BCP afunda mais de 5% em sessão vermelha para a Europa

28-09-2015
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A banca portuguesa encerrou a primeira sessão da semana em queda, em contraciclo com alguns dos bancos espanhóis, com os investidores a afastarem um cenário de independência da Catalunha depois das eleições de ontem, que deram menos mandatos e votos às formações partidárias que defendem a secessão da região espanhola.

O BCP foi a ovelha negra da bolsa nacional com uma queda de 5,66% para os 4,5 cêntimos, que é o preço mais baixo dos últimos dois anos.

O BPI e o Banif também registaram quedas, sendo que o banco liderado por Fernando Ulrich perdeu 0,65% (para 91,1 cêntimos) enquanto o Banif, caiu 2,56% 0,38 cêntimos por acção, a reflectir a indefinição quanto ao futuro da instituição liderada por Jorge Tomé.

O comportamento da banca portuguesa em bolsa (num mercado que fechou a cair 1,84% para os 4.966,2 pontos) compara com os bancos da vizinha Espanha que estiveram em alta na primeira sessão da semana, e após a eleições da Catalunha. Apesar do IBEX ter fechado em queda de 1,32%, a acompanhar a tendência europeia, a maioria dos bancos tiveram performances positivas. O Sabadell subiu 1,37%; o Bankia 1,37%; e o Bankinter valorizou 0,75%.

Em Lisboa, destaque ainda para o facto de todos os títulos terem fechado em queda, mas os mais expressivos foram a Altri (que perdeu 4,13%); a Jerónimo Martins perdeu 3,63% e a Impresa desvalorizou 3,39%.

Segundo o gestor do BiG, Steven Santos, Hoje "foi um dia marcado pelo pessimismo, que foi comum a quase todas as classes de activos."

"Na Europa, os índices accionistas foram pressionados pelo fluxo negativo de notícias proveniente da China e da Catalunha. Ainda assim, o IBEX 35 foi o que menos caiu dentro dos índices europeus de referência, visto que o mercado já tinha descontado largamente nas últimas semanas a possibilidade de os partidos independentistas ganharem o plebiscito, o que se veio a confirmar. Antes de sexta-feira, o IBEX 35 estava extremamente sobre-transaccionado, o que torna compreensível a queda de apenas 1,18% na sessão de hoje".

A maior queda em Madrid coube à Arcelor Mittal (8%).

O índice francês liderou as quedas com 2,76%; seguido do italiano FTSE MIB (-2,72%); do holandês AEX (-2,48%) e pelo britânico FTSE 100 (caiu 2,46%).

Destaque aqui para a Glencore, a empresa multinacional anglo-suíça de commodities de mineração com sede internacional em Baar. Segundo Steven Santos "a Glencore sofreu a maior queda de sempre devido à análise de uma casa de investimento internacional, segundo a qual os resultados decrescentes da empresa de trading serão cada vez mais direccionados para o serviço da dívida, enquanto as matérias-primas se mantiverem em mínimos plurianuais. A desvalorização da Glencore é preocupante, com a capitalização bolsista a mergulhar dos 60 mil milhões de dólares há quatro anos para os actuais 18 mil milhões de dólares".

O EuroStoxx 50 fechou a cair 2,37% para os 3.039,44 pontos puxado pela alemã Volkswagen que ainda está às voltas com o escândalo da emissão de gases poluentes dos seus carros a diesel. A alemã perdeu 7,46%. O índice europeu foi ainda puxado pelo banco italiano Unicredit que desvalorizou 4,68%; pelo banco alemão Deutsche Bank (-4,68%) e pelo francês Societe Generale (-4,05%).

A banca portuguesa encerrou a primeira sessão da semana em queda, em contraciclo com alguns dos bancos espanhóis, com os investidores a afastarem um cenário de independência da Catalunha depois das eleições de ontem, que deram menos mandatos e votos às formações partidárias que defendem a secessão da região espanhola.

O BCP foi a ovelha negra da bolsa nacional com uma queda de 5,66% para os 4,5 cêntimos, que é o preço mais baixo dos últimos dois anos.

O BPI e o Banif também registaram quedas, sendo que o banco liderado por Fernando Ulrich perdeu 0,65% (para 91,1 cêntimos) enquanto o Banif, caiu 2,56% 0,38 cêntimos por acção, a reflectir a indefinição quanto ao futuro da instituição liderada por Jorge Tomé.

O comportamento da banca portuguesa em bolsa (num mercado que fechou a cair 1,84% para os 4.966,2 pontos) compara com os bancos da vizinha Espanha que estiveram em alta na primeira sessão da semana, e após a eleições da Catalunha. Apesar do IBEX ter fechado em queda de 1,32%, a acompanhar a tendência europeia, a maioria dos bancos tiveram performances positivas. O Sabadell subiu 1,37%; o Bankia 1,37%; e o Bankinter valorizou 0,75%.

Em Lisboa, destaque ainda para o facto de todos os títulos terem fechado em queda, mas os mais expressivos foram a Altri (que perdeu 4,13%); a Jerónimo Martins perdeu 3,63% e a Impresa desvalorizou 3,39%.

Segundo o gestor do BiG, Steven Santos, Hoje "foi um dia marcado pelo pessimismo, que foi comum a quase todas as classes de activos."

"Na Europa, os índices accionistas foram pressionados pelo fluxo negativo de notícias proveniente da China e da Catalunha. Ainda assim, o IBEX 35 foi o que menos caiu dentro dos índices europeus de referência, visto que o mercado já tinha descontado largamente nas últimas semanas a possibilidade de os partidos independentistas ganharem o plebiscito, o que se veio a confirmar. Antes de sexta-feira, o IBEX 35 estava extremamente sobre-transaccionado, o que torna compreensível a queda de apenas 1,18% na sessão de hoje".

A maior queda em Madrid coube à Arcelor Mittal (8%).

O índice francês liderou as quedas com 2,76%; seguido do italiano FTSE MIB (-2,72%); do holandês AEX (-2,48%) e pelo britânico FTSE 100 (caiu 2,46%).

Destaque aqui para a Glencore, a empresa multinacional anglo-suíça de commodities de mineração com sede internacional em Baar. Segundo Steven Santos "a Glencore sofreu a maior queda de sempre devido à análise de uma casa de investimento internacional, segundo a qual os resultados decrescentes da empresa de trading serão cada vez mais direccionados para o serviço da dívida, enquanto as matérias-primas se mantiverem em mínimos plurianuais. A desvalorização da Glencore é preocupante, com a capitalização bolsista a mergulhar dos 60 mil milhões de dólares há quatro anos para os actuais 18 mil milhões de dólares".

O EuroStoxx 50 fechou a cair 2,37% para os 3.039,44 pontos puxado pela alemã Volkswagen que ainda está às voltas com o escândalo da emissão de gases poluentes dos seus carros a diesel. A alemã perdeu 7,46%. O índice europeu foi ainda puxado pelo banco italiano Unicredit que desvalorizou 4,68%; pelo banco alemão Deutsche Bank (-4,68%) e pelo francês Societe Generale (-4,05%).

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