marcohoje: A situação política da CPC do PS, por António Madureira

22-01-2012
marcar artigo


CARTA ABERTA AO ACTUAL PRESIDENTE DA COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DO PARTIDO SOCIALISTA DO MARCO DE CANAVESES:A ESPERADA DESILUSÃO COM UMA COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA NASCIDA DAS TRINCHEIRAS: Porque não consigo ficar “silenciosamente calado” perante a arrogância, o “enfeudamento”, o “controleirismo”, a ausência de debate e diálogo, a falta de humildade e serenidade no tratamento dos problemas que afectam a nossa estrutura partidária. Com a incapacidade para acolher, atrair e cativar militantes, simpatizantes e todos aqueles que representam o partido socialista nos órgãos autárquicos das freguesias e do município, sou levado a escrever estes “pensamentos” que me têm “atormentado”.A actual Comissão Política Concelhia do Partido Socialista do Marco de Canaveses (em diante CPC), legitimamente eleita nas últimas eleições internas, nasceu da guerrilha interna, da falta de resultados eleitorais nas últimas eleições autárquicas e da descoordenação da anterior CPC, na gestão de alguns dossiers, entre os quais FAVÕES e ALPENDURADA.Os descontentes deram os necessários apoios, a troco de “promessas” dos futuros vencedores – entre as quais a cabeça daqueles que alegadamente haveriam praticado (in)fidelidades, prosseguindo os interesses do partido e das populações. Os vencedores para continuarem a beneficiar dos tais apoios dos descontentes têm de “purgar” – ainda que usando de meios ilegítimos – da estrutura concelhia todos os alegados (in)fiéis, e todos aqueles que não prestarem vassalagem aos actuais líderes.Tenho para mim, que as concelhias não devem regatear nunca apoios, a todos os níveis e em todas as circunstâncias, aos eleitos pelo partido, mostrando os seus rostos perante os cidadãos de quem defendem os direitos e interesses perante os órgãos autárquicos.Uma das tarefas essenciais da CPC é apoiar aqueles que nos representam nas Câmaras e nas freguesias e coordenar com eles o seu trabalho. Para projectar o partido para fora, mas também para dentro articulando com os militantes, apoiando-os envolvendo-os nos processos de decisão. Nunca deve ser uma estrutura fechada, centrada no protagonismo de alguns poucos, sem promover o esforço conjunto e mobilizador de todos os militantes.A liderança e a autoridade constroem-se pela capacidade política e pela vontade democrática. A capacidade de acção e o respeito dos militantes não se conseguem pela pequena guerrilha, considerando, o outro sempre um eventual adversário, nem pela imposição de estratégias particulares e de vaidades pessoais que só criam conflitos, desmobilizam e contrariam os interesses do partido.A actual CPC do PS tem uma capacidade desintegradora excepcional!Como diz MIRANDA CALHA o Secretário Nacional do PS para as Autarquias – e ao contrário do que pensa ARTUR MELO o actual Presidente da CPC do PS, que na última reunião da CPC disse que o projecto político que todos os autarcas têm de prosseguir é o definido pela actual CPC – no último acto eleitoral para as autarquias locais nós apresentámos um programa que visava um conjunto de objectivos que tinham um denominador comum. Era uma nova ambição para o poder local. E essa nova ambição significava uma nova geração de políticas autárquicas, com repercussão nas áreas sociais, no desenvolvimento económico na qualidade de vida.O programa político da anterior CPC do PS, foi elaborado com base nestas directivas, foi esse programa que foi sindicado pelos marcoenses, e era reconhecido de forma transversal como o melhor programa político para o Marco. E isto, apesar dos resultados eleitorais, que como se sabe, são resultados que infelizmente, não são o espelho dos programas políticos apresentados, porque se o fossem nós venceríamos, mas de outro tipo de dinâmicas.Neste momento a minha posição, enquanto militante do partido, e autarca, é a defesa intransigente de um programa político que já foi, bem ou mal, sindicado pelas populações, fiel aos princípios e valores do Partido Socialista.E já agora deixo ficar aqui um concelho ao actual Presidente da CPC do PS, transcrevendo as palavras do nosso Secretário Nacional para as Autarquias: O PS deve valorizar e potenciar as actividades desenvolvidas pelos nossos eleitos nos municípios e freguesias….O militante e autarca, ANTÓNIO MADUREIRA


