PCP e BE querem mais segurança para quem anda de transportes e vive em habitações degradadas

25-06-2020
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Para o PCP, o caminho no combate à pandemia deve passar agora por "ir para o terreno". A mensagem foi deixada por Jerónimo de Sousa à saída do encontro com Marcelo Rebelo de Sousa, que está esta semana a receber os partidos em Belém.

Numa fase em que se complica a situação de Lisboa, o secretário-geral declarou que é preciso "ir para o terreno perseguir os focos e o seu desenvolvimento", com uma prioridade na cabeça: "Resolver o problema dos transportes". Isto para garantir que há "transportes em condições" e em suficiente número para não facilitar contágios, enquanto se assegura que as pessoas conseguem chegar ao trabalho.

O PCP afirmou, por isso, "não estar contra" as medidas apresentadas esta segunda-feira para a zona de Lisboa mas acreditar que é preciso "conhecer a realidade em que nos movemos".

Confrontado, mais uma vez, com uma questão sobre a realização da Festa do Avante, em setembro, Jerónimo reafirmou: a intenção mantém-se, mas as circusntâncias serão "pesadas", "e bem", nessa análise.

Também o Bloco de Esquerda se focou na questão dos transportes, mas não só: para Catarina Martins, o foco deve estar agora em melhorar as condições de quem tem trabalhos que nunca estiveram "em confinamento". Ou seja, os trabalhos de pessoas em condições mais vulneráveis, como na área da construção ou da limpeza, que exigem que os trabalhadores se desloquem em vários transportes, "por vezes sobrelotados", e vivam em habitações muitas vezes degradadas.

Para o BE, nestes casos deve até haver a hipótese de um "realojamento", pelo qual o Estado deve ser responsável": "Não são questões de mera responsabilidade individual", frisou a coordenadora do partido.

Terão sido estes alguns dos temas abordados na reunião com o presidente da República. Esta terça-feira, serão ainda ouvidos em Belém PSD e PS sobre o Orçamento Suplementar, o Plano de Estabilização do Governo e a evolução da situação sanitária.

Artigo em atualização ao longo do dia

Para o PCP, o caminho no combate à pandemia deve passar agora por "ir para o terreno". A mensagem foi deixada por Jerónimo de Sousa à saída do encontro com Marcelo Rebelo de Sousa, que está esta semana a receber os partidos em Belém.

Numa fase em que se complica a situação de Lisboa, o secretário-geral declarou que é preciso "ir para o terreno perseguir os focos e o seu desenvolvimento", com uma prioridade na cabeça: "Resolver o problema dos transportes". Isto para garantir que há "transportes em condições" e em suficiente número para não facilitar contágios, enquanto se assegura que as pessoas conseguem chegar ao trabalho.

O PCP afirmou, por isso, "não estar contra" as medidas apresentadas esta segunda-feira para a zona de Lisboa mas acreditar que é preciso "conhecer a realidade em que nos movemos".

Confrontado, mais uma vez, com uma questão sobre a realização da Festa do Avante, em setembro, Jerónimo reafirmou: a intenção mantém-se, mas as circusntâncias serão "pesadas", "e bem", nessa análise.

Também o Bloco de Esquerda se focou na questão dos transportes, mas não só: para Catarina Martins, o foco deve estar agora em melhorar as condições de quem tem trabalhos que nunca estiveram "em confinamento". Ou seja, os trabalhos de pessoas em condições mais vulneráveis, como na área da construção ou da limpeza, que exigem que os trabalhadores se desloquem em vários transportes, "por vezes sobrelotados", e vivam em habitações muitas vezes degradadas.

Para o BE, nestes casos deve até haver a hipótese de um "realojamento", pelo qual o Estado deve ser responsável": "Não são questões de mera responsabilidade individual", frisou a coordenadora do partido.

Terão sido estes alguns dos temas abordados na reunião com o presidente da República. Esta terça-feira, serão ainda ouvidos em Belém PSD e PS sobre o Orçamento Suplementar, o Plano de Estabilização do Governo e a evolução da situação sanitária.

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