Matthias Müller é o novo CEO da Volkswagen

28-09-2015
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A Volkwagen AG escolheu hoje, na reunião do Conselho de Supervisão, o seu novo presidente executivo, após Martin Winterkorn se ter demitido na quarta-feira, empurrado pelo escândalo de fraude nas emissões de poluentes, detectado nos EUA.

Matthias Müller, CEO empossado, afirmou, num comunicado, que a sua prioridade é "reconquistar a confiança perdida no grupo Volkswagen". Müller diz que a VW tem a hipótese de "emergir mais forte desta crise, graças às suas marcas fortes e força de trabalho motivada e competente".

"Sob a minha liderança, a Volkswagen irá desenvolver e implementar as mais restritivas normas de conformidade e governança", garante o novo CEO do grupo Volkswagen.

Matthias Müller, que há algumas semanas apareceu como potencial líder de uma divisão de super-desportivos do grupo Volkswagen - na qual entrariam a Porsche, Bentley e Bugatti -, era CEO da Porsche desde 2010. Na altura, ascendeu ao topo da hierarquia executiva apoiado pela família Porsche-Piëch, que controla uma posição maioritária no grupo Volkswagen.

Ao longo destes cinco anos, a marca de Zuffenhausen aumentou os lucros em quase dois terços, registo alcançado com ajuda da renovação da gama, reforço da oferta de motores diesel e o lançamento do SUV compacto Macan.

O executivo trabalha no grupo desde o início da década de 1970 e tem um passado ligado à técnica, o que agrada, escreve a Bloomberg, aos sindicatos. Já após a demissão de Martin Winterkorn, Bernd Osterloh, líder do sindicato dos trabalhadores - poderosa estrutura com assento no Conselho de Supervisão, órgão que supervisiona a estratégia e toma decisões relativas aos lugares de topo da gestão - escreveu uma carta aos associados indicando que apenas aceitará para CEO alguém com conhecimentos tecnológicos e experiência de gestão da empresa.

A ascensão de Matthias Müller é uma vitória ‘a posteriori' para o histórico líder Ferdinand Piëch - líder do grupo durante duas décadas e neto do criador do VW Carocha -, que abandonou o cargo de ‘chairman' do grupo em Abril, após uma batalha pelo poder com Martin Winterkorn. Este acabaria por vencer... até que nesta quarta-feira saiu, derrotado pelo caso das emissões nos EUA.

A Volkwagen AG escolheu hoje, na reunião do Conselho de Supervisão, o seu novo presidente executivo, após Martin Winterkorn se ter demitido na quarta-feira, empurrado pelo escândalo de fraude nas emissões de poluentes, detectado nos EUA.

Matthias Müller, CEO empossado, afirmou, num comunicado, que a sua prioridade é "reconquistar a confiança perdida no grupo Volkswagen". Müller diz que a VW tem a hipótese de "emergir mais forte desta crise, graças às suas marcas fortes e força de trabalho motivada e competente".

"Sob a minha liderança, a Volkswagen irá desenvolver e implementar as mais restritivas normas de conformidade e governança", garante o novo CEO do grupo Volkswagen.

Matthias Müller, que há algumas semanas apareceu como potencial líder de uma divisão de super-desportivos do grupo Volkswagen - na qual entrariam a Porsche, Bentley e Bugatti -, era CEO da Porsche desde 2010. Na altura, ascendeu ao topo da hierarquia executiva apoiado pela família Porsche-Piëch, que controla uma posição maioritária no grupo Volkswagen.

Ao longo destes cinco anos, a marca de Zuffenhausen aumentou os lucros em quase dois terços, registo alcançado com ajuda da renovação da gama, reforço da oferta de motores diesel e o lançamento do SUV compacto Macan.

O executivo trabalha no grupo desde o início da década de 1970 e tem um passado ligado à técnica, o que agrada, escreve a Bloomberg, aos sindicatos. Já após a demissão de Martin Winterkorn, Bernd Osterloh, líder do sindicato dos trabalhadores - poderosa estrutura com assento no Conselho de Supervisão, órgão que supervisiona a estratégia e toma decisões relativas aos lugares de topo da gestão - escreveu uma carta aos associados indicando que apenas aceitará para CEO alguém com conhecimentos tecnológicos e experiência de gestão da empresa.

A ascensão de Matthias Müller é uma vitória ‘a posteriori' para o histórico líder Ferdinand Piëch - líder do grupo durante duas décadas e neto do criador do VW Carocha -, que abandonou o cargo de ‘chairman' do grupo em Abril, após uma batalha pelo poder com Martin Winterkorn. Este acabaria por vencer... até que nesta quarta-feira saiu, derrotado pelo caso das emissões nos EUA.

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