Marcelo. Avançar só em outubro e ainda bem que Santana Lopes o reconheceu

07-02-2015
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Candidatos podem ser muitos e não se entenderem na visão que têm para o país e para o papel de Presidente da República, mas para já há um acordo à direita: outubro é o tempo de avançar, depois das eleições legislativas. Marcelo Rebelo de Sousa, possível candidato a Presidente da República, concordou com a decisão de Santana Lopes de deixar para depois das eleições legislativas uma decisão sobre se concorre ou não a Belém.

Marcelo Rebelo de Sousa esteve durante toda a tarde desta sexta-feira a ouvir os partidos falarem de contas de campanhas eleitorais no Tribunal Constitucional, mas o tema, que não o entusiasma, não lhe deu gás para admitir se daqui a um ano está ou não a apresentar a contas da sua própria campanha. “Não tenho a mínima ideia [se vai estar a fazer contas à campanha]. É uma questão que não me preocupa minimamente. Em outubro, penso que quem estiver na liça pensará se sim ou não valerá a pena fazer contas à campanha presidencial. Antes de outubro não faz sentido”, respondeu à provocação dos jornalistas depois do colóquio no Constitucional sobre os dez anos da Entidade das Contas e dos Financiamentos Políticos (ECFP).

A alteração de timings de candidatura foi anunciada por Santana Lopes esta quarta-feira e a alteração de planos do outro social-democrata fez sorrir Marcelo Rebelo de Sousa. “Foi uma boa mudança. Sempre defendi que outubro era a altura indicada e penso que Pedro Santana Lopes pensou bem quando compreendeu que outubro era a altura adequada para depois das legislativas se perfilarem os candidatos presidenciais. Foi uma boa decisão”, repetiu. Aliás, lembra, é tão prematuro que apesar de se falarem de muitos nomes à esquerda e à direita ainda “nenhum deles deu sinal de avançar”.

Não diz se avança nem se quer, mas o certo é que tem os calendários bem decorados – lembrou que a entrega das candidaturas poderá ser até ao natal – e tem os possíveis candidatos bem controlados. Falou-se de Sampaio da Nóvoa, Carvalho da Silva, António Guterres e até de Maria de Belém e nenhum deles disse ser candidato a candidato, lembra aos jornalistas. E à direita a competição está debaixo de olho Santana “já veio reconhecer que outubro é o tempo adequado. Rui Rio veio reconhecer que não é o tempo adequado. Não faz sentido avançar para depois recuar”, vaticina.

No xadrez estratégico presidencial que corre na cabeça do professor Marcelo, há muitas variáveis que correm um longo caminho entre Portugal, a Europa e até o mundo. É que há muito a acontecer e as candidaturas presidenciais deve ser a última coisa a ficar definida.

“Nesta altura é uma questão totalmente prematura. Estamos numa fase em que há coisas tão importantes para decidir ainda no país e na Europa com a Grécia e no mundo que mesmo em relação às legislativas ainda não há uma imagem clara de qual é o resultado final e qual o governo que há de sair, muito menos candidatos presidenciais”.

Também Santana Lopes deu como argumentos para o adiamento, a situação política europeia e internacional. Marcelo insiste na ideia dizendo mesmo que “as legislativas ainda estão antes do começo, António Costa ainda não avançou com as ideias, a coligação ainda não avançou com a coligação”.

Candidatos podem ser muitos e não se entenderem na visão que têm para o país e para o papel de Presidente da República, mas para já há um acordo à direita: outubro é o tempo de avançar, depois das eleições legislativas. Marcelo Rebelo de Sousa, possível candidato a Presidente da República, concordou com a decisão de Santana Lopes de deixar para depois das eleições legislativas uma decisão sobre se concorre ou não a Belém.

Marcelo Rebelo de Sousa esteve durante toda a tarde desta sexta-feira a ouvir os partidos falarem de contas de campanhas eleitorais no Tribunal Constitucional, mas o tema, que não o entusiasma, não lhe deu gás para admitir se daqui a um ano está ou não a apresentar a contas da sua própria campanha. “Não tenho a mínima ideia [se vai estar a fazer contas à campanha]. É uma questão que não me preocupa minimamente. Em outubro, penso que quem estiver na liça pensará se sim ou não valerá a pena fazer contas à campanha presidencial. Antes de outubro não faz sentido”, respondeu à provocação dos jornalistas depois do colóquio no Constitucional sobre os dez anos da Entidade das Contas e dos Financiamentos Políticos (ECFP).

A alteração de timings de candidatura foi anunciada por Santana Lopes esta quarta-feira e a alteração de planos do outro social-democrata fez sorrir Marcelo Rebelo de Sousa. “Foi uma boa mudança. Sempre defendi que outubro era a altura indicada e penso que Pedro Santana Lopes pensou bem quando compreendeu que outubro era a altura adequada para depois das legislativas se perfilarem os candidatos presidenciais. Foi uma boa decisão”, repetiu. Aliás, lembra, é tão prematuro que apesar de se falarem de muitos nomes à esquerda e à direita ainda “nenhum deles deu sinal de avançar”.

Não diz se avança nem se quer, mas o certo é que tem os calendários bem decorados – lembrou que a entrega das candidaturas poderá ser até ao natal – e tem os possíveis candidatos bem controlados. Falou-se de Sampaio da Nóvoa, Carvalho da Silva, António Guterres e até de Maria de Belém e nenhum deles disse ser candidato a candidato, lembra aos jornalistas. E à direita a competição está debaixo de olho Santana “já veio reconhecer que outubro é o tempo adequado. Rui Rio veio reconhecer que não é o tempo adequado. Não faz sentido avançar para depois recuar”, vaticina.

No xadrez estratégico presidencial que corre na cabeça do professor Marcelo, há muitas variáveis que correm um longo caminho entre Portugal, a Europa e até o mundo. É que há muito a acontecer e as candidaturas presidenciais deve ser a última coisa a ficar definida.

“Nesta altura é uma questão totalmente prematura. Estamos numa fase em que há coisas tão importantes para decidir ainda no país e na Europa com a Grécia e no mundo que mesmo em relação às legislativas ainda não há uma imagem clara de qual é o resultado final e qual o governo que há de sair, muito menos candidatos presidenciais”.

Também Santana Lopes deu como argumentos para o adiamento, a situação política europeia e internacional. Marcelo insiste na ideia dizendo mesmo que “as legislativas ainda estão antes do começo, António Costa ainda não avançou com as ideias, a coligação ainda não avançou com a coligação”.

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