:52 AM | Comentários (3)

julho 01, 2009

Honduras

Publicado por [Rick Dangerous] às 04:14 AM | Comentários (2)

Nós, os Ocidentais?

O futuro é incerto. Muito provavelmente, os detentores do poder engolirão a explosão popular, e o gato, em lugar de cair no precipício, ganhará novamente terra firme. O regime, longe de ser o mesmo que antes, será apenas um governo autoritário e corrompido no meio de outros. Independentemente do desfecho, é importante lembrar que assistimos a um grande acontecimento emancipador que excede o quadro da luta entre liberais pró-ocidentais e integristas anti-ocidentais. Se o nosso pragmatismo cínico faz-nos perder esta capacidade de reconhecer a dimensão emancipadora, então, nós o Ocidentais estamos à beira de entrar numa era pós-democrática, e preparamo-nos para acolher os nossos próprios Ahmadinejad. Os italianos já têm um de seu nome: Berlusconi. Outros esperam a sua vez.

Slavoj Zizek, 5 Dias

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julho 31, 2009

Recordar é viver #2

Publicado por [Rick Dangerous] às 07:45 PM | Comentários (4)

Recordar é viver

Publicado por [Rick Dangerous] às 05:34 PM | Comentários (2)

Santana Lopes Flying circus

Se a visão do próprio já me dava nojo, o site deixa-me genuinamente enjoado. Notem que, apesar do mote da campanha, a coisa roda em ambos os sentidos.

Publicado por [Rick Dangerous] às 04:43 PM | Comentários (2)

E podem crer que eu continuo a agradecer a quem tem a bondade e a possibilidade de fazer o womenageatrois

Roubado ao womenage, inspirado nesta incontornável entrevista.

Publicado por [Chuckie Egg] às 10:10 AM | Comentários (5)

julho 30, 2009

Nike la police

Os mais longos tentáculos do imperialismo estão do lado de Zelaya. Está ganho. Mas a notícia é boa para se ter alguma noção do quão fácil é pagar um golpe de estado. E informa que o cowboy lá da zona impôs um salário mínimo (!!!). Zelaya, aconselha-te com a malta da Juventude Popular ou estás tramado.

Publicado por [Chuckie Egg] às 02:02 PM | Comentários (2)

Tremei

O Party Program fez anos, a Shift voltou à terrinha, os conspiradores e troublemakers reuniram (por falar nisso, já alguém viu o Vidal e o PP no mesmo sítio ao mesmo tempo sem a preciosa ajuda das substâncias ilícitas?i kid you not, they are one and the same).Tudo no mesmo dia. Não demorou muito até as confissões saltarem cá pra fora. Os reis da selva andaram mais mansos no pomar e as figueiras nem queriam acreditar. As paredes do bairro finalmente fazem sentido.

Publicado por [Chuckie Egg] às 11:32 AM | Comentários (2)

julho 28, 2009

É dificil apanhar um mentiroso... mas este vídeo é muito bom

É assim a política moderna: Toda a gente criticou Guterres por não saber dizer o valor de 2% do PIB, mas se ele não tivesse hesitado e tivesse dito qualquer valor naquele momento (desde que grandinho, claro), ninguém daria pela falha.

Alias, passou-se isso há uns tempos, quando Paulo Portas respondeu, sem pestanejar, o preço do pão e o preço do leite a uma pergunta (maldosa) de alguém que o tentava apanhar na curva. Os preços eram bastante distantes da realidade, mas ninguém se importou com isso.

Santana é o mestre dos mestres nesta técnica. O seu “à vontade” é tão grande que se lançou numa tarefa que eu creio ser impossível de concretizar, mesmo ao mais sem-vergonha dos políticos desonestos: Desmentir o estrondoso desastre financeiro da CML durante a sua governação.

Este vídeo vale muito a pena ver. É um vídeo de estudo...

A parte que eu gosto mais é quando Santana puxa de um gráfico para demonstrar que a despesa executada manteve-se mais ou menos idêntica ao longo dos anos e por isso ele não gastou mais. Esquece-se Santana, que o que interessa para verificar os custos não são as despesas executadas (ou pagas), mas sim as despesas totais: As que se pagaram e as que se ficaram a dever, que foram uma grande parte

Publicado por [Saboteur] às 04:32 PM | Comentários (3)

julho 27, 2009

Para celebrar a igualdade, a modernidade e a liberdade

Cocaina e Socialismo.

Publicado por [Party Program] às 11:11 PM | Comentários (3)

julho 24, 2009

Santana continua a somar apoios

Depois da salazarenta é a vez da padralhada.

Publicado por [Saboteur] às 06:22 PM | Comentários (1)

julho 23, 2009

Sempre a achei enjoadinha, mas nunca a pensei uma versão feminina do Michael Jackson

Não gosto de ir à praia.

Há Verões em que detesto. Este é um deles.

