O número de imigrantes em busca de asilo na Alemanha deverá atingir este ano os 800 mil, valor quatro vezes maior que o número dos acolhidos em 2014, segundo revelou o ministro do interior alemão, Thomas de Maizière.
O número supera os cálculos avançados pelos meios de comunicação alemães nestes dias, que davam conta de 750.000 pedidos, e são quase o dobro dos 450.000 que o Departamento de Imigração e Refugiados, do próprio ministério do interior, calculou em maio deste ano.
“Estamos perante um novo desafio, ao qual temos de responder explorando novos caminhos”, declarou o ministro, citado pela agência espanhola EFE, acrescentando que a procura de soluções terá de passar também pelos “Länder” (estados alemães) e poderes locais do país, assim como pela totalidade da União Europeia.
Nada sugere que a onda de refugiados vai diminuir nos próximos meses, uma vez que “lamentavelmente, não se vislumbram soluções para as crises humanitárias e conflitos armados” que obrigam as pessoas a deixar os seus países de origem, indicou.
A Alemanha responderá à situação “de forma responsável” e vai oferecer aos refugiados “um acolhimento digno”, afirmou Thomas de Maizière, advertindo porém que a devolução daqueles cujo pedido de asilo não for aceite deverá ser feita “com maior celeridade”, referindo-se às pessoas chegadas dos balcãs, cerca de 40% do total dos peticionários, que não se considera terem direito a asilo por não procederem de zonas de conflito.
Até agora, o máximo histórico de solicitantes de asilo na Alemanha tinha sido 438.000, correspondente ao ano de 1992, em plena guerra nos Balcãs.
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O número de imigrantes em busca de asilo na Alemanha deverá atingir este ano os 800 mil, valor quatro vezes maior que o número dos acolhidos em 2014, segundo revelou o ministro do interior alemão, Thomas de Maizière.
O número supera os cálculos avançados pelos meios de comunicação alemães nestes dias, que davam conta de 750.000 pedidos, e são quase o dobro dos 450.000 que o Departamento de Imigração e Refugiados, do próprio ministério do interior, calculou em maio deste ano.
“Estamos perante um novo desafio, ao qual temos de responder explorando novos caminhos”, declarou o ministro, citado pela agência espanhola EFE, acrescentando que a procura de soluções terá de passar também pelos “Länder” (estados alemães) e poderes locais do país, assim como pela totalidade da União Europeia.
Nada sugere que a onda de refugiados vai diminuir nos próximos meses, uma vez que “lamentavelmente, não se vislumbram soluções para as crises humanitárias e conflitos armados” que obrigam as pessoas a deixar os seus países de origem, indicou.
A Alemanha responderá à situação “de forma responsável” e vai oferecer aos refugiados “um acolhimento digno”, afirmou Thomas de Maizière, advertindo porém que a devolução daqueles cujo pedido de asilo não for aceite deverá ser feita “com maior celeridade”, referindo-se às pessoas chegadas dos balcãs, cerca de 40% do total dos peticionários, que não se considera terem direito a asilo por não procederem de zonas de conflito.
Até agora, o máximo histórico de solicitantes de asilo na Alemanha tinha sido 438.000, correspondente ao ano de 1992, em plena guerra nos Balcãs.