Bolsas europeias em verde vivo após sinal da Fed e PIB nos EUA

28-09-2015
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O PSI 20 ganhou nesta sexta-feira 2,04%, registo que não evitou uma semana de queda - 5.059,51 pontos, 16 pontos abaixo do arranque na segunda-feira.

Em linha com o sucedido na Europa, o principal índice nacional fechou com a quase totalidade dos títulos no verde, sendo a excepção nacional a Impresa, que com uma queda de 2,84% tocou mínimos de mais de dois anos.

O melhor registo em Lisboa foi para a EDP, que com uma subida de 3,9% ficou em máximos de mais de um mês. Jerónimo Martins, NOS e Pharol ganharam também mais de 3%. A subida da EDP acontece num dia em que o Société Générale elevou a companhia de "venda" para "manter", ainda que num preço alvo a 12 meses (3,10 euros) inferior ao do fecho desta sexta-feira em Lisboa (3,167 euros).

A ajudar no sentimento positivo dos investidores estiveram as palavras da presidente da Reserva Federal norte-americana, Janet Yellen, que nas suas palavras de ontem deixou a indicação de que a maior economia do mundo superará o impacto do abalo nos mercados emergentes.

O índice das 600 maiores cotadas europeias foi o espelho da recuperação conseguida neste último dia da semana. Depois de, ontem, anular todos os ganhos do ano, o Stoxx 600 fechou o dia com 2,8% de subida, para 349,28 pontos, acima dos 342,54 do início de Janeiro.

Ao longo da Europa, os maiores ganhos aconteceram em Milão, com os 3,68% a permitirem recuperar de parte das perdas da semana. Em Frankfurt, os cerca de 2,77% de subida também não chegaram para impedir o DAX de ter uma semana negativa, muito por culpa da Volkswagen, que depois de duas sessões de ganhos, voltou ao vermelho nesta sexta-feira.

Ao cair 4,32%, a Volkswagen perdeu um terço da sua capitalização nesta semana 'horribilis' do escândalo de emissões falseadas nos EUA- situação que entretanto se descobriu ser comum a outros países, designadamente a Alemanha, onde foram vendidos mais de 2,8 milhões de automóveis com o 'software' que ludibria os ensaios ambientais.

Nesta indústria, e apesar dos ganhos diários nos restantes fabricantes cotados, as perdas semanais sucederam-se. Com quase 10% de valor "varrido", a BMW, Daimler e Fiat Chrysler. Acima deste patamar, a Renault e a Peugeot, num total de perda de capitalização por estas companhias de quase 20 mil milhões de euros.

A este valor há que juntar os mais de 30% perdidos pela Porsche (marca do grupo Volkswagen) e pela Volkswagen AG, elevando a perda geral dos construtores automóveis cotados na Europa, só nesta semana, para quase 50 mil milhões de euros.

O PSI 20 ganhou nesta sexta-feira 2,04%, registo que não evitou uma semana de queda - 5.059,51 pontos, 16 pontos abaixo do arranque na segunda-feira.

Em linha com o sucedido na Europa, o principal índice nacional fechou com a quase totalidade dos títulos no verde, sendo a excepção nacional a Impresa, que com uma queda de 2,84% tocou mínimos de mais de dois anos.

O melhor registo em Lisboa foi para a EDP, que com uma subida de 3,9% ficou em máximos de mais de um mês. Jerónimo Martins, NOS e Pharol ganharam também mais de 3%. A subida da EDP acontece num dia em que o Société Générale elevou a companhia de "venda" para "manter", ainda que num preço alvo a 12 meses (3,10 euros) inferior ao do fecho desta sexta-feira em Lisboa (3,167 euros).

A ajudar no sentimento positivo dos investidores estiveram as palavras da presidente da Reserva Federal norte-americana, Janet Yellen, que nas suas palavras de ontem deixou a indicação de que a maior economia do mundo superará o impacto do abalo nos mercados emergentes.

O índice das 600 maiores cotadas europeias foi o espelho da recuperação conseguida neste último dia da semana. Depois de, ontem, anular todos os ganhos do ano, o Stoxx 600 fechou o dia com 2,8% de subida, para 349,28 pontos, acima dos 342,54 do início de Janeiro.

Ao longo da Europa, os maiores ganhos aconteceram em Milão, com os 3,68% a permitirem recuperar de parte das perdas da semana. Em Frankfurt, os cerca de 2,77% de subida também não chegaram para impedir o DAX de ter uma semana negativa, muito por culpa da Volkswagen, que depois de duas sessões de ganhos, voltou ao vermelho nesta sexta-feira.

Ao cair 4,32%, a Volkswagen perdeu um terço da sua capitalização nesta semana 'horribilis' do escândalo de emissões falseadas nos EUA- situação que entretanto se descobriu ser comum a outros países, designadamente a Alemanha, onde foram vendidos mais de 2,8 milhões de automóveis com o 'software' que ludibria os ensaios ambientais.

Nesta indústria, e apesar dos ganhos diários nos restantes fabricantes cotados, as perdas semanais sucederam-se. Com quase 10% de valor "varrido", a BMW, Daimler e Fiat Chrysler. Acima deste patamar, a Renault e a Peugeot, num total de perda de capitalização por estas companhias de quase 20 mil milhões de euros.

A este valor há que juntar os mais de 30% perdidos pela Porsche (marca do grupo Volkswagen) e pela Volkswagen AG, elevando a perda geral dos construtores automóveis cotados na Europa, só nesta semana, para quase 50 mil milhões de euros.

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