Não gosto de apanhar sol. Aguento dois minutos, no máximo, após os quais desfaleço. Sobretudo, acho feio ver uma pele queimada. Tipo torresmo. Uma vez, numa rua do Rio de Janeiro, um negro-negro olhou para mim e disse: "Olha só, toda branquinha, me amarro nessa cor!". Eu também.

Não consigo ler na praia. Há demasiadas conversas à volta. Nem conversar. Há demasiadas pessoas a escutar.

Não gosto da areia colada na pele. (Quando era criança quis imaginar quantos milhões de grãos existiam na praia; vá lá, no punhado que tinha na minha mão).

Não suporto a proximidade com as pessoas da "barraca" do lado. Embora gostasse de dormir dentro da barraca quando era criança, ou seja, no tempo em que se usavam as barracas.

Não aguento ver semi-nuas pessoas que não conheço de lado nenhum. (Não é à toa que não frequento ginásios e muito menos balneários)

Anabela Mota Ribeiro

Publicado por [Rick Dangerous] às 08:52 PM | Comentários (9)

Ar de férias. Argel: Panaf ou a ilusão de uma situação

Chego ao aeroporto de Argel e enquanto procuro o meu amigo um senhor aproxima-se e pergunta-me se eu procurava os Jesuítas. Um outro pergunta-me se eu era a Rosa. A partir desse momento soube que a minha mochila era um indício de estrangeirismo, encontrava-me numa terra de não-turistas.

O caminho que vai do aeroporto ao centro de Argel encontrava-se para o meu regozijo decorado com milhares de bandeiras, três por cada candeeiro. Duas argelinas e uma cubana ao centro. A combinação entre as três resultava numa espécie de Cocktail Molotov tendo em conta o imaginário ainda hoje activo sobre a revolução cubana e a guerra de independência da Argélia contra o jugo colonialista francês.

Procurei saber o objectivo da visita oficial de um dos Castros à Argélia, não obtive resposta. Não cheguei a saber se era Fidel ou Raúl, os jornais nada disseram... A única resposta que obtive foi três dias mais tarde quando uns quantos funcionários retiravam as bandeiras dos candeeiros. Um dentre eles abanava impulsivamente uma das bandeiras cubanas no sentido dos carros que passavam, como se o socialismo de Castro tivesse ganho o aparente socialismo argelino, numa simples partida de xadrês.

Por sorte de amador, a minha estadia inseriu-se optimalmente no II Festival Panafricano (Panaf) de Argel . O primeiro decorreu há 40 anos, em 1969, o terceiro é possível que se realize em 2049, 40 anos depois do segundo, em 2009. Os grandes nomes dos palcos africanos estavam presentes, descobri Ismael Lo, dançei ao ritmo de Salif Keita, aplaudi o som de Manu Dibango e entrei em orgasmo colectivo com o resto do público no concerto de Cheb khaled! Assisti pela primeira e talvez a minha última vez a uma peça de teatro vinda da Guiné Conacry.

Conheci as salas de cinema argelinas, com os comentários em directo dos espectadores e o choro das crianças presentes na sala. Diria destas sessões um espectáculo interactivo, uma nova abordagem para mim das sessões cinematográficas. Só faltou o fumo dos cigarros que presenciei um dia num festival de cinema em Marrakesh... J’adore. A capacidade de abstração do que se passa na sala é assim uma pista sobre se o filme é horrível, mau, bom ou exelente. Limitei-me ao cinema clássico árabe... Vi “Alexandrie, pourquoi?” de Youssef Chahine (Egipto), “Aziza” de Abdellatif Ben Ammar (Tunísia) e « Chronique des années de Braise » de Mohamed Lakhedar-Hamine (Argélia). Este último trata da guerra pela independência da Argélia fora das grandes cidades, uma descoberta para mim uma vez que as minhas referências sobre a guerra limitavam-se à “Bataille d’Alger”. Quando o personagem principal enfrenta fisicamente o carrasco francês ouço repentinamente uma voz atrás de mim que diz: “C’est magnífique!”.

E se a guerra de independência e os seus martíres é ainda bem presente no espírito de todos os argelinos, alimentada continuamente pela instituição FLN (Front de Libération National), uma outra guerra entra nos costumes de uma margem da sociedade, nomeadamente aquela com quem tive oportunidade de trocar duas ou três palavras. O terror islâmico paira no ar. É deste tema que a curta metragem de Khaled Benaïssa (“Sektou” 2009) desenvolve num esquema onírico. No debate final sobre esta mesma curta, o realizador cita o seu avô para responder a uma das questões do público: “On s’est débarrassé du colonialisme francês, ce n’est pas toi (mouvement islamique) qui va me coloniser à nouveau”.

