Portugal não tenciona recorrer ao Fundo de Emergência da UE

10-10-2014
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Portugal não tenciona recorrer ao Fundo de Emergência da UE

António de Albuquerque

11 Jun 2010

Teixeira dos Santos confia nos mercados para a compra de dívida portuguesa.

Portugal não tem planos para recorrer ao fundo de emergência da União Europeia e está confiante que pode obter financiamento a taxas mais baixas nos mercados internacionais, afirmou o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos. "A nossa percepção é que os mercados continuam dispostos a comprar dívida portuguesa", disse Fernando Teixeira dos Santos em declarações ao "Financial Times". "Não estamos numa situação em que tenhamos que usar soluções de último recurso", acrescentou.

Portugal, como a Grécia, Irlanda e Espanha, viu o seu custo de financiamento subir acentuadamente, ao mesmo tempo que luta para reduzir o défice orçamental que atingiu um valor recorde de 9,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado. Teixeira dos Santos afirmou que o governo socialista, minoritário, fará "tudo o que for necessário" para reduzir o défice para menos de metade, 4,6% do PIB, no próximo ano, e para 2,8% em 2013.

"Não podemos permitir-nos não cumprir estas metas", observou, considerando-as "essenciais para a nossa credibilidade fiscal e para restabelecer a confiança dos mercados internacionais".

Portugal não tenciona recorrer ao Fundo de Emergência da UE

António de Albuquerque

11 Jun 2010

Teixeira dos Santos confia nos mercados para a compra de dívida portuguesa.

Portugal não tem planos para recorrer ao fundo de emergência da União Europeia e está confiante que pode obter financiamento a taxas mais baixas nos mercados internacionais, afirmou o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos. "A nossa percepção é que os mercados continuam dispostos a comprar dívida portuguesa", disse Fernando Teixeira dos Santos em declarações ao "Financial Times". "Não estamos numa situação em que tenhamos que usar soluções de último recurso", acrescentou.

Portugal, como a Grécia, Irlanda e Espanha, viu o seu custo de financiamento subir acentuadamente, ao mesmo tempo que luta para reduzir o défice orçamental que atingiu um valor recorde de 9,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado. Teixeira dos Santos afirmou que o governo socialista, minoritário, fará "tudo o que for necessário" para reduzir o défice para menos de metade, 4,6% do PIB, no próximo ano, e para 2,8% em 2013.

"Não podemos permitir-nos não cumprir estas metas", observou, considerando-as "essenciais para a nossa credibilidade fiscal e para restabelecer a confiança dos mercados internacionais".

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