Passos sobre o Syriza: "Até esses perceberam que tinham de por o radicalismo de lado"

28-09-2015
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Num jantar comício em Penafiel, Passos Coelho referiu-se em particular aos desempregados, jovens, aposentados, funcionários públicos e contribuintes da classe média, prometendo-lhes que serão "os primeiros a beneficiar com a recuperação do país" e que na próxima legislatura haverá "condições de lhes dar mais oportunidades de concretizar aqueles que eram os seus sonhos e as suas aspirações".

"Hoje nós podemos dizer-lhes que temos essa garantia e esse compromisso. Já não estamos a viver a emergência dos anos da 'troika'. E por isso, não, nós não precisamos de cortar pensões. Não, nós não precisamos de aumentar cortes de salários. Não, nós não veremos a economia a contrair e o desemprego a aumentar. Não, nós não teremos de pedir aos nossos jovens mais paciência para que a economia comece a crescer", afirmou.

Mais à frente, Passos Coelho declarou que quer "recolher uma maioria que dê estabilidade ao próximo Governo e que permita que o Governo possa ter gente que una o país, que chame todos os portugueses".

O presidente do PSD descreveu Portugal como um país a "engrenar em crescimento", com "emprego a ser criado", acrescentando: "Agora, nós podemos mais, e poderemos nos próximos quatro anos".

Aos eleitores que votaram no PSD e no CDS-PP no passado "e que ainda não se reconciliaram inteiramente" com a coligação no poder, o primeiro-ministro disse que os seus sonhos e aspirações eram também aqueles que o Governo tinha quando iniciou funções.

"Sabem, com certeza, que muitas das expectativas, muitos dos compromissos e das ideias que tínhamos para concretizar tiveram de aguardar que nós primeiro saíssemos da bancarrota e pudéssemos fechar a assistência externa que foi imposta ao país", justificou.

Passos Coelho defendeu que as medidas de austeridade aplicadas nos últimos quatro anos eram inevitáveis e considerou que "na sua sabedoria simples" as pessoas sabem isso.

A este propósito, apontou os casos dos governos socialistas em França e Itália que adotaram políticas de controlo orçamental, e até do Governo grego do Syriza, para criticar o PS.

"Se os governos socialistas da Europa quando olham para os problemas têm de lhes responder e pôr de lado às vezes algumas das ideias que defendiam antes de chegarem ao Governo, por que é que os socialistas em Portugal não põem os olhos nessas experiências para serem mais prudentes naquilo dizem e naquilo que criticam ao Governo do seu próprio país?", questionou.

Referindo-se ao Syriza, acrescentou: "Até esses, quando ganharam as eleições na Grécia, perceberam em seis meses que, ou punham o radicalismo de lado, ou então era o país que os punha de lado para resolver os problemas".

No que respeita à estabilidade, reivindicou que PSD e CDS-PP foram cooperantes e responsáveis quando estiveram na oposição: "Nunca pusemos em causa a viabilização de um Orçamento de um Governo minoritário ou pedimos a votação do Programa do Governo para o deitar abaixo", e pediu aos portugueses que comparem esse comportamento com o do PS.

"Eu acho que o país consegue perceber muito bem, eu diria que à légua, aqueles que de facto dão o litro, esforçam-se, dão tudo o que podem para poder ajudar o país a superar-se e a vencer as dificuldades, e aqueles que, no fundo, acham que quanto pior melhor".

Num jantar comício em Penafiel, Passos Coelho referiu-se em particular aos desempregados, jovens, aposentados, funcionários públicos e contribuintes da classe média, prometendo-lhes que serão "os primeiros a beneficiar com a recuperação do país" e que na próxima legislatura haverá "condições de lhes dar mais oportunidades de concretizar aqueles que eram os seus sonhos e as suas aspirações".

"Hoje nós podemos dizer-lhes que temos essa garantia e esse compromisso. Já não estamos a viver a emergência dos anos da 'troika'. E por isso, não, nós não precisamos de cortar pensões. Não, nós não precisamos de aumentar cortes de salários. Não, nós não veremos a economia a contrair e o desemprego a aumentar. Não, nós não teremos de pedir aos nossos jovens mais paciência para que a economia comece a crescer", afirmou.

Mais à frente, Passos Coelho declarou que quer "recolher uma maioria que dê estabilidade ao próximo Governo e que permita que o Governo possa ter gente que una o país, que chame todos os portugueses".

O presidente do PSD descreveu Portugal como um país a "engrenar em crescimento", com "emprego a ser criado", acrescentando: "Agora, nós podemos mais, e poderemos nos próximos quatro anos".

Aos eleitores que votaram no PSD e no CDS-PP no passado "e que ainda não se reconciliaram inteiramente" com a coligação no poder, o primeiro-ministro disse que os seus sonhos e aspirações eram também aqueles que o Governo tinha quando iniciou funções.

"Sabem, com certeza, que muitas das expectativas, muitos dos compromissos e das ideias que tínhamos para concretizar tiveram de aguardar que nós primeiro saíssemos da bancarrota e pudéssemos fechar a assistência externa que foi imposta ao país", justificou.

Passos Coelho defendeu que as medidas de austeridade aplicadas nos últimos quatro anos eram inevitáveis e considerou que "na sua sabedoria simples" as pessoas sabem isso.

A este propósito, apontou os casos dos governos socialistas em França e Itália que adotaram políticas de controlo orçamental, e até do Governo grego do Syriza, para criticar o PS.

"Se os governos socialistas da Europa quando olham para os problemas têm de lhes responder e pôr de lado às vezes algumas das ideias que defendiam antes de chegarem ao Governo, por que é que os socialistas em Portugal não põem os olhos nessas experiências para serem mais prudentes naquilo dizem e naquilo que criticam ao Governo do seu próprio país?", questionou.

Referindo-se ao Syriza, acrescentou: "Até esses, quando ganharam as eleições na Grécia, perceberam em seis meses que, ou punham o radicalismo de lado, ou então era o país que os punha de lado para resolver os problemas".

No que respeita à estabilidade, reivindicou que PSD e CDS-PP foram cooperantes e responsáveis quando estiveram na oposição: "Nunca pusemos em causa a viabilização de um Orçamento de um Governo minoritário ou pedimos a votação do Programa do Governo para o deitar abaixo", e pediu aos portugueses que comparem esse comportamento com o do PS.

"Eu acho que o país consegue perceber muito bem, eu diria que à légua, aqueles que de facto dão o litro, esforçam-se, dão tudo o que podem para poder ajudar o país a superar-se e a vencer as dificuldades, e aqueles que, no fundo, acham que quanto pior melhor".

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