Entre os actos desta grandiosa festa panafricana, não me foi difícil ouvir o que atrás dela se diz, contesta e gangrena. Tal como no Euro 2004 em Portugal, os meios investidos no Panaf parecem não ser justificados perante as condições de vida às quais uma grande parte da população argelina se submete. No entanto, eu diria que mais vale financiar a gratuitidade de espectáculos artísticos de qualidade com o dinheiro do petróleo que estádios de futebol com o dinheiro dos impostos. Noutros modos, disse-me uma rapariga: “pois de facto prefiro um bom concerto à construcção de uma mesquita com um orçamento desmesurado”. Em consequência: Estádio = Mesquita! O que é que é mais alienatório? Um espectáculo de dança tribal do sul do Niger, um jogo de futebol entre a Argélia e o Egipto ou uma missa dada pelo padre António em Tarouca? Simmmm... os gostos não se discutem.

Mas, as críticas vão muito mais além do que estas discussões impulsivas. A evolução da sociedade argelina em 40 anos é o tema que emerge a partir do momento que se fala do contexto socio-político no qual os dois festivais se inserem. Em 1969 a Argélia era o território onde se encontravam vários revolucionários africanos para organizar a luta pela independência de países ainda sob o jugo colonialista, entre outros Amílcar Cabral. Embora num Estado fechado e dictatorial, Boumediene conseguira criar o seu grupo de fans através do seu modelo económico terceiro-mondista. O Panaf 69 inscreveu-se assim, segundo alguns, num clima de abertura ao “outro” e de curiosidade intelectual por culturas diferentes, a festa fazia-se em todos os cantos de rua. Não estava presente no Panaf 69 para o confirmar ou infirmar, no entanto, no Panaf 09 foram assinalados alguns actos agressivos contra as vestimentas “demasiado” ligeiras de certas dançarinas africanas. Foi com esta notícia no jornal que cheguei a Argel. A apreensão de ver repetir actos desta natureza foi o ganha pão da segurança do festival. Paradoxal é assim o Estado de um país que organiza um Festival Panafricano mas que paralelamente deixa florescer no seu antro e às suas custas e costas a intolerância religiosa contra o “outro” diferente. Sobre isto, sim, posso testemunhar em 2009.

Num outro âmbito ainda, o dos poetas castrados na Argélia, tive a oportunidade de acompanhar Mustafa Benfodil numa acção político-cultural de oposição. Autor de alguns romances como “Clandestinoplis”, “Archéologie du chaos amoureux”, entre outros, Mustafa é também autor de peças de teatro, a última delas chamada “Les Borgnes ou le colonialisme intérieur brut”. Enquanto no estrangeiro esta peça é encenada, na Argélia é censurada. Mustafa decidiu assim convidar-se a si próprio ao Panaf, começando um movimento chamado “pièces détachées – lectures sauvages”. Este movimento consiste em fazer leituras de extratos da peça “les Borgnes” em lugares públicos sem autorização. Nesta primeira representação que assisti fomos presenteados com o Manifesto do Chkoupisme, que traduzido em português daria o Manifesto do foda-se, ou seja, do fodismo.

Mais do que em Damasco, Nablouse ou em Fez, senti-me completamente perdida em Argel. As fronteiras sociais não são explícitas mas implícitas, não as conhecendo corremos o risco de as ultrapassar e acarretar com as consequências. Senti-me mulher como num balneário de homens, senti-me estrangeira como no Bronx. Há muito que me deixei de orientalismos, não procurei esse oriente dos quadros, sabia que não o ia encontrar. Não obstante, assumo, que compreender certas conversas na medida em que o francês encontra-se incrustado na linguagem dos habitantes de Argel pareceu-me algo estranho. Aprendi uma lição....Constatar que o colonialismo deixou as suas marcas culturais é uma necessidade, aceitar que as sociedades colonizadas outrora se desenvolvem com base nesse passado é outra necessidade, reconhecer e sobretudo RECONHECER que essas mesmas sociedades podem inventar novas formas de linguagem é uma evidência e uma urgência.

Em todos os cantos de Argel fui obrigada a digerir a frase avassaladora: “l’Etat de droit commence dans la police”, para relativizar a coisa, quando cheguei a Marselha engoli em seco um grande mural que afirmava: “Christ est mort pour nos pêchés”. Poucas são as palavras que ouvi de optimismo em relação ao futuro da Argélia, mas guardarei na minha memória os belos momentos que passei com os jovens com quem tive oportunidade de passar algum tempo. Guardarei na memória que falar da kabilia na Argélia não é a mesma coisa que falar do Curdistão na Turquia, encontrei assim facilmente Aït Menguelet numa loja de Argel. Nunca esquecerei a dança harmoniosa dos arrumadores voluntaristas de carros em toda a cidade. Sorri como nunca com o humor argelino.

Publicado por [Shift] às 06:30 PM | Comentários (7)

O futebol é um desporto de combate

É conhecida a minha propensão hooliganesca para comportamentos violentos, inutilmente disfarçados de motivações políticas. É com muito gosto, por isso, que saúdo os nossos campeões nacionais de júniores 2008-2009.

