Aprenda a usar as redes sociais a seu favor

10-10-2014
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28 Abr 2014

Aprenda a usar as redes sociais a seu favor
Carla Castro
28 Abr 2014

Podem ser o trampolim para o sucesso ou deitar tudo a perder. Confira com os especialistas como actualizar o currículo no Linkedin ou o que não deve escrever no Facebook.
Conseguir um emprego passa cada vez mais pelo meio digital e pelas redes sociais. Não há margem para dúvidas. A tendência é cada vez maior para comunicar as vagas nos meios digitais, enquanto se vão reduzindo as páginas dos classificados. Os conhecimentos profissionais dão-se já muitas vezes primeiro ‘online' e só depois ‘offline'. E é preciso não esquecer que há muitos empregos que já só estão ‘online' e muitos só estão no Linkedin. As empresas nesta rede profissional são mais de 3,6 milhões, sendo que mais de 12.500 são portuguesas. E a página oficial de emprego apresenta mais de 400 mil ofertas mensalmente.

"As redes sociais são excelentes veículos para disseminar oportunidades de emprego e têm um enorme poder de alcance. O número de vagas publicado tem aumentado muito e já está incluído na estratégias das empresas recrutadoras", explica Pedro Caramez, consultor em markeging digital e autor do livro "Como ter sucesso no Linkedin".
Mas estar na rede não é só pôr lá o perfil todo bonito, esquecer o assunto e esperar que chovam propostas. "É preciso ter uma proactividade inteligente focada em objectivos para ter bons resultados", defende Pedro Caramez. "É necessário ir capitalizando relações. Criar uma rede de contactos", acrescenta.
Mas atenção porque as redes tanto podem ajudá-lo a conseguir um novo desafio profissional como comprometer a sua carreira. É preciso ter muita atenção porque o comportamento nas redes sociais, profissionais e pessoais, "influencia totalmente", diz este especialista, a opinião do empregador e a sua decisão de recrutar aquela pessoa. "Tem de se ter atenção à exposição da personalidade que se faz ‘online'. Diz-me o que partilhas no Facebook e dir-te-ei quem és", ironiza Pedro Caramez, enquanto vão aumentando os casos em tribunal de despedimentos e processos disciplinares a colaboradores por causa de comentários colocados no Facebook.
"Hoje é evidente que o rasto digital vai ser avaliado e medido pelo empregador", sublinha Pedro Caramez. Eo estar em rede permite conhecer o candidato muito melhor do que olhando apenas para o seu currículo.
Não há dúvidas que os recrutadores já vão aos registos ‘online' validar os créditos e qualificações que constam do currículo. "Vivemos uma mudança cultural.Se os nossos avós encontravam emprego por referências, os nossos pais foram às ofertas dos jornais, nós temos o meio digital, que é já uma terceira vaga. Ou melhor, uma quarta vaga porque agora é o recrutador que anda atrás do candidato", defende. Oespecialista em Linkedin diz mesmo que "os recrutadores andam à procura dos 70% silenciosos que são alvo de cobiça. Éo chamado candidato passivo". Oobjectivo é que seja o empregador a ir atrás do perfil.
O Linkedin tem funcionado desde a sua criação, em 2002, com o objectivo de agregar os contactos na área profissional , destinando-se a quadros mais elevados, mas tem vindo a alargar o seu target. Ainda o ano passado a rede criou o uma novidade para os recém-licenciados: páginas só para universitários, permitindo às empresas fazer uma triagem por via digital em vez de terem de ir para a porta das universidades fazer caça aos talentos.
O que não deve partilhar
Mas afinal o que se deve ou não partilhar nas redes para não se ser prejudicado no futuro profissionalmente? É ponto assente primeiro que tudo, defende Tiago Forjaz, outro especialista que criou a rede StarTracker (para o talento português espalhado pelo mundo), que "hoje em dia é mais prejudicial não usar as redes do que ter preocupações sobre como ser prudente em utilizá-las".
Tiago Forjaz, que é actualmente Chief Dream Officer da MighT - New Talent World, explica que as redes "são canais de amplificação de um canal - o canal eu - tudo o que nos define e não nos compromete pode ser partilhado, porque nos diferencia e nos beneficia". Omais grave, em sua opinião, são mesmo as "fotos que possam criar leituras de contexto erradas".Deve-se olhar para o nosso mural como um "livro biográfico, chama-lhe Tiago Forjaz, "que um dia possa ser impresso e estudado para perceber quem éramos. Se tivermos vergonha do que se possa ler daqui a 20 anos é melhor não partilhar com toda a gente".
Também Pedro Caramez defende que "tudo o que se diz hoje pode ser posto em causa amanhã e trazer dano ou perda do ponto de vista profissional. O comportamento digital é revelador da personalidade da pessoa! Adeque uma postura não agressiva nem atentatória aos valores mais elementares", aconselha. Muito importante também, para os especialistas, é gerir o que é conteúdo pessoal e profissional em redes separadas.
 

