Wall Street no vermelho à espera das palavras de Janet Yellen

28-09-2015
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Pela quinta vez nas últimas seis sessões, o S&P 500 terminou o dia no vermelho. Apesar do recuo de 0,3%, para o pior nível em quase três semanas, o S&P 500 corrigiu boa parte dos 1,5% que chegou a registar no dia. O Nasdaq caiu 0,38% e o Dow Jones 0,48%.

A tendência de perdas intensificou-se após a Reserva Federal ter apontado, há uma semana, a turbulência nos mercados financeiros como razão para não avançar já com subida da taxa de juro. Nessa altura, a Fed desapontou aqueles que acreditavam que Janet Yellen faria em Setembro aquela que será a primeira alteração em alta desde 2006 - uns 30% apostavam nessa hipótese, segundo sondagem da Reuters aos analistas.

Nesta quinta-feira, a presidente da Fed fará um discurso em Massachussets, com o título "Dinâmica da Inflação e Política Monetária", no qual se tentará ler alguma indicação sobre os próximos passos da instituição.

"Estamos num vazio dos resultados [das companhias], sem dúvida, não há muitas notícias, e toda a gente está à espera de Yellen esta noite", afirmou um 'trader' da Conifer Securities, de Nova Iorque, à Bloomberg.

A Reuters nota que a reacção negativa verificada nos mercados após a comunicação de há uma semana da Reserva Federal pode criar tensão nas palavras daqueles que já perceberam que, mais que o dinheiro, é o preço deste que faz o mundo (dos investidores) girar.

Por sectores, a indústria farmacêutica pesou sobre o S&P 500, enquanto os fabricantes automóveis, debaixo de tensão nas bolsas desde que a Volkswagen foi acusada de ter instalado nos seus motores diesel nos EUA um dispositivo que engana os testes de emissões, voltaram a sofrer.

À imagem das praças europeias, onde só a Volkswagen teve ganhos (por mais paradoxal que pareça, visto que foi este o construtor que motivou a actual fuga de investidores deste sector, trata-se de uma apreciação de 0,58% depois de ter perdido mais de um terço do seu valor na segunda e terça-feiras), também em Wall Street os construtores ficaram no vermelho.

A General Motors perdeu 1%, enquanto a Ford deslizou 0,1%, depois de duas sessões em que ambas registaram quedas.

Nesta quinta-feira, houve ainda o anúncio pelo departamento do Trabalho de que os pedidos de subsídio de desemprego subiram na semana anterior em 3.000, para 267 mil pessoas. Abaixo, contudo dos 275 mil esperados e mais ainda dos 295 mil de há um ano.

No balanço de quatro semanas, houve mesmo uma redução de 750, para 271.750 pedidos. Em Agosto, a taxa de desemprego foi de 5,1%, menos duas décimas que em Julho e nível mais baixo desde Abril de 2008. Contudo, no último mês, a criação de emprego foi inferior à de meses anteriores.

Sinais de reforço do mercado de trabalho que vêm ao encontro do desejo manifestado pela Fed de ter maiores garantias de recuperação neste capítulo para poder aumentar o preço do dinheiro.

Acreditando em vários investidores referidos pelas duas agências, as "fichas" estão agora metidas num aumento dos juros no último mês do ano.

Pela quinta vez nas últimas seis sessões, o S&P 500 terminou o dia no vermelho. Apesar do recuo de 0,3%, para o pior nível em quase três semanas, o S&P 500 corrigiu boa parte dos 1,5% que chegou a registar no dia. O Nasdaq caiu 0,38% e o Dow Jones 0,48%.

A tendência de perdas intensificou-se após a Reserva Federal ter apontado, há uma semana, a turbulência nos mercados financeiros como razão para não avançar já com subida da taxa de juro. Nessa altura, a Fed desapontou aqueles que acreditavam que Janet Yellen faria em Setembro aquela que será a primeira alteração em alta desde 2006 - uns 30% apostavam nessa hipótese, segundo sondagem da Reuters aos analistas.

Nesta quinta-feira, a presidente da Fed fará um discurso em Massachussets, com o título "Dinâmica da Inflação e Política Monetária", no qual se tentará ler alguma indicação sobre os próximos passos da instituição.

"Estamos num vazio dos resultados [das companhias], sem dúvida, não há muitas notícias, e toda a gente está à espera de Yellen esta noite", afirmou um 'trader' da Conifer Securities, de Nova Iorque, à Bloomberg.

A Reuters nota que a reacção negativa verificada nos mercados após a comunicação de há uma semana da Reserva Federal pode criar tensão nas palavras daqueles que já perceberam que, mais que o dinheiro, é o preço deste que faz o mundo (dos investidores) girar.

Por sectores, a indústria farmacêutica pesou sobre o S&P 500, enquanto os fabricantes automóveis, debaixo de tensão nas bolsas desde que a Volkswagen foi acusada de ter instalado nos seus motores diesel nos EUA um dispositivo que engana os testes de emissões, voltaram a sofrer.

À imagem das praças europeias, onde só a Volkswagen teve ganhos (por mais paradoxal que pareça, visto que foi este o construtor que motivou a actual fuga de investidores deste sector, trata-se de uma apreciação de 0,58% depois de ter perdido mais de um terço do seu valor na segunda e terça-feiras), também em Wall Street os construtores ficaram no vermelho.

A General Motors perdeu 1%, enquanto a Ford deslizou 0,1%, depois de duas sessões em que ambas registaram quedas.

Nesta quinta-feira, houve ainda o anúncio pelo departamento do Trabalho de que os pedidos de subsídio de desemprego subiram na semana anterior em 3.000, para 267 mil pessoas. Abaixo, contudo dos 275 mil esperados e mais ainda dos 295 mil de há um ano.

No balanço de quatro semanas, houve mesmo uma redução de 750, para 271.750 pedidos. Em Agosto, a taxa de desemprego foi de 5,1%, menos duas décimas que em Julho e nível mais baixo desde Abril de 2008. Contudo, no último mês, a criação de emprego foi inferior à de meses anteriores.

Sinais de reforço do mercado de trabalho que vêm ao encontro do desejo manifestado pela Fed de ter maiores garantias de recuperação neste capítulo para poder aumentar o preço do dinheiro.

Acreditando em vários investidores referidos pelas duas agências, as "fichas" estão agora metidas num aumento dos juros no último mês do ano.

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