Queria expressar um agradecimento especial aos AC/DC por, com o seu concerto que destruiu o relvado de Alvalade, terem contribuído para a realização do último jogo em Alcochete, tornando assim possível a batalha campal que decidiu o título. A jornalista Carina Bento, da Benfica TV, relata com toda a isenção o que se passou naquela tarde em Alcochete.

Campeonatos ganhos «à pedrada» têm um gostinho ainda melhor. Bettencourt devia beber uma água das pedras, para digerir melhor um ano sem qualquer título para a melhor escola de formação do mundo. Para o ano há mais.

Publicado por [Rick Dangerous] às 05:46 PM | Comentários (8)

julho 22, 2009

Afirma Pereira

Publicado por [Rick Dangerous] às 05:56 PM | Comentários (1)

Por entre as gotas da chuva...

Ontem Arlindo de Carvalho apareceu pela primeira vez ligado às falcatruas do BPN. Hoje, soube-se que Dias Loureiro é acusado de ter “recebido luvas”. O estado-maior cavaquista está metido no pântano. O próprio Cavaco andou a comprar acções em nome dele e da filha e a vender pelo dobro sem que ninguém desse por isso

No entanto, para o comum dos telespectadores e leitores de jornais, o que fica do caso BPN são sobretudo as falhas da supervisão e a arrogância do Governador do Banco de Portugal.

A direita pura e dura, os novos-milionários que fizeram fortuna graças ao cavaquismo, conseguiram apesar de tudo sair relativamente ilesos até agora... Como e porque é que se dá este fenómeno extraordinário?

Publicado por [Saboteur] às 02:36 PM | Comentários (3)

julho 21, 2009

Jornalismo acamado

"Cerca de duas dezenas de jornalistas conhecem agora em detalhe a orgânica e o funcionamento da PSP, depois de terem sido convidados a fazerem o primeiro Curso Avançado de Segurança Interna, promovido por aquela força de segurança.

Nas 40 horas de formação, os jornalistas experimentaram a carreira de tiro do Instituto Superior de Ciências Policiais, em Alcântara, Lisboa, e assistiram a acções de fiscalização rodoviária. Houve ainda tempo para reflectir sobre armas e explosivos, policiamento de grandes eventos ou segurança privada, conta o i.

O exercício final, na Unidade Especial de Polícia, em Belas, passou pela simulação de um assalto a um banco de que resultou o sequestro de quatro reféns num autocarro. Este foi também um jogo de teatro: os jornalistas assumiram os papéis de polícias, negociadores, assaltantes e reféns. Tudo em favor da proximidade e da compreensão entre as duas classes profissionais."

A Bola

Publicado por [Rick Dangerous] às 07:31 PM | Comentários (2)

Almada na margem certa

Só mesmo num país de grunhos, em que abundam grunhos na política, na Academia, na jornalismo e nas empresas é que uma associação de comerciantes se pode vir queixar da pedonalização de uma rua no centro da cidade (que nem pedonalizada é, visto que tem inúmeras excepções), dizendo que esta foi má para o negócio.

Os comerciantes têm visto o negócio diminuir durante o ano de 2009 e apesar de ouvirem falar da maior crise económica mundial desde a grande depressão, acham que a culpa é da falta de popós a passarem-lhes em frente à loja.

Rua Augusta em Lisboa. Tornou-se num deserto depois da sua pedonalização. Ao lado, na rua da Prata, o comércio floresce.

Publicado por [Saboteur] às 07:18 PM | Comentários (12)

A irresistível ascensão de José Sócrates

Publicado por [Rick Dangerous] às 06:33 PM | Comentários (0)

julho 20, 2009

Argel... Ontem... Festival Panafricano...

Grande momento! O rei do Raï :

Publicado por [Shift] às 02:22 PM | Comentários (1)

julho 17, 2009

dim dom dim, PRÓXIMA ESTAÇÃO: ENTRECAMPOS, HÁ CORRESPONDÊNCIA COM A CARRIS, AHHHHHHHHH

Venho aqui protestar contra uma coisa muito mais importante que uma usurpação de uma frase pública numa parede pública. Venho aqui porque pela terceira ou quarta vez ou mais entrei na estação de metro do Saldanha e parecia ter entrado num cenário pós atentado. Uma nuvem de pó de cimento, o ar rarefeito e muita gente resignada, porque isto de milhares de pessoas entrarem numa estação de metro e respirarem cimento e merdas tóxicas afinal é muito menos grave que "a pandemia". Atentados à saúde pública em pleno centro de Lisboa é coisa comum, já se sabe, basta andar na rua em hora de ponta e respirar aquela mistura nauseante de poeiras e gases lacrimogénios para perceber que, descontando as tabaqueiras (ainda devem ser das mais preocupadas) está-se tudo cagando para o estado dos pulmões dos concidadões.

