Ministro compara fogos florestais a "teatros de guerra"

10-10-2014
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Ministro compara fogos florestais a "teatros de guerra"

Económico com Lusa

10 Ago 2010

O ministro da Administração Interna sublinha o "trabalho heróico" dos bombeiros e insiste para que os portugueses tenham comportamentos cívicos nos dias de muito calor.

No final de um ‘briefing' de quase duas horas com todas as entidades envolvidas na área da protecção civil, na sede da Autoridade Nacional da Protecção Civil, em Lisboa), Rui Pereira começou por enviar "sentidas condolências" à família de bombeiro que morreu na segunda-feira em São Pedro do Sul (Viseu), exultando a capacidade de abnegação dos milhares de bombeiros que combatem incêndios por todo o país.

"Tratam-se verdadeiramente de teatros de guerra em que os bombeiros, de forma abnegada e com a maior bravura, combatem os incêndios florestais, defendem pessoas, os bens e a floresta", afirmou Rui Pereira, sublinhando que "em S. Pedro do Sul foi preciso um trabalho heróico para evitar que nenhuma habitação nem pessoa fosse posta em perigo".

Para o responsável da Administração Interna, houve uma "boa coordenação de meios" no combate ao incêndio de S. Pedro do Sul, que começou na tarde de sexta-feira e só hoje foi considerado controlado.

E porque é previsível que as altas temperaturas continuem, o ministro reiterou o apelo para os portugueses não adoptarem comportamentos de risco.

"O próximo fim-de-semana terá temperaturas muito elevadas e haverá muitas festas em todo o país. Tem sido dito repetidamente que mais de 90% dos incêndios florestais têm causas humanas e em alguns casos são intencionais, mas os comportamentos negligentes também são crimes", lembrou.

O ministro garantiu também que actualmente "o sistema de protecção civil é muito mais competente, eficiente e eficaz do que era há uns anos atrás", ressalvando que, em condições de severidade tão duras como em 2003 e o número de ignições idênticas, a área ardida é um décimo".

E lembrou igualmente que as forças de segurança, nomeadamente a GNR, estão muito atentas na detecção de actos incendiários.

Questionado sobre se considera baixo o valor dos seguros que protegem os bombeiros, contratualizados com as autarquias, o ministro não respondeu, remetendo mais perguntas para a assessoria de imprensa do Ministério.

Ministro compara fogos florestais a "teatros de guerra"

Económico com Lusa

10 Ago 2010

O ministro da Administração Interna sublinha o "trabalho heróico" dos bombeiros e insiste para que os portugueses tenham comportamentos cívicos nos dias de muito calor.

No final de um ‘briefing' de quase duas horas com todas as entidades envolvidas na área da protecção civil, na sede da Autoridade Nacional da Protecção Civil, em Lisboa), Rui Pereira começou por enviar "sentidas condolências" à família de bombeiro que morreu na segunda-feira em São Pedro do Sul (Viseu), exultando a capacidade de abnegação dos milhares de bombeiros que combatem incêndios por todo o país.

"Tratam-se verdadeiramente de teatros de guerra em que os bombeiros, de forma abnegada e com a maior bravura, combatem os incêndios florestais, defendem pessoas, os bens e a floresta", afirmou Rui Pereira, sublinhando que "em S. Pedro do Sul foi preciso um trabalho heróico para evitar que nenhuma habitação nem pessoa fosse posta em perigo".

Para o responsável da Administração Interna, houve uma "boa coordenação de meios" no combate ao incêndio de S. Pedro do Sul, que começou na tarde de sexta-feira e só hoje foi considerado controlado.

E porque é previsível que as altas temperaturas continuem, o ministro reiterou o apelo para os portugueses não adoptarem comportamentos de risco.

"O próximo fim-de-semana terá temperaturas muito elevadas e haverá muitas festas em todo o país. Tem sido dito repetidamente que mais de 90% dos incêndios florestais têm causas humanas e em alguns casos são intencionais, mas os comportamentos negligentes também são crimes", lembrou.

O ministro garantiu também que actualmente "o sistema de protecção civil é muito mais competente, eficiente e eficaz do que era há uns anos atrás", ressalvando que, em condições de severidade tão duras como em 2003 e o número de ignições idênticas, a área ardida é um décimo".

E lembrou igualmente que as forças de segurança, nomeadamente a GNR, estão muito atentas na detecção de actos incendiários.

Questionado sobre se considera baixo o valor dos seguros que protegem os bombeiros, contratualizados com as autarquias, o ministro não respondeu, remetendo mais perguntas para a assessoria de imprensa do Ministério.

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