Sócrates: "Medidas de austeridade são aperto no coração"

21-09-2020
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O primeiro ministro, José Sócrates, afirmou hoje que as medidas de austeridade foram decididas com "um aperto no coração", mas o secretário geral comunista salientou que representam um "aperto no pescoço" para muitos portugueses.

Falando no debate quinzenal com o primeiro ministro no Parlamento, o líder do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou que, perante as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo na quarta feira, "o povo português é novamente confrontado com uma pancada brutal que se dirige fundamentalmente a quem vive dos rendimentos do trabalho e das pensões".

"Não é sem um aperto no coração que estas medidas são tomadas. Pensámos muito e muito maduramente. Há muita gente que diz que já deviam ter sido tomadas há mais tempo. Eu acho que só devem ser tomadas quando há consciência de que não há outra alternativa", afirmou o primeiro ministro.

Na resposta, Jerónimo de Sousa afirmou: "Eu não tenho muita pena do seu aperto do coração. A minha inquietação é o aperto de pescoço que estas medidas fazem a muitos portugueses".

O primeiro ministro, José Sócrates, afirmou hoje que as medidas de austeridade foram decididas com "um aperto no coração", mas o secretário geral comunista salientou que representam um "aperto no pescoço" para muitos portugueses.

Falando no debate quinzenal com o primeiro ministro no Parlamento, o líder do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou que, perante as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo na quarta feira, "o povo português é novamente confrontado com uma pancada brutal que se dirige fundamentalmente a quem vive dos rendimentos do trabalho e das pensões".

"Não é sem um aperto no coração que estas medidas são tomadas. Pensámos muito e muito maduramente. Há muita gente que diz que já deviam ter sido tomadas há mais tempo. Eu acho que só devem ser tomadas quando há consciência de que não há outra alternativa", afirmou o primeiro ministro.

Na resposta, Jerónimo de Sousa afirmou: "Eu não tenho muita pena do seu aperto do coração. A minha inquietação é o aperto de pescoço que estas medidas fazem a muitos portugueses".

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