Mas, afinal, o que é que custa fecharem a merda da estação enquanto há obras destas? Dou por mim a recordar uns amigos portugueses que, no metro de Paris, se espantaram agradavelmente com as etiquetas que anunciavam as datas de encerramento e reabertura de estações para obras de renovação. Alguém sabe quando acabam as obras do Saldanha/S.Sebastião? Nem o empreiteiro, quanto mais o Tozé e a Maria que vão trabalhar todos os dias de metro, muito bem educadinhos para a resignação nacional-salazarenta em que este país marina há demasiado tempo.

Bom, preenchi a reclamação (que mais pode um gajo fazer? greve de fome? ameaçá-los com uma arma?) e, moral da história, ainda vou ter que pagar o selo. E agora, envio a reclamação para quem? Para o metropolitano? Para a inspecção-geral do ambiente? Para o António Costa? Para quem, senhores?

A próxima reclamação já tem destinatário - o metropolitano de Lisboa e a inspecção do ruído (se não há, devia existir) pelos atentados repetidos à minha capacidade auditiva. Já decidi deixar de ouvir o MP3 no metro: não vale mesmo a pena, com toda a chiadeira cavernícola que aquela merda emite, mais as badaladas de meia noite cada vez que se aproxima uma estação acompanhadas por uma gaja de voz maviosa em plena gritaria e desvario. Quem é que consegue ouvir o Serafim Saudade nos auriculares? Não dá. E isto para não falar da chupeta chungo-noticioso-publicitária que temos que gramar naqueles plasmas novo-ricos desta exemplar empresa pública... Uns badalhocos, isso sim.

PS: Às almas mais caridosas declaro saber como se escreve correctamente a palavra mal escrita.

Publicado por [Renegade] às 11:19 PM | Comentários (13)

Para Saviola

Publicado por [Rick Dangerous] às 07:32 PM | Comentários (2)

Juntar forças para consolidar

Publicado por [Rick Dangerous] às 05:28 PM | Comentários (12)

Naquele engano de alma, ledo e cego, que a Fortuna não deixa durar muito

Estudante e tresloucado. É astrólogo amador (2 euros a consulta num apartamento do Intendente) e parece que é mesmo de outro planeta. Há tempos protagonizou o maior episódio de colagem de poemas da história da FCSH e arredores. Segundo as nossas fontes, foi entrevistado 784 vezes e teve direito a televisão. Por causa de uma Inês da qual queria ser cavaleiro. Sem cavalo, fazia chegar-se à FCSH de patins. Constou-nos que já tem viatura prórpria. Assume um jeito de Marialva a pender para a canalhice. Explodia RGA's com os seus discursos delirantes e a esplanada amarela era o seu habitat natural. Desde que saiu um ofício a limitar as colagens tem aparecido menos. No entanto, chegou-nos em primeira mão que a seguir à FCSH será o Cristo Rei. Parece que a Diocese de Lisboa já deu luz verde à inicativa.

Publicado por [Rick Dangerous] às 05:07 PM | Comentários (11)

Filipa Vacondeus ao SOL

Gosta de Política?

Muito. Desde pequena que comecei a ouvir falar de política. O meu pai era monárquico ferranho e nós fomos educados nessa linha, mas sem sermos obrigados a segui-la. Lá em casa ninguém era salazarista, muito embora hoje reconheça que Salazar faz muita falta em muitas coisas

Em quê?

Em honestidade, em palavra... O grande defeito de Salazar fo ter-se metido dentro de casa e não saber o que se passava à sua volta (...) Mas foi um homem profundamente sério...

É possivel valorizar a honestidade e a seriedade de um governante quando tínhamos uma polícia política que prendia e troturava?

Vamos pôr as coisas de forma muito clara: A polícia ´política só fazia isso a pessoas do Partido Comunista, que era o papão do regime.

(...)

Santana arrisca-se a levar o seu voto?

Sim.

Publicado por [Saboteur] às 02:54 PM | Comentários (18)

julho 16, 2009

Esse mambo do xilofone é bué da fixe

Publicado por [Rick Dangerous] às 06:19 PM | Comentários (14)

Um tiro no porta-aviões

Como se querer ver-se livre do regime islâmico, ver-se livre da tirania religiosa, do apartheid de género, da opressão, da pobreza e da corrupção fossem à partida aspirações do Ocidente, e não aspirações de toda a Humanidade. Como se o povo do Irão, as mulheres do Irão, não soubessem distinguir sozinhos entre ditadura e liberdade, entre discriminação e igualdade, entre brutalidade e respeito humano. Como se, mesmo que se tratasse de “valores ocidentais”, tal facto lhes tirasse a validade e a premência. [...]

A História agora repete-se. Como sempre, com medo de mudanças radicais que possam levar a esquerda ao poder, a máquina de fabricar opinião dos médias [da mídia] está a dizer metade da verdade. As suas “análises aprofundadas” são totalmente inofensivas. Talvez alguns jornalistas sejam capazes de ver alguma coisa à superfície, mas na generalidade existe um plano deliberado para censurar a esquerda, para esconder as aspirações profundas e as exigências do povo. Um “líder moderado” é o máximo a que estão dispostos a dar voz. [...]

