Altice estuda criar nova área tecnológica na PT Portugal

28-09-2015
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A Altice está a estudar a criação de uma área dedicada à tecnologia na PT Portugal que possa servir todas as empresas do grupo francês, apurou o Diário Económico junto de fonte conhecedora do processo.

Será nesta área que se incluirá todo o pessoal técnico da PT Portugal, de programadores a ‘designers', com o objectivo de criar uma estrutura transversal que sirva não só as empresas da PT mas também as empresas da Altice. O objectivo dos franceses é aproveitar as sinergias que se podem retirar da inovação e da tecnologia desenvolvida em Portugal, como já admitiu publicamente a Altice.

Uma das opções em estudo é transferir os técnicos do Sapo - programadores, ‘designers' e ‘developers' - para a PT Inovação, empresa dedicada ao desenvolvimento tecnológico da PT, em Aveiro. A PT Inovação poderá mudar de nome para integrar todos os técnicos e criar esta área tecnológica global, que poderá ter sede em Aveiro. A parte comercial e de gestão do portal continuará em Picoas.

Esta solução é uma das que está a ser equacionada mas, ao que o Diário Económico apurou, não é a única e nada está ainda definido. O que é certo é que o grupo francês está muito interessado em aproveitar as sinergias e a tecnologia que pode retirar de Portugal e que os quadros mais técnicos possam trabalhar para todas as empresas nesta lógica de integração. A decisão quanto ao futuro do Sapo será tomada até ao final do ano.

Já as soluções pensadas para a nova estrutura da PT Portugal serão reveladas nas próximas semanas. Ao que o Económico apurou chegou a estar prevista para hoje à tarde uma comunicação aos funcionários da dona do Meo relativamente à nova orgânica das segundas e terceiras linhas, depois da reestruturação ao nível das direcções realizada pela Altice em Julho. Na altura, a integração de várias áreas levou a uma redução no número de direcções, de 76 para 42, com o objectivo de tornar a estrutura mais ágil. O presidente-executivo da PT Portugal, Paulo Neves, nomeado na altura, chamou a si a área tecnológica, ficando com supervisão directa sobre a PT Inovação e o Sapo.

A comunicação aos funcionários da nova orgânica acabou por ser adiada e já não ocorrerá esta semana, dado que ainda não estarão concluídos todos os processos, nem fechadas todas as mudanças previstas. A expectativa é que ocorra na próxima semana mas poderá derrapar para a seguinte.

As alterações mais claras acontecerão no que diz respeito aos trabalhadores em ‘outsourcing'. A PT não vai eliminar o serviço mas este deverá sofrer uma redução nos próximos meses, à medida que os contratos terminem e forem sendo renegociados. Ao que apurou o Económico não está em cima da mesa a possibilidade de avançar com despedimentos em larga escala. Em cima da mesa poderá estar um corte de cerca de 30% no valor dos contratos, como já noticiou o Económico, uma prática comum da Altice.

O grupo francês é conhecido por ter políticas de negociação muito agressivas com os seus fornecedores, sobretudo no que diz respeito aos conteúdos de televisão.

Contactada, fonte oficial da PT Portugal não comenta as informações recolhidas pelo Económico.

A Altice está a estudar a criação de uma área dedicada à tecnologia na PT Portugal que possa servir todas as empresas do grupo francês, apurou o Diário Económico junto de fonte conhecedora do processo.

Será nesta área que se incluirá todo o pessoal técnico da PT Portugal, de programadores a ‘designers', com o objectivo de criar uma estrutura transversal que sirva não só as empresas da PT mas também as empresas da Altice. O objectivo dos franceses é aproveitar as sinergias que se podem retirar da inovação e da tecnologia desenvolvida em Portugal, como já admitiu publicamente a Altice.

Uma das opções em estudo é transferir os técnicos do Sapo - programadores, ‘designers' e ‘developers' - para a PT Inovação, empresa dedicada ao desenvolvimento tecnológico da PT, em Aveiro. A PT Inovação poderá mudar de nome para integrar todos os técnicos e criar esta área tecnológica global, que poderá ter sede em Aveiro. A parte comercial e de gestão do portal continuará em Picoas.

Esta solução é uma das que está a ser equacionada mas, ao que o Diário Económico apurou, não é a única e nada está ainda definido. O que é certo é que o grupo francês está muito interessado em aproveitar as sinergias e a tecnologia que pode retirar de Portugal e que os quadros mais técnicos possam trabalhar para todas as empresas nesta lógica de integração. A decisão quanto ao futuro do Sapo será tomada até ao final do ano.

Já as soluções pensadas para a nova estrutura da PT Portugal serão reveladas nas próximas semanas. Ao que o Económico apurou chegou a estar prevista para hoje à tarde uma comunicação aos funcionários da dona do Meo relativamente à nova orgânica das segundas e terceiras linhas, depois da reestruturação ao nível das direcções realizada pela Altice em Julho. Na altura, a integração de várias áreas levou a uma redução no número de direcções, de 76 para 42, com o objectivo de tornar a estrutura mais ágil. O presidente-executivo da PT Portugal, Paulo Neves, nomeado na altura, chamou a si a área tecnológica, ficando com supervisão directa sobre a PT Inovação e o Sapo.

A comunicação aos funcionários da nova orgânica acabou por ser adiada e já não ocorrerá esta semana, dado que ainda não estarão concluídos todos os processos, nem fechadas todas as mudanças previstas. A expectativa é que ocorra na próxima semana mas poderá derrapar para a seguinte.

As alterações mais claras acontecerão no que diz respeito aos trabalhadores em ‘outsourcing'. A PT não vai eliminar o serviço mas este deverá sofrer uma redução nos próximos meses, à medida que os contratos terminem e forem sendo renegociados. Ao que apurou o Económico não está em cima da mesa a possibilidade de avançar com despedimentos em larga escala. Em cima da mesa poderá estar um corte de cerca de 30% no valor dos contratos, como já noticiou o Económico, uma prática comum da Altice.

O grupo francês é conhecido por ter políticas de negociação muito agressivas com os seus fornecedores, sobretudo no que diz respeito aos conteúdos de televisão.

Contactada, fonte oficial da PT Portugal não comenta as informações recolhidas pelo Económico.

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