Do Dragon’s Den para Portugal. Um desejo de televisão tornado realidade

27-02-2015
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“I want to do it. I love you guys”, disse Arlene Dickinson, investidora no programa de televisão Dragons’ Den, a Tarren Wolfe, que encheu o estúdio com legumes frescos em estufas e uma banca de cozinha. Em português, seria algo como “Quero apostar em vocês. Adoro-vos, rapazes”.

Para os jurados, os “rapazes” prepararam uma salada. Objetivo: convencê-los a investir 400 mil dólares (352 mil euros) na empresa, em troca de 10% da sociedade. A ideia gerou confusão, mas foi Arlene Dickinson quem colocou dinheiro na Urban Cultivator.

Inês Amaral, 30 anos, assistiu à cena “afundada” no sofá da casa que tem em Cascais, em outubro de 2014. Estava doente e a fazer zapping na televisão. Até que parou na SIC Radical. “E eu nem vejo TV. Agora, é só Disney Channel [por causa do filho de dois anos]. Mas vi aquilo e fiquei super entusiasmada. Achei espetacular“, contou. Escreveu o nome do projeto num papel e desligou a Tv. “Apontei o nome para garantir que não me esquecia. Queria pesquisar sobre eles na internet”, explica.

Licenciada em Marketing, trabalha numa empresa espanhola de dispositivos médicos, mas há muito que “andava com ideias” de ter um negócio próprio. Quando viu as estufas de Tarren Wolfe, achou que “era uma excelente ideia para ter” em Portugal. Falou com o pai, que é diretor comercial, e com o marido, que tem uma empresa, e decidiu entrar em contacto com a equipa do Urban Cultivator.

“Achei que era um projeto tão inovador, uma ideia tão boa e sustentável, que pensei: ‘mas como é que ninguém pensou nisto antes?’ Encaixa-se perfeitamente no mundo em que vivemos, nas preocupações alimentares que todos temos”, contou ao Observador.

A Urban Cultivator vende estufas para interiores automatizadas. Os utilizadores só têm de comprar sementes, colocá-las nos tabuleiros e deixar que a informática faça o resto. Pesticidas, regas, períodos com ou sem luz. A estufa trata de tudo sozinha, para garantir que, na cozinha, as ervas aromáticas e os micro vegetais saem do vaso diretamente para o prato. Produção própria – como diz o ditado – “à mão de semear”.

“Considero este produto um bocadinho como era o micro-ondas há muitos anos atrás, só que mais sustentável. Quem é que naquela altura pensava que anos depois ia haver um micro-ondas em cada casa? Se calhar daqui a dez ou 20 anos, uma estufa destas pode ser essencial numa cozinha”, disse ao Observador.

Cerca de uma semana depois, escreveu um email para os fundadores do projeto com um texto que ocupava duas páginas Word, no qual explicava quem era e que queria representar a marca em Portugal e Angola. “Foi um email do coração, não foi uma pergunta. Foi um email que escrevi sobre mim, quem eu era, qual era a minha área de formação, o que achava do produto e porque achava que seria viável ter o projeto comigo”, conta.

Uma hora depois de ter enviado o email, recebeu uma chamada do estrangeiro no telemóvel. “Quando vi o número nem queria acreditar“, conta. Ao todo, a Urban Cultivator recebeu mais de 50 contactos portugueses. Todos queriam trazer as estufas para cá, mas foi Inês quem conseguiu o contrato final. “Portugal foi o país que teve mais interessados no produto”, conta.

“I want to do it. I love you guys”, disse Arlene Dickinson, investidora no programa de televisão Dragons’ Den, a Tarren Wolfe, que encheu o estúdio com legumes frescos em estufas e uma banca de cozinha. Em português, seria algo como “Quero apostar em vocês. Adoro-vos, rapazes”.

Para os jurados, os “rapazes” prepararam uma salada. Objetivo: convencê-los a investir 400 mil dólares (352 mil euros) na empresa, em troca de 10% da sociedade. A ideia gerou confusão, mas foi Arlene Dickinson quem colocou dinheiro na Urban Cultivator.

Inês Amaral, 30 anos, assistiu à cena “afundada” no sofá da casa que tem em Cascais, em outubro de 2014. Estava doente e a fazer zapping na televisão. Até que parou na SIC Radical. “E eu nem vejo TV. Agora, é só Disney Channel [por causa do filho de dois anos]. Mas vi aquilo e fiquei super entusiasmada. Achei espetacular“, contou. Escreveu o nome do projeto num papel e desligou a Tv. “Apontei o nome para garantir que não me esquecia. Queria pesquisar sobre eles na internet”, explica.

Licenciada em Marketing, trabalha numa empresa espanhola de dispositivos médicos, mas há muito que “andava com ideias” de ter um negócio próprio. Quando viu as estufas de Tarren Wolfe, achou que “era uma excelente ideia para ter” em Portugal. Falou com o pai, que é diretor comercial, e com o marido, que tem uma empresa, e decidiu entrar em contacto com a equipa do Urban Cultivator.

“Achei que era um projeto tão inovador, uma ideia tão boa e sustentável, que pensei: ‘mas como é que ninguém pensou nisto antes?’ Encaixa-se perfeitamente no mundo em que vivemos, nas preocupações alimentares que todos temos”, contou ao Observador.

A Urban Cultivator vende estufas para interiores automatizadas. Os utilizadores só têm de comprar sementes, colocá-las nos tabuleiros e deixar que a informática faça o resto. Pesticidas, regas, períodos com ou sem luz. A estufa trata de tudo sozinha, para garantir que, na cozinha, as ervas aromáticas e os micro vegetais saem do vaso diretamente para o prato. Produção própria – como diz o ditado – “à mão de semear”.

“Considero este produto um bocadinho como era o micro-ondas há muitos anos atrás, só que mais sustentável. Quem é que naquela altura pensava que anos depois ia haver um micro-ondas em cada casa? Se calhar daqui a dez ou 20 anos, uma estufa destas pode ser essencial numa cozinha”, disse ao Observador.

Cerca de uma semana depois, escreveu um email para os fundadores do projeto com um texto que ocupava duas páginas Word, no qual explicava quem era e que queria representar a marca em Portugal e Angola. “Foi um email do coração, não foi uma pergunta. Foi um email que escrevi sobre mim, quem eu era, qual era a minha área de formação, o que achava do produto e porque achava que seria viável ter o projeto comigo”, conta.

Uma hora depois de ter enviado o email, recebeu uma chamada do estrangeiro no telemóvel. “Quando vi o número nem queria acreditar“, conta. Ao todo, a Urban Cultivator recebeu mais de 50 contactos portugueses. Todos queriam trazer as estufas para cá, mas foi Inês quem conseguiu o contrato final. “Portugal foi o país que teve mais interessados no produto”, conta.

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