Os ataques antissemitas no Reino Unido atingiram o nível mais alto de sempre em 2014, tendo mais do que duplicado em relação a 2013, segundo dados da organização de caridade judaica Community Security Trust divulgados esta quinta-feira. A forma de ataque mais comum são as ofensas verbais, mas também há registo de violência física e destruição de bens materiais.
A organização registou 1.168 ataques antissemitas em 2014, contra os 535 registados em 2013, acrescentando ainda que houve um registo de 498 ocorrências que não puderam ser ligadas a crimes de ódio contra a comunidade judaica. É a primeira vez que a são registadas mais de mil situações num único ano, desde que a organização começou a fazer o levantamento em 1984. O recorde anterior, em 2009, estava em 931 incidentes.
O aumento do número de ataques notou-se durante todo o primeiro semestre de 2014, em relação a 2013, mas o fator mais relevante parece ter sido o intensificar do conflito israelo-palestiniano em Gaza em julho e agosto, com 314 e 228 incidentes, respetivamente.
Ainda que o autores do relatório considerem que haja muito mais incidentes do que os registados, o aumento dos números em 2014 pode dever-se a um aumento das denúncias e não apenas a um aumento do número de acontecimentos.
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Os ataques antissemitas no Reino Unido atingiram o nível mais alto de sempre em 2014, tendo mais do que duplicado em relação a 2013, segundo dados da organização de caridade judaica Community Security Trust divulgados esta quinta-feira. A forma de ataque mais comum são as ofensas verbais, mas também há registo de violência física e destruição de bens materiais.
A organização registou 1.168 ataques antissemitas em 2014, contra os 535 registados em 2013, acrescentando ainda que houve um registo de 498 ocorrências que não puderam ser ligadas a crimes de ódio contra a comunidade judaica. É a primeira vez que a são registadas mais de mil situações num único ano, desde que a organização começou a fazer o levantamento em 1984. O recorde anterior, em 2009, estava em 931 incidentes.
O aumento do número de ataques notou-se durante todo o primeiro semestre de 2014, em relação a 2013, mas o fator mais relevante parece ter sido o intensificar do conflito israelo-palestiniano em Gaza em julho e agosto, com 314 e 228 incidentes, respetivamente.
Ainda que o autores do relatório considerem que haja muito mais incidentes do que os registados, o aumento dos números em 2014 pode dever-se a um aumento das denúncias e não apenas a um aumento do número de acontecimentos.