Interpretaram erradamente a realidade. Não conseguiram perceber que há um estado psicológico colectivo diferente, um ambiente diferente. Não viram, ou não perceberam, que os tempos estão a mudar. Desta vez, a disposição das pessoas é muito diferente. Aparentemente, as pessoas não estão dispostas a recuar. Não se trata necessariamente de uma decisão consciente ou expressa. Este ambiente de desafio foi em grande parte criado por uma mudança profunda do ambiente social e da psicologia colectiva do povo. A situação parece ter atingido um ponto de não-retorno.[...]

Os manifestantes já gritam “Abaixo a República Islâmica”. Vêm à tona, nas ruas, sem censura, os seus sentimentos profundos. Há notícias e até pequenos vídeos de mulheres sem véu, vestidas com trajes não-islâmicos, em algumas zonas da cidade. Uma característica importante deste movimento de protesto é o facto de não ser organizado ou dirigido pelos que clamam serem seus líderes, ou como tais são identificados pelos médias [pela mídia]. Há um carácter espontâneo. O que vemos, não apenas nas ruas de Teerão mas também noutras grandes cidades, mais se assemelha a um levantamento. O regime islâmico parece ter entrado numa fase em que, sejam quais forem a sua táctica e as suas cambiantes, só conseguirá aproximar-se do seu termo. Isto é o princípio do fim de um dos regimes políticos mais brutais e odiosos do século XX. O seu derrube terá importantes repercussões no Islão político médio-oriental. As mulheres do Irão, como certamente toda a região, farão tudo para conseguir ganhos a partir destes acontecimentos.

Azar Majedi, Passa Palavra

Publicado por [Rick Dangerous] às 06:06 PM | Comentários (4)

Está tudo à rasca

Cagado de medo de perder a presidência da Câmara para o Santana – quem não teria? – Costa abriu-se todo para Roseta.

Não sei se ficou em melhores condições de ganhar. Será que há muitas pessoas que votariam Roseta, numa situação como esta, e vão agora votar Costa, porque ela é o nº2 da lista? Talvez algumas mas creio que a maioria não quer mesmo votar PS e acabará por votar BE, PCP ou abster-se. Costa terá mais 2% ou 3% de votos que podem ser decisivos, é certo, mas a que custo?

Roseta é boa com a comunicação social, até pode dar uma boa vereadora da oposição ao Santana, mas com pelouros? A gerir uma Direcção Municipal? E Nunes da Silva, suposto nº8? Vai-nos sair o Nunes da Silva da mobilidade sustentável ou o do ACP?

Roseta tem boa imprensa, mas dificuldade em andar de bicla

Publicado por [Saboteur] às 04:48 PM | Comentários (4)

julho 15, 2009

Ui! Já fizeram santanada!

O PSD viabilizou por engano na Assembleia Municipal de Lisboa o Plano de Urbanização da Avenida da Liberdade e Zonas Envolventes (PUALZE), que pretendia chumbar, reconheceu, esta terça-feira, o líder da bancada social-democrata.

Publicado por [Saboteur] às 02:04 PM | Comentários (2)

julho 14, 2009

Pedro Santana Lopes procura Inês

"Meu querido amigo:

Soube, através do meu staff de candidatura, da situação insólita e injusta pela qual está a passar.

Insólita, porque um teatro camarário deveria apoiar jovens artistas e criadores e não desprezá-los enquanto se serve do seu trabalho - pois independentemente de argumentos jurídicos, há questões éticas que não se podem ignorar.

Injusta, enfim, porque o seu trabalho merecia reconhecimento e não usurpação.

Pedro: Conte comigo para o que der e vier, pois bem sabe como muito aprecio o que tem feito pelos corações dos lisboetas e pela cidade de Lisboa"

Pedro Santana Lopes

Publicado por [Rick Dangerous] às 10:22 PM | Comentários (9)

Hoje não há L.U.A.R. - Morreu o Palma Inácio

Morreu um dos nossos.

1922-2009

Publicado por [POKE] às 10:05 PM | Comentários (12)

julho 10, 2009

Comer e chorar por mais

Os trabalhadores de empresas apoiadas por Manuel Pinho enquanto ministro da Economia não quiseram faltar à despedida do governante, a qual decorreu no sábado no restaurante Solar dos Presuntos, em Lisboa.

Num ambiente de brindes e palmas, António Chora, responsável da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, afirmou que "o ministro fez muito pela indústria do País"

Ao DN, Manuel Pinho apenas revelou que vai de férias. "Vou para os Estados Unidos na terça-feira", afirmou o governante, que está visivelmente abatido com todos os acontecimentos dos últimos dias.

Publicado por [Rick Dangerous] às 05:03 PM | Comentários (12)

julho 08, 2009

Working class heroes

Cristiano Ronaldo é apresentado no Bernabéu ao som dos Xutos. Os estivadores do Porto de Lisboa manifestam-se ao som dos Xutos.

