João Sousa perde com Goffin mas sobe na tabela

10-10-2014
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João Sousa perde com Goffin mas sobe na tabela

Paulo Jorge Pereira

paulo.pereira@economico.pt

22 Set 2014

Português deve passar para o 36º posto e volta esta semana a Kuala Lumpur, onde conquistou o único título em 2013.

Na terceira final de uma prova do ATP da sua carreira, o vimaranense João Sousa perdeu com o belga David Goffin (4-6 e 3-6) antes de viajar rumo a Kuala Lumpur, na Malásia, onde irá defender o seu único título (em Julho último cedera na final do Open do torneio de Bastad, na Suécia, com o uruguaio Pablo Cuevas). Apesar da derrota, Sousa garantiu 150 pontos ATP e, no ranking que hoje vai ser publicado, deve chegar ao 36º posto. "Para mim foi uma semana magnífica e, embora não esteja satisfeito com o resultado desta final, agradeço à minha família, bem como o apoio do meu treinador e do meu fisioterapeuta", referiu, após cumprimentar o rival pelo triunfo e manifestar vontade de regressar em 2015.

Sousa inicia a prova malaia frente ao alemão Benjamin Becker a quem já defrontou e Frederico Marques, o seu técnico, indica: "Já o analisei, é um jogador muito forte em pisos rápidos e insere-se num quadro complicado para o João nesse torneio. No entanto, se o João mantiver os níveis físicos e de confiança em alta, é possível voltar a fazer uma boa campanha."

Sobre Goffin, que eliminara Sousa no recente US Open, o técnico lembrou que o belga fizera, nesse caso, "um jogo fantástico" e, apesar do desaire no Moselle Open de Metz, o português "já lhe ganhou em Roland Garros".

Marques sublinha a necessidade de manter elementos como "velocidade na bola e frescura física", mesmo reconhecendo que a chegada à Malásia acontecerá um pouco em cima da entrada em acção. "Vamos ver que efeitos irá exercer o desgaste que, por vezes, apenas se nota dois ou três dias depois." Quanto à presença do fisioterapeuta Carlos Costa, que trabalha com Tommy Haas, o técnico resume: "É um extra importante, uma vez que, não fazendo milagres, é claro que este percurso do João em França tem o seu toque. Os tenistas do top 30 costumam viajar com fisioterapeuta, sendo importante ter alguém de confiança com quem possam partilhar-se referências sobre o estado físico. Não podemos fazê-lo todas as semanas por questões de ordem económica e porque tem contrato com outro jogador, mas é claro que se trata de um apoio que exerce influência."

Sobre a conquista de pontos numa semana em que defendia os 90 conquistados no ano passado em São Petersburgo, Frederico Marques assinala: "O ano começa em Janeiro e analisamos sempre o percurso numa perspectiva de ser sempre a ganhar. Temos objectivos semana a semana, mês a mês e de longo prazo. Ficam a faltar cinco ou seis torneios até final do ano e o que não se ganha num lado pode conquistar-se noutro."

João Sousa perde com Goffin mas sobe na tabela

Paulo Jorge Pereira

paulo.pereira@economico.pt

22 Set 2014

Português deve passar para o 36º posto e volta esta semana a Kuala Lumpur, onde conquistou o único título em 2013.

Na terceira final de uma prova do ATP da sua carreira, o vimaranense João Sousa perdeu com o belga David Goffin (4-6 e 3-6) antes de viajar rumo a Kuala Lumpur, na Malásia, onde irá defender o seu único título (em Julho último cedera na final do Open do torneio de Bastad, na Suécia, com o uruguaio Pablo Cuevas). Apesar da derrota, Sousa garantiu 150 pontos ATP e, no ranking que hoje vai ser publicado, deve chegar ao 36º posto. "Para mim foi uma semana magnífica e, embora não esteja satisfeito com o resultado desta final, agradeço à minha família, bem como o apoio do meu treinador e do meu fisioterapeuta", referiu, após cumprimentar o rival pelo triunfo e manifestar vontade de regressar em 2015.

Sousa inicia a prova malaia frente ao alemão Benjamin Becker a quem já defrontou e Frederico Marques, o seu técnico, indica: "Já o analisei, é um jogador muito forte em pisos rápidos e insere-se num quadro complicado para o João nesse torneio. No entanto, se o João mantiver os níveis físicos e de confiança em alta, é possível voltar a fazer uma boa campanha."

Sobre Goffin, que eliminara Sousa no recente US Open, o técnico lembrou que o belga fizera, nesse caso, "um jogo fantástico" e, apesar do desaire no Moselle Open de Metz, o português "já lhe ganhou em Roland Garros".

Marques sublinha a necessidade de manter elementos como "velocidade na bola e frescura física", mesmo reconhecendo que a chegada à Malásia acontecerá um pouco em cima da entrada em acção. "Vamos ver que efeitos irá exercer o desgaste que, por vezes, apenas se nota dois ou três dias depois." Quanto à presença do fisioterapeuta Carlos Costa, que trabalha com Tommy Haas, o técnico resume: "É um extra importante, uma vez que, não fazendo milagres, é claro que este percurso do João em França tem o seu toque. Os tenistas do top 30 costumam viajar com fisioterapeuta, sendo importante ter alguém de confiança com quem possam partilhar-se referências sobre o estado físico. Não podemos fazê-lo todas as semanas por questões de ordem económica e porque tem contrato com outro jogador, mas é claro que se trata de um apoio que exerce influência."

Sobre a conquista de pontos numa semana em que defendia os 90 conquistados no ano passado em São Petersburgo, Frederico Marques assinala: "O ano começa em Janeiro e analisamos sempre o percurso numa perspectiva de ser sempre a ganhar. Temos objectivos semana a semana, mês a mês e de longo prazo. Ficam a faltar cinco ou seis torneios até final do ano e o que não se ganha num lado pode conquistar-se noutro."

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