O Vent(ilha)dor: O regresso do progressivo ou o progresso regressivo?

01-07-2011
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Não sei.O que sei é que, ao ver ontem na RTP-Açores, a eterna dupla política de Costa Neves e Mota Amaral, sob um cartaz da "Autonomia Progressiva," debitando banalidades sobre um Estatuto que "nos abre e não nos fecha"e outras maravilhas que tais, senti um incontrolável impulso de regresso ao passado.Foi o que fiz, via google.Não fui muito longe, podem dizer.É verdade.Fiquei-me por um "Povo Livre" de 2001 e um "Anjo Mudo" de 2005.Mas quem tiver "ganas" de regressão mais profunda nesse anacrónico passado pode explorar outras vias e tentar ressuscitar outros fantasmas.Para mim, estes me bastam.Permito-me, Senhor Reitor, citar V. Exa. quando na cerimónia de comemoração do dia da Região Autónoma dos Açores, nesta mesma Universidade, em 2003, disse: "Não falemos mais em "autonomia progressiva", uma expressão que gerou desconfiança na comunidade portuguesa. Não falemos mais em "autonomia tranquila", uma expressão que significa uma capitulação desnecessária. Não vale a pena falar de "nova autonomia", porque importa que ela tenha raízes bem antigas. Não vale a pena falar de "autonomia cooperativa", porque a cooperação tem de ser uma característica intrínseca de todo o processo autonómico. Esforcemo-nos, tão só, para que a autonomia seja sempre Regional - de todas as ilhas sem excepção - seja sempre Constitucional, isto é que seja inscrita no texto regulador da nossa vida colectiva".Acompanho-o neste desafio.ANJO MUDO: 02/01/2005 - 03/01/2005(via Google)


Não sei.O que sei é que, ao ver ontem na RTP-Açores, a eterna dupla política de Costa Neves e Mota Amaral, sob um cartaz da "Autonomia Progressiva," debitando banalidades sobre um Estatuto que "nos abre e não nos fecha"e outras maravilhas que tais, senti um incontrolável impulso de regresso ao passado.Foi o que fiz, via google.Não fui muito longe, podem dizer.É verdade.Fiquei-me por um "Povo Livre" de 2001 e um "Anjo Mudo" de 2005.Mas quem tiver "ganas" de regressão mais profunda nesse anacrónico passado pode explorar outras vias e tentar ressuscitar outros fantasmas.Para mim, estes me bastam.Permito-me, Senhor Reitor, citar V. Exa. quando na cerimónia de comemoração do dia da Região Autónoma dos Açores, nesta mesma Universidade, em 2003, disse: "Não falemos mais em "autonomia progressiva", uma expressão que gerou desconfiança na comunidade portuguesa. Não falemos mais em "autonomia tranquila", uma expressão que significa uma capitulação desnecessária. Não vale a pena falar de "nova autonomia", porque importa que ela tenha raízes bem antigas. Não vale a pena falar de "autonomia cooperativa", porque a cooperação tem de ser uma característica intrínseca de todo o processo autonómico. Esforcemo-nos, tão só, para que a autonomia seja sempre Regional - de todas as ilhas sem excepção - seja sempre Constitucional, isto é que seja inscrita no texto regulador da nossa vida colectiva".Acompanho-o neste desafio.ANJO MUDO: 02/01/2005 - 03/01/2005(via Google)

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