Grécia convoca novas eleições e risco de contágio a Portugal sobe

10-10-2014
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Grécia convoca novas eleições e risco de contágio a Portugal sobe

Margarida Peixoto

16 Mai 2012

O Presidente grego, Karolos Papoulias, convocou eleições para Junho. As bolsas voltaram a afundar com medo do risco de contágio.

Ao fim de nove dias de tentativas falhadas para formar um Governo capaz de resolver o drama grego, o Presidente Karolos Papoulias anunciou o desfecho mais esperado: a Grécia vai novamente a eleições. O anúncio provocou o caos nos mercados, lançou um braço de ferro entre a esquerda grega e a austeridade alemã e voltou a ensombrar o destino dos países periféricos, como Portugal.

A notícia chegou duas horas depois dos líderes dos cinco partidos mais votados nas eleições de 6 de Maio se terem reunido com o Presidente, numa última tentativa para encontrar uma solução de governo para a Grécia. Um porta-voz de Papoulias confirmou que os esforços foram em vão e apontou a data provável das novas eleições para meados de Junho. Entretanto, hoje o Presidente vai tentar formar um Governo de gestão, cujo objectivo será apenas preparar e realizar as eleições.

O impacto do anúncio não se fez esperar nos mercados. O euro caiu para o valor mais baixo dos últimos quatro meses, as bolsas europeias entraram no vermelho e os investidores refugiaram-se na dívida alemã. Mas esta está longe de ser a única consequência.

As novas eleições na Grécia mandaram a zona euro para um novo nível de incerteza. As sondagens apontam o Syriza, o maior partido da esquerda, como o provável vencedor. Alexis Tsipras, o líder daquele que foi o segundo partido mais votado a 6 de Maio (16,78%), fez a promessa que a maioria dos gregos queria ouvir: consigo, a Grécia mantém-se no euro, mas sem prosseguir no caminho da austeridade "bárbara". "Pedimos que o nosso país se mantenha no euro sem a política catastrófica de austeridade e que tenhamos a solidariedade da Europa", disse.

Grécia convoca novas eleições e risco de contágio a Portugal sobe

Margarida Peixoto

16 Mai 2012

O Presidente grego, Karolos Papoulias, convocou eleições para Junho. As bolsas voltaram a afundar com medo do risco de contágio.

Ao fim de nove dias de tentativas falhadas para formar um Governo capaz de resolver o drama grego, o Presidente Karolos Papoulias anunciou o desfecho mais esperado: a Grécia vai novamente a eleições. O anúncio provocou o caos nos mercados, lançou um braço de ferro entre a esquerda grega e a austeridade alemã e voltou a ensombrar o destino dos países periféricos, como Portugal.

A notícia chegou duas horas depois dos líderes dos cinco partidos mais votados nas eleições de 6 de Maio se terem reunido com o Presidente, numa última tentativa para encontrar uma solução de governo para a Grécia. Um porta-voz de Papoulias confirmou que os esforços foram em vão e apontou a data provável das novas eleições para meados de Junho. Entretanto, hoje o Presidente vai tentar formar um Governo de gestão, cujo objectivo será apenas preparar e realizar as eleições.

O impacto do anúncio não se fez esperar nos mercados. O euro caiu para o valor mais baixo dos últimos quatro meses, as bolsas europeias entraram no vermelho e os investidores refugiaram-se na dívida alemã. Mas esta está longe de ser a única consequência.

As novas eleições na Grécia mandaram a zona euro para um novo nível de incerteza. As sondagens apontam o Syriza, o maior partido da esquerda, como o provável vencedor. Alexis Tsipras, o líder daquele que foi o segundo partido mais votado a 6 de Maio (16,78%), fez a promessa que a maioria dos gregos queria ouvir: consigo, a Grécia mantém-se no euro, mas sem prosseguir no caminho da austeridade "bárbara". "Pedimos que o nosso país se mantenha no euro sem a política catastrófica de austeridade e que tenhamos a solidariedade da Europa", disse.

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