Publicado por [Rick Dangerous] às 10:18 PM | Comentários (9)

A honra do primeiro-ministro?

"O Porto de Lisboa está paralisado há quatro dias e outros, no resto do país, poderão vir a suspender toda a actividade. Esta é uma consequência da greve decretada pelos estivadores, que lutam contra a criação das plataformas logísticas nas zonas portuárias, dizendo que as mesmas vão contribuir para aumentar o desemprego no sector e que servem apenas para colocar a actividade nas mãos de empresas ligadas ao Governo, nomeadamente a Mota-Engil, do ex-ministro socialista Jorge Coelho. Motivos que os levaram hoje a manifestar-se frente à Assembleia da República.

Ao som de apitos e de petardos, as palavras de ordem visaram, sobretudo, a honra do primeiro-ministro, da secretária de estados dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e de Jorge Coelho, presidente da Mota-Engil."

Público

Publicado por [Rick Dangerous] às 10:02 PM | Comentários (10)

E quando pensávamos ter ultrapassado a era do betão, eis que surge o parlamento trolha

Piropos a Sónia Sanfona marcam final dos trabalhos da Comissão de Inquérito

Publicado por [Chuckie Egg] às 10:34 AM | Comentários (8)

Disparar sobre a pianista

"A pianista Maria João Pires, excelente intérprete de Mozart, renunciou à nacionalidade portuguesa, o que em nada espanta alguns de nós. Talvez seja mais exacto dizer que a situação foi a inversa, e que Portugal já renunciara à pianista. Aliás, durante bastantes anos ela foi subestimada pelos compatriotas, até que a sua consagração discográfica na Alemanha e o êxito obtido em numerosos festivais franceses obrigaram os melómanos portugueses a descobrir que estava ali alguém que não era uma mera artista com mãos pequeninas. Mas que Portugal não se assuste, já que pode empregar com Maria João Pires a receita que aplicou a Camões, enterrado em vala comum, comido pelas minhocas, e para o qual se construiu séculos depois um túmulo vazio no panteon do mosteiro dos Jerónimos. Quando, há alguns anos, o panteon foi transferido para a igreja de Santa Engrácia, as autoridades que zelam sobre os Jerónimos negaram-se a largar mão do túmulo vazio de Camões e os seus concorrentes de Santa Engrácia pensaram, muito logicamente, que se o poeta não estava num lado também não era necessário que estivesse no outro, pelo que agora Camões conta com duas sepulturas rivais, ambas sem ninguém dentro. E porquê parar aqui? O ministro da Cultura propôs que se convertesse Fernando Pessoa num produto de exportação, com mais facilidade ele poderia vender túmulos camonianos no seu país e no estrangeiro. Quanto a Maria João Pires, a solução é evidente: uma perdida, muitas ganhas. Que os empresários portugueses se lembrem de a reproduzir em bonecas insufláveis!"

Passa Palavra

Publicado por [Rick Dangerous] às 12:02 AM | Comentários (4)

julho 07, 2009

Cavalheirismo da esquerda, ou de como transformar um assunto sério numa discussão pouco acima de estúpida

DO: Há matérias em que sou conservador. E uma delas é esta. Não em relação à prostituição, mas em relação à forma como se fala com uma pessoa mais velha, ainda mais se for uma senhora, seja ela quem for. Chame-me reaccionário. Acho que é tão evidente que nem merece muitos mais comentários. Nem a sua idade o desculpa.

CGP: Caro Daniel Oliveira,

Lamento que continue a insistir no mesmo argumento. Eu não sugeri que a senhora se prostituisse, apenas disse que seria mais digno ter-se prostituido para obter financiamento do que ter feito o que fez.

Mas admiro o seu cavalheirismo e respeito pelos mais velhos (que não pelos mais novos, ao que parece). Se calhar é mais de direita do que pensa.

DO:A ideia de que a educação é monopólio da direita faz pouco sentido, Carlos.

Podemos todos ser mais ou menos violentos. Eu sou, como sabe. Mas há umas regras. Vou-lhe dar um exemplo: discordo em quase tudo de Adriano Moreira. Nunca escreveria sobre ele da mesma forma que escrevo sobre uma qualquer outra pessoa muito mais jovem. Porque discordando dele, a sua idade (mas não apenas isso: a sua vida, a sua experiência, a sua postura) inibe-me. Sim, ligo à idade das pessoas, sobretudo quando ela corresponde a um percurso de vida e a muitas provas dadas. O facto de ser uma senhora, mesmo que isto pareça idiota, ajuda mais um pouco. Podia ser violento (note que o facto de ter usado o termo “parasita” só me chocou por, sendo sobre quem é, é apenas um completo absurdo), mas há um limite para o insulto.

CGP:A diferenciação no respeito baseado no género e na idade é coisa de malta conservadora, caro Daniel. Ou estarei enganado?

