Preço do algodão em mínimos de sete anos

28-09-2015
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Bolsas

Mercado acionista dos EUA reduzido a metade

De acordo com o Wilshire 5000, um índice que procura refletir a totalidade do mercado acionista norte-americano, o número de empresas cotadas em bolsa nos EUA é neste momento cerca de metade do que se observava no final da década de 90 - caiu de 7.500 para menos de 4.000 empresas. Vários fatores terão contribuído para este cenário, nomeadamente o rebentar da Bolha da Internet, à qual muitas empresas lançadas em bolsa nos anos áureos não sobreviveram. As fusões e aquisições desempenharam também o seu papel nesta tendência, com o número de operações deste tipo a crescer nos últimos anos, tendo atingido máximos históricos nos meses mais recentes. Por fim, atualmente destaca-se igualmente o menor número de IPOs (Ofertas Públicas Iniciais), que apesar de terem recuperado nos últimos anos, ocorrem ainda com uma frequência inferior a um terço dos níveis registados nos anos 90.

Dívida

Ambiente económico favorece taxas de juro baixas

Os dados económicos na zona euro voltaram a sugerir um abrandamento no crescimento económico. Dados fracos da China dificultam o panorama de exportações da Alemanha. Com os mercados acionistas em queda, as obrigações de maior qualidade registaram ganhos e os rendimentos dos títulos alemães a 10 anos regressaram para perto dos 0,60%. Os países periféricos não beneficiaram deste movimento de capitais e viram os ‘spreads' contra os países do núcleo a aumentar. Subsistem dúvidas quanto à hipótese de os EUA subirem taxas de referência ainda em 2015.

Câmbios

Reserva Federal entra na "guerra cambial"?

A decisão da Fed em manter taxas de juro na semana passada continua a ser criticada por muitos analistas, que consideram ter sido perdida uma oportunidade. A Fed continua sem munições, mostra-se dependente do mercado, reativa em vez de proactiva, e a credibilidade do "forward guidance" está colocada em causa.

Do comunicado, vale a pena destacar as referências que foram feitas ao "dólar forte". Ou seja, também a Fed parece querer entrar na "guerra cambial" e esse é um ângulo pelo qual manter taxas faz mais sentido - tentar desvalorizar o dólar. Aliás, o Eur/Usd chegou rapidamente a 1.1460 dólares na sexta-feira - nível muito importante de resistência - mas daí não passou porque Benoit Cœré, membro do BCE, disse que "a trajetória da política monetária do BCE está num caminho diferente" [expansionista].

matérias-primas

Preços do algodão em mínimos de sete anos e meio

Os futuros do algodão, negociados em Nova Iorque, encontram-se em mínimos de sete anos e meio, em torno da linha psicológica dos 60 cents/lb. Este nível foi quebrado durante um movimento de liquidação na generalidade dos mercados de matérias-primas. Tanto nas culturas dos cereais, oleaginosas como do algodão, as boas condições meteorológicas têm resultado na expectativa de melhores níveis de produção, assim como um mais fácil processo de colheita, levando portanto a uma maior pressão para a venda do produto, dada a expectativa de novas quebras nos preços. Quase 90% das culturas de algodão dos EUA encontravam-se em boas a excelentes condições, na semana passada. Adicionalmente, um dólar em máximos de 3 semanas face a um cabaz de várias moedas, com o Eur/Usd a negociar próximo dos $1,1100, torna o algodão menos atrativo para os compradores internacionais.

Bolsas

Mercado acionista dos EUA reduzido a metade

De acordo com o Wilshire 5000, um índice que procura refletir a totalidade do mercado acionista norte-americano, o número de empresas cotadas em bolsa nos EUA é neste momento cerca de metade do que se observava no final da década de 90 - caiu de 7.500 para menos de 4.000 empresas. Vários fatores terão contribuído para este cenário, nomeadamente o rebentar da Bolha da Internet, à qual muitas empresas lançadas em bolsa nos anos áureos não sobreviveram. As fusões e aquisições desempenharam também o seu papel nesta tendência, com o número de operações deste tipo a crescer nos últimos anos, tendo atingido máximos históricos nos meses mais recentes. Por fim, atualmente destaca-se igualmente o menor número de IPOs (Ofertas Públicas Iniciais), que apesar de terem recuperado nos últimos anos, ocorrem ainda com uma frequência inferior a um terço dos níveis registados nos anos 90.

Dívida

Ambiente económico favorece taxas de juro baixas

Os dados económicos na zona euro voltaram a sugerir um abrandamento no crescimento económico. Dados fracos da China dificultam o panorama de exportações da Alemanha. Com os mercados acionistas em queda, as obrigações de maior qualidade registaram ganhos e os rendimentos dos títulos alemães a 10 anos regressaram para perto dos 0,60%. Os países periféricos não beneficiaram deste movimento de capitais e viram os ‘spreads' contra os países do núcleo a aumentar. Subsistem dúvidas quanto à hipótese de os EUA subirem taxas de referência ainda em 2015.

Câmbios

Reserva Federal entra na "guerra cambial"?

A decisão da Fed em manter taxas de juro na semana passada continua a ser criticada por muitos analistas, que consideram ter sido perdida uma oportunidade. A Fed continua sem munições, mostra-se dependente do mercado, reativa em vez de proactiva, e a credibilidade do "forward guidance" está colocada em causa.

Do comunicado, vale a pena destacar as referências que foram feitas ao "dólar forte". Ou seja, também a Fed parece querer entrar na "guerra cambial" e esse é um ângulo pelo qual manter taxas faz mais sentido - tentar desvalorizar o dólar. Aliás, o Eur/Usd chegou rapidamente a 1.1460 dólares na sexta-feira - nível muito importante de resistência - mas daí não passou porque Benoit Cœré, membro do BCE, disse que "a trajetória da política monetária do BCE está num caminho diferente" [expansionista].

matérias-primas

Preços do algodão em mínimos de sete anos e meio

Os futuros do algodão, negociados em Nova Iorque, encontram-se em mínimos de sete anos e meio, em torno da linha psicológica dos 60 cents/lb. Este nível foi quebrado durante um movimento de liquidação na generalidade dos mercados de matérias-primas. Tanto nas culturas dos cereais, oleaginosas como do algodão, as boas condições meteorológicas têm resultado na expectativa de melhores níveis de produção, assim como um mais fácil processo de colheita, levando portanto a uma maior pressão para a venda do produto, dada a expectativa de novas quebras nos preços. Quase 90% das culturas de algodão dos EUA encontravam-se em boas a excelentes condições, na semana passada. Adicionalmente, um dólar em máximos de 3 semanas face a um cabaz de várias moedas, com o Eur/Usd a negociar próximo dos $1,1100, torna o algodão menos atrativo para os compradores internacionais.

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