Mulheres de Atenas: César sucede a César

22-01-2012
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Bom dia!Que felicidade têm obrigação de sentir os Açorianos. Alegria quase comparável à que sente a Cristandade quando sai o fumo branco da chaminé da Capela Sistina indicando que o Colégio Episcopal encontrou consenso na eleição de um novo sucessor de Pedro.Pois é o que vos digo, já há sucessor para César. Depois de muito ponderar, de muito contactar as cúpulas partidárias no continente César, finalmente, decide suceder a César. Mas estranhamente César não afirma no seu discurso de fumo branco que as cúpulas partidárias continentais estão solidárias com César mas que, e passo a citar o Açoriano Oriental “Por último, com esta candidatura a um novo mandato à liderança do partido na região, Carlos César pretende ajudar José Sócrates a vencer as legislativas de 2009 e reforçar a influência do PS/Açores nas autarquias do arquipélago.” Portanto César está solidário e apoia Sócrates e não o contrário. E eu que quando César foi a Lisboa pensava que ele tinha ido pôr-se em bicos de pés negociar, exigir solidariedade por parte de quem gere os nossos impostos de forma a que passem a ficar na região quantias mais significativas a bem do desenvolvimento.E por falar em desenvolvimento, é este o desabafo de um amigo ao conversarmos sobre o anúncio da terceira recandidatura de César: “Esse César, é o tal que acha que o desenvolvimento dos Açores, passa por uma marina na Graciosa, um campo de golfe em Santa Maria e as Portas do Mar em Ponta Delgada. Um escândalo!O que ele fez foi apenas colocar os milhões que lhe entraram de Bruxelas, numas estradinhas e outras obras de betão. Por que se ele não o tivesse feito, seria bem pior, por que lhe iam perguntar para onde tinha ido o dinheiro.”Continuando a citar o Açoriano Oriental “Segundo disse, o primeiro objectivo passa pela renovação programática do partido, enquanto que o segundo consiste na “renovação dos recursos humanos que envolvem a direcção e gestão do PS/Açores e ao nível governativo”.O terceiro propósito de Carlos César é “vencer as eleições regionais” de Outubro para o Parlamento açoriano.Com conjugação destes objectivos, o líder dos socialistas açorianos, que chefia o Governo Regional desde 1996, pretende acentuar o “esforço e contributo para o desenvolvimento dos Açores”.“Os próximos meses serão, por isso, de grande preocupação, no sentido de uma reflexão sobre os problemas dos Açores, as suas mais-valias e sobre aquilo que é preciso fazer melhor, com um grande envolvimento social”, afirmou”Temos que concluir, mediante este último parágrafo que os Açores tem problemas, ou melhor, que César reconhece que os Açores têm problemas e que é preciso fazer melhor, eu acrescento que é preciso fazer muito melhor, mas mesmo muito melhor, mas, pelo trabalho realizado, até agora, pelo governo de César desconfio que ainda não será desta vez.Claro que por mais que César faça renovações programáticas e de recursos humanos não alterará a visão que o PS Açores tem da região, nem a sua: de uma região cujo desenvolvimento privilegia algumas poucas das suas nove ilhas e cujo expoente máximo, para Santa Maria, é um Campo de Golfe de eficácia e futuro duvidosos.Dizia um inglês depois de ter vivido algum tempo em Portugal ao regressar à Inglaterra que nós éramos um povo muito estranho pois tínhamos três horas diferentes: “O hore velhe, o hora nove e o ore porre”. Eu acho que nós Açorianos, também somos muito estranhos pois teremos no governo o mesmo partido liderado pelo mesmo César por mais quatro anos…se votarmos neles e o mais grave, ainda, é que César irá fazer o tudo por tudo para que Sócrates seja reeleito. Um mal nunca vem só.Abraços mariensesÁrvore, 27 de Janeiro de 2008Ana Loura

Bom dia!Que felicidade têm obrigação de sentir os Açorianos. Alegria quase comparável à que sente a Cristandade quando sai o fumo branco da chaminé da Capela Sistina indicando que o Colégio Episcopal encontrou consenso na eleição de um novo sucessor de Pedro.Pois é o que vos digo, já há sucessor para César. Depois de muito ponderar, de muito contactar as cúpulas partidárias no continente César, finalmente, decide suceder a César. Mas estranhamente César não afirma no seu discurso de fumo branco que as cúpulas partidárias continentais estão solidárias com César mas que, e passo a citar o Açoriano Oriental “Por último, com esta candidatura a um novo mandato à liderança do partido na região, Carlos César pretende ajudar José Sócrates a vencer as legislativas de 2009 e reforçar a influência do PS/Açores nas autarquias do arquipélago.” Portanto César está solidário e apoia Sócrates e não o contrário. E eu que quando César foi a Lisboa pensava que ele tinha ido pôr-se em bicos de pés negociar, exigir solidariedade por parte de quem gere os nossos impostos de forma a que passem a ficar na região quantias mais significativas a bem do desenvolvimento.E por falar em desenvolvimento, é este o desabafo de um amigo ao conversarmos sobre o anúncio da terceira recandidatura de César: “Esse César, é o tal que acha que o desenvolvimento dos Açores, passa por uma marina na Graciosa, um campo de golfe em Santa Maria e as Portas do Mar em Ponta Delgada. Um escândalo!O que ele fez foi apenas colocar os milhões que lhe entraram de Bruxelas, numas estradinhas e outras obras de betão. Por que se ele não o tivesse feito, seria bem pior, por que lhe iam perguntar para onde tinha ido o dinheiro.”Continuando a citar o Açoriano Oriental “Segundo disse, o primeiro objectivo passa pela renovação programática do partido, enquanto que o segundo consiste na “renovação dos recursos humanos que envolvem a direcção e gestão do PS/Açores e ao nível governativo”.O terceiro propósito de Carlos César é “vencer as eleições regionais” de Outubro para o Parlamento açoriano.Com conjugação destes objectivos, o líder dos socialistas açorianos, que chefia o Governo Regional desde 1996, pretende acentuar o “esforço e contributo para o desenvolvimento dos Açores”.“Os próximos meses serão, por isso, de grande preocupação, no sentido de uma reflexão sobre os problemas dos Açores, as suas mais-valias e sobre aquilo que é preciso fazer melhor, com um grande envolvimento social”, afirmou”Temos que concluir, mediante este último parágrafo que os Açores tem problemas, ou melhor, que César reconhece que os Açores têm problemas e que é preciso fazer melhor, eu acrescento que é preciso fazer muito melhor, mas mesmo muito melhor, mas, pelo trabalho realizado, até agora, pelo governo de César desconfio que ainda não será desta vez.Claro que por mais que César faça renovações programáticas e de recursos humanos não alterará a visão que o PS Açores tem da região, nem a sua: de uma região cujo desenvolvimento privilegia algumas poucas das suas nove ilhas e cujo expoente máximo, para Santa Maria, é um Campo de Golfe de eficácia e futuro duvidosos.Dizia um inglês depois de ter vivido algum tempo em Portugal ao regressar à Inglaterra que nós éramos um povo muito estranho pois tínhamos três horas diferentes: “O hore velhe, o hora nove e o ore porre”. Eu acho que nós Açorianos, também somos muito estranhos pois teremos no governo o mesmo partido liderado pelo mesmo César por mais quatro anos…se votarmos neles e o mais grave, ainda, é que César irá fazer o tudo por tudo para que Sócrates seja reeleito. Um mal nunca vem só.Abraços mariensesÁrvore, 27 de Janeiro de 2008Ana Loura

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