Rui Pedro Soares pede desculpa a Sócrates

10-10-2014
marcar artigo

Rui Pedro Soares pede desculpa a Sócrates

Márcia Galrão

22 Abr 2010

O ex-administrador da PT, Rui Pedro Soares, está na comissão de inquérito ao caso PT/TVI, mas já disse que não vai responder a qualquer pergunta dos deputados, o que já levou o PSD a pedir que seja notificado o Procurador-Geral da República do crime de desobediência qualificada.

Numa intervenção inicial, Rui Pedro Soares aproveitou para "pedir as devidas desculpas ao primeiro-ministro", por ter invocado o seu nome nas conversas que foram publicadas, lembrando que se o fez "fê-lo abusivamente" e tem que "assumir as suas responsabilidades".

Justificando que se está a defender nos tribunais no âmbito do processo Taguspark, em que foi acusado, Rui Pedro Soares diz que a segunda arma que tem para a sua defesa é "o silêncio", porque no actual ambiente "tudo o que disse" ou fez e não disse e não fez "é usado contra" si.

O ex-administrador da PT deixou ainda clara que "nunca" se apercebeu de qualquer orientação "directa ou indirecta" feita externamente ao negócio PT/TVI e começou a sua intervenção por acusar José António Saraiva, director do Sol, de lhe estar a fazer uma "miserável campanha" que tem tido "êxito". E aproveitou para caracterizar o que se tem passado como "a versão moderna do Coliseu de Roma".

Criada por requerimento potestativo do PSD e do BE, a comissão de inquérito parlamentar tem como objecto "apurar se o Governo, directa ou indirectamente, interveio na operação conducente à compra da TVI e, se o fez, de que modo e com que objectivos".

Além disso, a comissão visa "apurar se o primeiro-ministro disse a verdade ao Parlamento, na sessão plenária de 24 de Junho de 2009", quando referiu que não tinha sido informado sobre o plano.

Para analisar estas questões, os deputados querem ouvir 21 figuras.

O primeiro-ministro será o último a ouvir e através de depoimento escrito.

Até ao momento foram ouvidos Mário Lino, ex-ministro das Obras Públicas, Transportes e Telecomunicações, Miguel Pais do Amaral, ex-presidente da Media Capital, Carlos Enes, jornalista da TVI, Paulo Penedos, ex-assessor da PT e Rafael Mora, vice-presidente da Ongoing e administrador da PT.

Rui Pedro Soares pede desculpa a Sócrates

Márcia Galrão

22 Abr 2010

O ex-administrador da PT, Rui Pedro Soares, está na comissão de inquérito ao caso PT/TVI, mas já disse que não vai responder a qualquer pergunta dos deputados, o que já levou o PSD a pedir que seja notificado o Procurador-Geral da República do crime de desobediência qualificada.

Numa intervenção inicial, Rui Pedro Soares aproveitou para "pedir as devidas desculpas ao primeiro-ministro", por ter invocado o seu nome nas conversas que foram publicadas, lembrando que se o fez "fê-lo abusivamente" e tem que "assumir as suas responsabilidades".

Justificando que se está a defender nos tribunais no âmbito do processo Taguspark, em que foi acusado, Rui Pedro Soares diz que a segunda arma que tem para a sua defesa é "o silêncio", porque no actual ambiente "tudo o que disse" ou fez e não disse e não fez "é usado contra" si.

O ex-administrador da PT deixou ainda clara que "nunca" se apercebeu de qualquer orientação "directa ou indirecta" feita externamente ao negócio PT/TVI e começou a sua intervenção por acusar José António Saraiva, director do Sol, de lhe estar a fazer uma "miserável campanha" que tem tido "êxito". E aproveitou para caracterizar o que se tem passado como "a versão moderna do Coliseu de Roma".

Criada por requerimento potestativo do PSD e do BE, a comissão de inquérito parlamentar tem como objecto "apurar se o Governo, directa ou indirectamente, interveio na operação conducente à compra da TVI e, se o fez, de que modo e com que objectivos".

Além disso, a comissão visa "apurar se o primeiro-ministro disse a verdade ao Parlamento, na sessão plenária de 24 de Junho de 2009", quando referiu que não tinha sido informado sobre o plano.

Para analisar estas questões, os deputados querem ouvir 21 figuras.

O primeiro-ministro será o último a ouvir e através de depoimento escrito.

Até ao momento foram ouvidos Mário Lino, ex-ministro das Obras Públicas, Transportes e Telecomunicações, Miguel Pais do Amaral, ex-presidente da Media Capital, Carlos Enes, jornalista da TVI, Paulo Penedos, ex-assessor da PT e Rafael Mora, vice-presidente da Ongoing e administrador da PT.

marcar artigo