CARTA ABERTA AO ACTUAL PRESIDENTE DA COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DO PARTIDO SOCIALISTA DO MARCO DE CANAVESES:A ESPERADA DESILUSÃO COM UMA COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA NASCIDA DAS TRINCHEIRAS: Porque não consigo ficar “silenciosamente calado” perante a arrogância, o “enfeudamento”, o “controleirismo”, a ausência de debate e diálogo, a falta de humildade e serenidade no tratamento dos problemas que afectam a nossa estrutura partidária. Com a incapacidade para acolher, atrair e cativar militantes, simpatizantes e todos aqueles que representam o partido socialista nos órgãos autárquicos das freguesias e do município, sou levado a escrever estes “pensamentos” que me têm “atormentado”.A actual Comissão Política Concelhia do Partido Socialista do Marco de Canaveses (em diante CPC), legitimamente eleita nas últimas eleições internas, nasceu da guerrilha interna, da falta de resultados eleitorais nas últimas eleições autárquicas e da descoordenação da anterior CPC, na gestão de alguns dossiers, entre os quais FAVÕES e ALPENDURADA.Os descontentes deram os necessários apoios, a troco de “promessas” dos futuros vencedores – entre as quais a cabeça daqueles que alegadamente haveriam praticado (in)fidelidades, prosseguindo os interesses do partido e das populações. Os vencedores para continuarem a beneficiar dos tais apoios dos descontentes têm de “purgar” – ainda que usando de meios ilegítimos – da estrutura concelhia todos os alegados (in)fiéis, e todos aqueles que não prestarem vassalagem aos actuais líderes.Tenho para mim, que as concelhias não devem regatear nunca apoios, a todos os níveis e em todas as circunstâncias, aos eleitos pelo partido, mostrando os seus rostos perante os cidadãos de quem defendem os direitos e interesses perante os órgãos autárquicos.Uma das tarefas essenciais da CPC é apoiar aqueles que nos representam nas Câmaras e nas freguesias e coordenar com eles o seu trabalho. Para projectar o partido para fora, mas também para dentro articulando com os militantes, apoiando-os envolvendo-os nos processos de decisão. Nunca deve ser uma estrutura fechada, centrada no protagonismo de alguns poucos, sem promover o esforço conjunto e mobilizador de todos os militantes.A liderança e a autoridade constroem-se pela capacidade política e pela vontade democrática. A capacidade de acção e o respeito dos militantes não se conseguem pela pequena guerrilha, considerando, o outro sempre um eventual adversário, nem pela imposição de estratégias particulares e de vaidades pessoais que só criam conflitos, desmobilizam e contrariam os interesses do partido.A actual CPC do PS tem uma capacidade desintegradora excepcional!Como diz MIRANDA CALHA o Secretário Nacional do PS para as Autarquias – e ao contrário do que pensa ARTUR MELO o actual Presidente da CPC do PS, que na última reunião da CPC disse que o projecto político que todos os autarcas têm de prosseguir é o definido pela actual CPC – no último acto eleitoral para as autarquias locais nós apresentámos um programa que visava um conjunto de objectivos que tinham um denominador comum. Era uma nova ambição para o poder local. E essa nova ambição significava uma nova geração de políticas autárquicas, com repercussão nas áreas sociais, no desenvolvimento económico na qualidade de vida.O programa político da anterior CPC do PS, foi elaborado com base nestas directivas, foi esse programa que foi sindicado pelos marcoenses, e era reconhecido de forma transversal como o melhor programa político para o Marco. E isto, apesar dos resultados eleitorais, que como se sabe, são resultados que infelizmente, não são o espelho dos programas políticos apresentados, porque se o fossem nós venceríamos, mas de outro tipo de dinâmicas.Neste momento a minha posição, enquanto militante do partido, e autarca, é a defesa intransigente de um programa político que já foi, bem ou mal, sindicado pelas populações, fiel aos princípios e valores do Partido Socialista.E já agora deixo ficar aqui um concelho ao actual Presidente da CPC do PS, transcrevendo as palavras do nosso Secretário Nacional para as Autarquias: O PS deve valorizar e potenciar as actividades desenvolvidas pelos nossos eleitos nos municípios e freguesias….O militante e autarca, ANTÓNIO MADUREIRA

marcar artigo