Grécia: Privatização de 14 aeroportos regionais em dúvida

19-08-2015
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A venda da concessão dos 14 aeroportos regionais na Grécia a um consórcio liderado por uma empresa alemã recebeu luz verde na segunda-feira, mas pode afinal estar em dúvida depois de os alemães exigirem mais garantias do Governo e colocarem em dúvida o valor da receita acordada com as autoridades. O Governo grego já respondeu dizendo que uma renegociação tem de ser abrangente.

A decisão foi publicada na segunda-feira no jornal oficial do Governo. O negócio tinha sido acordado ainda em 2014 mas tinha estado em dúvida. Agora, o Governo avançou com a publicação da venda da concessão de 14 aeroportos regionais, entre eles o aeroporto de Tessalónica, por 40 anos a um consórcio liderado pela alemã Fraport, em conjunto com a empresa de energia grega Copelouzos.

O acordo era que a Grécia recebesse em troca 1,2 mil milhões de euros e que o consórcio investisse cerca de 330 milhões de euros na modernização dos aeroportos nos primeiros quatro anos de vida da concessão.

No entanto, a Fraport decidiu agora pedir mais garantias ao Governo, devido à incerteza no país nos últimos meses, argumentando que também está a ter custos de financiamento mais elevados devido ao aumento do risco associado à Grécia pelos investidores.

A intenção da Fraport vem assim colocar em causa a receita de 1,2 mil milhões de euros que o Governo esperava receber até ao final deste ano, e que foi acordada em 2014.

A venda da concessão avançou sem negociações ou mudanças face ao que foi acordado em 2014 por imposição da troika, que no acordo conseguido em julho deste ano na cimeira de líderes da zona euro, que estabeleceu as bases para o terceiro resgate à Grécia (que deve ser aprovado ainda hoje), impôs como condição que esta privatização avançasse sem qualquer modificação no contrato.

O Governo já respondeu e fez-se valer do acordo assinado com os líderes europeus. Se a empresa alemã quer mudar os termos do contrato, então essa renegociação tem de ser abrangente e não limitada apenas às questões levantadas pelo consórcio.

Atenas garante que “honrou por completo” os termos do acordo e a 18 de agosto publicou a decisão, confirmando a intenção de fechar o acordo.

A empresa alemã já confirmou esta intenção do Governo. Citado pela Bloomberg, um porta-voz da Fraport diz que a “decisão do Governo grego não é no sentido da conclusão do contrato, propondo antes uma base para o recomeço das negociações”.

A venda da concessão dos 14 aeroportos regionais na Grécia a um consórcio liderado por uma empresa alemã recebeu luz verde na segunda-feira, mas pode afinal estar em dúvida depois de os alemães exigirem mais garantias do Governo e colocarem em dúvida o valor da receita acordada com as autoridades. O Governo grego já respondeu dizendo que uma renegociação tem de ser abrangente.

A decisão foi publicada na segunda-feira no jornal oficial do Governo. O negócio tinha sido acordado ainda em 2014 mas tinha estado em dúvida. Agora, o Governo avançou com a publicação da venda da concessão de 14 aeroportos regionais, entre eles o aeroporto de Tessalónica, por 40 anos a um consórcio liderado pela alemã Fraport, em conjunto com a empresa de energia grega Copelouzos.

O acordo era que a Grécia recebesse em troca 1,2 mil milhões de euros e que o consórcio investisse cerca de 330 milhões de euros na modernização dos aeroportos nos primeiros quatro anos de vida da concessão.

No entanto, a Fraport decidiu agora pedir mais garantias ao Governo, devido à incerteza no país nos últimos meses, argumentando que também está a ter custos de financiamento mais elevados devido ao aumento do risco associado à Grécia pelos investidores.

A intenção da Fraport vem assim colocar em causa a receita de 1,2 mil milhões de euros que o Governo esperava receber até ao final deste ano, e que foi acordada em 2014.

A venda da concessão avançou sem negociações ou mudanças face ao que foi acordado em 2014 por imposição da troika, que no acordo conseguido em julho deste ano na cimeira de líderes da zona euro, que estabeleceu as bases para o terceiro resgate à Grécia (que deve ser aprovado ainda hoje), impôs como condição que esta privatização avançasse sem qualquer modificação no contrato.

O Governo já respondeu e fez-se valer do acordo assinado com os líderes europeus. Se a empresa alemã quer mudar os termos do contrato, então essa renegociação tem de ser abrangente e não limitada apenas às questões levantadas pelo consórcio.

Atenas garante que “honrou por completo” os termos do acordo e a 18 de agosto publicou a decisão, confirmando a intenção de fechar o acordo.

A empresa alemã já confirmou esta intenção do Governo. Citado pela Bloomberg, um porta-voz da Fraport diz que a “decisão do Governo grego não é no sentido da conclusão do contrato, propondo antes uma base para o recomeço das negociações”.

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