A perfeita companhia para viajar

28-09-2015
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Esta carrinha, tal como está, é tão boa que lhe vai durar por muitos e bons anos. Uma afirmação tão válida ontem, ou seja em finais de 2014 quando saiu esta versão revista e melhorada, como hoje (2015), e como amanhã, 2016, quando a Mercedes substituir a actual geração dos Classe E.

Significa que este é um automóvel em fim de ciclo mas, contrariamente ao que possam pensar, isso não faz dele uma má opção. É óbvio que o novo terá uma cara lavada e tecnologia mais avançada mas esta carrinha que aqui apresentamos vem já com as novas caixas automáticas de 9 velocidades 9G-TRONIC da Mercedes que permitem um consumo de combustível mais baixo e uma melhor relação entre mudanças tirando todo o partido do motor de 2.143cc de cilindrada e 204 cavalos de potência.

Como perceberão pela potência e cilindrada não estamos perante um desportivo e nem é esse o objectivo que se pretende quando falamos de um bom automóvel para partir de viagem. Olhando para a performance da E 250 BlueTec reparamos que a 3ª mudança nos leva aos 102 km/h., a 4ª aos 140, a 5ª aos 189 e a 6ª aos 223. Já a 7ª conduz-nos até à velocidade máxima de 236 km/h., o que não é pouco. Para a 8ª (234) e 9ª (226 Km/h) percebemos que o enfoque passa então para a optimização do consumo permitindo rolar em velocidade de cruzeiro gastando o menos possível. Ainda que os consumos anunciados - ver ficha técnica - sejam difíceis de atingir (sobretudo se não cumprirmos à risca os limites de velocidade impostos), os consumos não deixam de ser notáveis. Por outro lado, as passagens de caixa fazem-se de forma bastante suave e rápida e as patilhas no volante ainda dão um ajuda importante se necessitar de ter a potência disponível antes ainda de pisar o acelerador. Válido sobretudo para o modo Eco, já que no Sport o motor está sempre mais disponível.

No fundo, esta caixa de nove velocidades melhora o desempenho geral do motor, tornando-o mais eficiente mais potente, mais económico e menos ruidoso, o que também é uma boa notícia para quem se prepara para enfrentar muitos quilómetros a bordo.

E depois da eficiência energética e da facilidade de condução, o que se procura realmente num bom automóvel para partir de férias com a família? Conforto? Espaço? Segurança?

No que à última diz respeito, passa com cinco estrelas nos testes e é pena não haver ensaios para as outras duas porque tanto o conforto como o espaço - que andam ligados - impressionam. A bagageira é funda, funda, e pode ainda ser aumentada (à custa dos lugares de trás, claro). Entre os 600 e os 1.855 litros, é uma das maiores do mercado. O interior é cuidado, amplo. Os materiais são de óptima qualidade e tudo está colocado ao serviço do conforto: desde as combinações dos bancos em pele aos espaços de arrumação fechada passando pelos vidros térmicos. Para não apanhar um escaldão na viagem nem torrar quando regressa da praia.

O design interior será bastante revisto na próxima edição dos Classe E, sobretudo ao nível da consola central que deverá apresentar-se mais em consonância com os Classe S e C, com o ecrã em modo ‘tablet' a sair do ‘tablier' e as saídas de ar redondas, tipo avião, colocadas por baixo. Ainda assim o design desta versão não está minimamente ultrapassado. Pelo contrário, com a opção Avantgarde - que antes tinha um custo e agora é de série - com acabamentos em alumínio, tem um ar até bastante moderno.

A classe E é tradicionalmente a mais importante da Mercedes. Desde os primórdios, quando ainda nem tinha esse nome. É certo que a marca construiu uma reputação com alguns desportivos famosos e os S são sinónimo de grande luxo por esse mundo fora. Mas S vendem-se poucos, e não só em Portugal. A E, pelo contrário, combina preço elevado com volume de vendas. E quando hoje em dia em dia os SUVs e os Crossovers recebem a parte de leão da atenção mediática, é bom de ver que nenhum outro veículo consegue reunir tão bem todos os requisitos de conforto, segurança, espaço, versatilidade e prazer de condução, como uma boa e velha carrinha.