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"As redes sociais são excelentes veículos para disseminar oportunidades de emprego e têm um enorme poder de alcance. O número de vagas publicado tem aumentado muito e já está incluído na estratégias das empresas recrutadoras", explica Pedro Caramez, consultor em markeging digital e autor do livro "Como ter sucesso no Linkedin".
Mas estar na rede não é só pôr lá o perfil todo bonito, esquecer o assunto e esperar que chovam propostas. "É preciso ter uma proactividade inteligente focada em objectivos para ter bons resultados", defende Pedro Caramez. "É necessário ir capitalizando relações. Criar uma rede de contactos", acrescenta.
Mas atenção porque as redes tanto podem ajudá-lo a conseguir um novo desafio profissional como comprometer a sua carreira. É preciso ter muita atenção porque o comportamento nas redes sociais, profissionais e pessoais, "influencia totalmente", diz este especialista, a opinião do empregador e a sua decisão de recrutar aquela pessoa. "Tem de se ter atenção à exposição da personalidade que se faz ‘online'. Diz-me o que partilhas no Facebook e dir-te-ei quem és", ironiza Pedro Caramez, enquanto vão aumentando os casos em tribunal de despedimentos e processos disciplinares a colaboradores por causa de comentários colocados no Facebook.
"Hoje é evidente que o rasto digital vai ser avaliado e medido pelo empregador", sublinha Pedro Caramez. Eo estar em rede permite conhecer o candidato muito melhor do que olhando apenas para o seu currículo.
Não há dúvidas que os recrutadores já vão aos registos ‘online' validar os créditos e qualificações que constam do currículo. "Vivemos uma mudança cultural.Se os nossos avós encontravam emprego por referências, os nossos pais foram às ofertas dos jornais, nós temos o meio digital, que é já uma terceira vaga. Ou melhor, uma quarta vaga porque agora é o recrutador que anda atrás do candidato", defende. Oespecialista em Linkedin diz mesmo que "os recrutadores andam à procura dos 70% silenciosos que são alvo de cobiça. Éo chamado candidato passivo". Oobjectivo é que seja o empregador a ir atrás do perfil.
O Linkedin tem funcionado desde a sua criação, em 2002, com o objectivo de agregar os contactos na área profissional , destinando-se a quadros mais elevados, mas tem vindo a alargar o seu target. Ainda o ano passado a rede criou o uma novidade para os recém-licenciados: páginas só para universitários, permitindo às empresas fazer uma triagem por via digital em vez de terem de ir para a porta das universidades fazer caça aos talentos.
O que não deve partilhar
Mas afinal o que se deve ou não partilhar nas redes para não se ser prejudicado no futuro profissionalmente? É ponto assente primeiro que tudo, defende Tiago Forjaz, outro especialista que criou a rede StarTracker (para o talento português espalhado pelo mundo), que "hoje em dia é mais prejudicial não usar as redes do que ter preocupações sobre como ser prudente em utilizá-las".
Tiago Forjaz, que é actualmente Chief Dream Officer da MighT - New Talent World, explica que as redes "são canais de amplificação de um canal - o canal eu - tudo o que nos define e não nos compromete pode ser partilhado, porque nos diferencia e nos beneficia". Omais grave, em sua opinião, são mesmo as "fotos que possam criar leituras de contexto erradas".Deve-se olhar para o nosso mural como um "livro biográfico, chama-lhe Tiago Forjaz, "que um dia possa ser impresso e estudado para perceber quem éramos. Se tivermos vergonha do que se possa ler daqui a 20 anos é melhor não partilhar com toda a gente".
Também Pedro Caramez defende que "tudo o que se diz hoje pode ser posto em causa amanhã e trazer dano ou perda do ponto de vista profissional. O comportamento digital é revelador da personalidade da pessoa! Adeque uma postura não agressiva nem atentatória aos valores mais elementares", aconselha. Muito importante também, para os especialistas, é gerir o que é conteúdo pessoal e profissional em redes separadas.
 

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