DO:Está. A diferenciação no respeito baseada na classe social é que é coisa de malta conservadora, pelo menos no sentido que dou à palavra. No outro sentido, serei conservador em algumas coisas.

Publicado por [Chuckie Egg] às 12:01 PM | Comentários (11)

julho 06, 2009

O combate dos economistas

“O director sentir-se-á confortável em comentar dois textos que tiveram tratamento tão desigual no seu jornal?”, pergunta João Miguel Geirinhas Rocha. “Ou ele espera que os leitores comprem dois jornais para terem acesso a todas as notícias? Ou terá José Manuel Fernandes a ideia de que os seus leitores já dispensam as notícias e se contentam com os seus comentários sobre as mesmas? Estaremos condenados a ver o jornalismo substituido por um catecismo?”

Provedor do Leitor (Público)

Publicado por [Rick Dangerous] às 01:50 PM | Comentários (6)

julho 04, 2009

Pino e Lino

Publicado por [Rick Dangerous] às 06:02 PM | Comentários (2)

julho 02, 2009

Passos perdidos #2

Publicado por [Rick Dangerous] às 07:35 PM | Comentários (13)

A noite dos mortos-vivos

Entre as centenas de pessoas que compareceram à apresentação das linhas gerais da candidatura às autárquicas destacavam-se, na primeira fila de lugares sentados, os líderes dos partidos que configuram a coligação: Manuela Ferreira Leite, Paulo Portas, Pedro Quartin Graça e Nuno da Câmara Pereira.

Também nas primeiras filas estavam antigos ministros do Governo PSD-CDS/PP (Bagão Félix, Rui Gomes Silva, José Luís Arnaut, Teresa Caeiro, José Pedro Aguiar Branco, António Monteiro), a bancada parlamentar do CDS/PP, muitos deputados do PSD (Mota Amaral, Miguel Frasquilho, Pedro Duarte, Miguel Almeida), Pedro Passos Coelho, Hermínio Loureiro, Marques Guedes e Miguel Relvas. E não faltaram ainda os artistas que sempre acompanharam Santana Lopes, como Maria José Valério, Vítor Espadinha, João de Carvalho, entre outros. Na tarde em que começou “a dinâmica para que Lisboa volte a ser feliz”, anunciou o speaker, foram ainda lidas duas mensagens, enviadas por Paulo Rangel e por Alexandre Relvas.

Perto das 20h00, já depois da actuação do vocalista dos Pólo Norte (versão acústica do apropriado tema Lisboa, Lisboa) e da projecção de dois filmes (num mostrou-se a obra feita no anterior mandato de Santana; no outro, uma “viagem” pelo estado actual, desde obras paradas ao trânsito), o candidato sintetizou o seu programa para a capital, deixando quase para o fim o apelo a uma “maioria estável” para a câmara e para a Assembleia Municipal.

Salientou as promessas da procura de uma “eficiência energética”, da “eliminação das barreiras arquitectónicas” e da extinção da Sociedade Frente Tejo (“não descansaremos enquanto essa Sociedade não for extinta e os seus poderes devolvidos à câmara”) e, já num clima de pré-campanha, desfiou um rol de críticas ao actual executivo de António Costa. Que “governa sem nexo, com preconceito, com submissão ao Governo e sem verdade”. Quanto às relações com o futuro Governo, e a prenunciar uma eventual vitória do PSD nas legislativas, Santana dirigiu-se a Manuela Ferreira Leite: “Espero ter a oportunidade de lhe dizer que não algumas vezes a partir de Outubro.”

Publicado por [Rick Dangerous] às 03:58 PM | Comentários (3)

Festa COCO BONGO - Tributo a Michael Jackson

Bar Copenhaga (Cais do Sodré)

Sexta ~ 3 de Julho ~ 23h30 às 04h

MALUCOS DO DISCO & IL CRU FANTÁSTICO

aos comandos de uma sala de espelhos

Entrada: 5€ (duas imperiais ou uma bebida branca).

Publicado por [Saboteur] às 11:52 AM | Comentários (3)

julho 01, 2009

Honduras

Publicado por [Rick Dangerous] às 04:14 AM | Comentários (2)

Nós, os Ocidentais?

O futuro é incerto. Muito provavelmente, os detentores do poder engolirão a explosão popular, e o gato, em lugar de cair no precipício, ganhará novamente terra firme. O regime, longe de ser o mesmo que antes, será apenas um governo autoritário e corrompido no meio de outros. Independentemente do desfecho, é importante lembrar que assistimos a um grande acontecimento emancipador que excede o quadro da luta entre liberais pró-ocidentais e integristas anti-ocidentais. Se o nosso pragmatismo cínico faz-nos perder esta capacidade de reconhecer a dimensão emancipadora, então, nós o Ocidentais estamos à beira de entrar numa era pós-democrática, e preparamo-nos para acolher os nossos próprios Ahmadinejad. Os italianos já têm um de seu nome: Berlusconi. Outros esperam a sua vez.

Slavoj Zizek, 5 Dias

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