*Artigo publicado na edição de 10 de Julho de 2015 da Fora de Série

Esta carrinha, tal como está, é tão boa que lhe vai durar por muitos e bons anos. Uma afirmação tão válida ontem, ou seja em finais de 2014 quando saiu esta versão revista e melhorada, como hoje (2015), e como amanhã, 2016, quando a Mercedes substituir a actual geração dos Classe E.

Significa que este é um automóvel em fim de ciclo mas, contrariamente ao que possam pensar, isso não faz dele uma má opção. É óbvio que o novo terá uma cara lavada e tecnologia mais avançada mas esta carrinha que aqui apresentamos vem já com as novas caixas automáticas de 9 velocidades 9G-TRONIC da Mercedes que permitem um consumo de combustível mais baixo e uma melhor relação entre mudanças tirando todo o partido do motor de 2.143cc de cilindrada e 204 cavalos de potência.

Como perceberão pela potência e cilindrada não estamos perante um desportivo e nem é esse o objectivo que se pretende quando falamos de um bom automóvel para partir de viagem. Olhando para a performance da E 250 BlueTec reparamos que a 3ª mudança nos leva aos 102 km/h., a 4ª aos 140, a 5ª aos 189 e a 6ª aos 223. Já a 7ª conduz-nos até à velocidade máxima de 236 km/h., o que não é pouco. Para a 8ª (234) e 9ª (226 Km/h) percebemos que o enfoque passa então para a optimização do consumo permitindo rolar em velocidade de cruzeiro gastando o menos possível. Ainda que os consumos anunciados - ver ficha técnica - sejam difíceis de atingir (sobretudo se não cumprirmos à risca os limites de velocidade impostos), os consumos não deixam de ser notáveis. Por outro lado, as passagens de caixa fazem-se de forma bastante suave e rápida e as patilhas no volante ainda dão um ajuda importante se necessitar de ter a potência disponível antes ainda de pisar o acelerador. Válido sobretudo para o modo Eco, já que no Sport o motor está sempre mais disponível.

No fundo, esta caixa de nove velocidades melhora o desempenho geral do motor, tornando-o mais eficiente mais potente, mais económico e menos ruidoso, o que também é uma boa notícia para quem se prepara para enfrentar muitos quilómetros a bordo.

E depois da eficiência energética e da facilidade de condução, o que se procura realmente num bom automóvel para partir de férias com a família? Conforto? Espaço? Segurança?

No que à última diz respeito, passa com cinco estrelas nos testes e é pena não haver ensaios para as outras duas porque tanto o conforto como o espaço - que andam ligados - impressionam. A bagageira é funda, funda, e pode ainda ser aumentada (à custa dos lugares de trás, claro). Entre os 600 e os 1.855 litros, é uma das maiores do mercado. O interior é cuidado, amplo. Os materiais são de óptima qualidade e tudo está colocado ao serviço do conforto: desde as combinações dos bancos em pele aos espaços de arrumação fechada passando pelos vidros térmicos. Para não apanhar um escaldão na viagem nem torrar quando regressa da praia.

O design interior será bastante revisto na próxima edição dos Classe E, sobretudo ao nível da consola central que deverá apresentar-se mais em consonância com os Classe S e C, com o ecrã em modo ‘tablet' a sair do ‘tablier' e as saídas de ar redondas, tipo avião, colocadas por baixo. Ainda assim o design desta versão não está minimamente ultrapassado. Pelo contrário, com a opção Avantgarde - que antes tinha um custo e agora é de série - com acabamentos em alumínio, tem um ar até bastante moderno.

A classe E é tradicionalmente a mais importante da Mercedes. Desde os primórdios, quando ainda nem tinha esse nome. É certo que a marca construiu uma reputação com alguns desportivos famosos e os S são sinónimo de grande luxo por esse mundo fora. Mas S vendem-se poucos, e não só em Portugal. A E, pelo contrário, combina preço elevado com volume de vendas. E quando hoje em dia em dia os SUVs e os Crossovers recebem a parte de leão da atenção mediática, é bom de ver que nenhum outro veículo consegue reunir tão bem todos os requisitos de conforto, segurança, espaço, versatilidade e prazer de condução, como uma boa e velha carrinha.

*Artigo publicado na edição de 10 de Julho de 2015 da Fora de Série

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