Jerónimo disponível "até poder". O “Avante!” mais polémico de sempre em cinco pontos

13-09-2020
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Na manhã deste domingo, entre camaradas de máscara e com a devida distância social, Jerónimo de Sousa deixou escapar aos jornalistas a sua vontade: "Em qualquer circunstância, o partido pode sempre contar comigo até eu poder..." O Comité Central decidirá, mas aos 73 anos, o secretário-geral parece sem vontade de se reformar. Em que papel pode o partido contar com ele? O nome do candidato presidencial saber-se-á em breve e o do líder em novembro... Cinco perguntas e respostas sobre esta polémica edição da Festa do "Avante!".

1. Afinal, as normas de segurança foram cumpridas?

Numa avaliação feita a olho nu, foram. Os espaços eram higienizados com frequência, os visitantes da Festa andavam de máscara na cara mesmo quando não eram obrigados, os corredores de circulação estavam sinalizados. Diante dos palcos, as cadeiras não se desviavam das marcas no chão que marcavam a distância de dois metros imposta pela Direção-Geral de Saúde. Sentindo-se sob ataque, os comunistas empenharam-se especialmente em garantir que as condições sanitárias eram respeitadas - vigiando-se também entre si - e que não haveria falhas a apontar.

O único problema, pontual, chamou-se Ricardo Araújo Pereira: o humorista atraiu mais gente do que era esperado para o debate em que participou no sábado à tarde, o que exigiu à organização capacidade de improviso. Juntaram-se algumas centenas de pessoas, mas num espaço aberto e de máscaras colocadas. De resto, poucas ou nenhumas oportunidades houve para ver grandes ajuntamentos na Festa; diversões como a roda gigante não tinham filas e nem o palco 25 de Abril, o principal, esteve composto durante a maior parte do tempo.

Na manhã deste domingo, entre camaradas de máscara e com a devida distância social, Jerónimo de Sousa deixou escapar aos jornalistas a sua vontade: "Em qualquer circunstância, o partido pode sempre contar comigo até eu poder..." O Comité Central decidirá, mas aos 73 anos, o secretário-geral parece sem vontade de se reformar. Em que papel pode o partido contar com ele? O nome do candidato presidencial saber-se-á em breve e o do líder em novembro... Cinco perguntas e respostas sobre esta polémica edição da Festa do "Avante!".

1. Afinal, as normas de segurança foram cumpridas?

Numa avaliação feita a olho nu, foram. Os espaços eram higienizados com frequência, os visitantes da Festa andavam de máscara na cara mesmo quando não eram obrigados, os corredores de circulação estavam sinalizados. Diante dos palcos, as cadeiras não se desviavam das marcas no chão que marcavam a distância de dois metros imposta pela Direção-Geral de Saúde. Sentindo-se sob ataque, os comunistas empenharam-se especialmente em garantir que as condições sanitárias eram respeitadas - vigiando-se também entre si - e que não haveria falhas a apontar.

O único problema, pontual, chamou-se Ricardo Araújo Pereira: o humorista atraiu mais gente do que era esperado para o debate em que participou no sábado à tarde, o que exigiu à organização capacidade de improviso. Juntaram-se algumas centenas de pessoas, mas num espaço aberto e de máscaras colocadas. De resto, poucas ou nenhumas oportunidades houve para ver grandes ajuntamentos na Festa; diversões como a roda gigante não tinham filas e nem o palco 25 de Abril, o principal, esteve composto durante a maior parte do tempo.

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