“As pessoas e a sua saúde estão primeiro que os défices ou excedentes orçamentais”. Apostando num discurso de defesa dos direitos dos trabalhadores mas também dos serviços públicos, o PCP quer passar uma mensagem: a situação que o país está a atravessar deve servir de “lição” a reter para o futuro, e não “apenas em tempos de crise de saúde pública”.
As frases são retiradas da declaração que Jerónimo de Sousa fez esta tarde, e que o PCP divulgou em vídeo através das suas redes sociais. Nela, o secretário-geral comunista considera que a súbita necessidade de investir no SNS para combater o vírus ou de encontrar soluções para os trabalhadores em risco vem dar razão às prioridades do PCP, que, agora mais do que nunca, tem uma oportunidade para as vincar.
“A situação que vivemos ajuda a perceber que é no SNS e serviços públicos que o povo encontra a resposta para a garantia dos seus direitos. Sabemos que há quem se esteja a aproveitar da situação agigantando o medo e o pânico; aproveitam-se da legítima preocupação dos trabalhadores para impor mais exploração”, critica o líder comunista, para quem alguns patrões estão mesmo a “impor a lei da selva” e a “liquidar direitos, cortar salários e fazer despedimentos” escudados pela atual crise.
O PCP anunciou, aliás, esta sexta-feira a criação de um endereço de e-mail para receber denúncias de situações deste género, que já foi partilhando nas suas redes sociais.
No vídeo, Jerónimo aproveita para lembrar as propostas do PCP para proibir despedimentos nesta fase e “adotar medidas de salvaguarda de direitos”, garantindo que o país continua a “fazer a sua vida” e a assegurar a “produção nacional”. O contrário será ceder à “lógica do capitalismo”, que, argumenta, “também neste momento de crise põe em segundo lugar os interesses e direitos perante a possibilidade de acumular lucros imediatos”.
Para o líder comunista, tudo são provas de que o PCP é mais preciso do que nunca, no ano em que comemora o seu 99º aniversário: “Quando os trabalhadores e o povo mais precisam do PCP, cá estamos”.
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“As pessoas e a sua saúde estão primeiro que os défices ou excedentes orçamentais”. Apostando num discurso de defesa dos direitos dos trabalhadores mas também dos serviços públicos, o PCP quer passar uma mensagem: a situação que o país está a atravessar deve servir de “lição” a reter para o futuro, e não “apenas em tempos de crise de saúde pública”.
As frases são retiradas da declaração que Jerónimo de Sousa fez esta tarde, e que o PCP divulgou em vídeo através das suas redes sociais. Nela, o secretário-geral comunista considera que a súbita necessidade de investir no SNS para combater o vírus ou de encontrar soluções para os trabalhadores em risco vem dar razão às prioridades do PCP, que, agora mais do que nunca, tem uma oportunidade para as vincar.
“A situação que vivemos ajuda a perceber que é no SNS e serviços públicos que o povo encontra a resposta para a garantia dos seus direitos. Sabemos que há quem se esteja a aproveitar da situação agigantando o medo e o pânico; aproveitam-se da legítima preocupação dos trabalhadores para impor mais exploração”, critica o líder comunista, para quem alguns patrões estão mesmo a “impor a lei da selva” e a “liquidar direitos, cortar salários e fazer despedimentos” escudados pela atual crise.
O PCP anunciou, aliás, esta sexta-feira a criação de um endereço de e-mail para receber denúncias de situações deste género, que já foi partilhando nas suas redes sociais.
No vídeo, Jerónimo aproveita para lembrar as propostas do PCP para proibir despedimentos nesta fase e “adotar medidas de salvaguarda de direitos”, garantindo que o país continua a “fazer a sua vida” e a assegurar a “produção nacional”. O contrário será ceder à “lógica do capitalismo”, que, argumenta, “também neste momento de crise põe em segundo lugar os interesses e direitos perante a possibilidade de acumular lucros imediatos”.
Para o líder comunista, tudo são provas de que o PCP é mais preciso do que nunca, no ano em que comemora o seu 99º aniversário: “Quando os trabalhadores e o povo mais precisam do PCP, cá estamos”.