Certificados do Tesouro captam mais de 85% das aplicações

28-09-2015
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Os produtos de poupança do Estado estão a captar cada vez mais dinheiro. De acordo com o Boletim Estatístico do Banco de Portugal divulgado ontem, em Agosto, os Certificados de Aforro (CA) e do Tesouro Poupança Mais (CTPM) arrecadaram conjuntamente, um total de 180 milhões de euros. Este é o montante mensal mais elevado desde Fevereiro deste ano, altura a partir da qual as remunerações destes produtos foram alvo de cortes.

Trata-se do terceiro mês consecutivo em que o nível de subscrições dos produtos de poupança do Estado vem a crescer. Uma evolução que é, contudo, alimentada sobretudo pelo dinheiro que entra para os CTPM. No último mês, o montante aplicado neste produto engordou 164 milhões de euros, para um novo recorde mensal desde a última revisão das taxas de remuneração. No caso dos CA, o bolo das aplicações aumentou em 16 milhões de euros, em Agosto, dando continuidade à tendência decrescente observada desde Fevereiro. Isto significa que no último mês, os CTPM contaram para 91% do valor total amealhado pelo Estado através dos certificados.

Trata-se da proporção mais elevada desde que remuneração dos dois produtos foi revista em baixa no final de Janeiro. As entradas líquidas registadas pelos CTPM e pelos CA desde essa altura totalizam já 700 milhões e 120 milhões de euros, respectivamente. Isto significa que em cada 100 euros que entraram para os certificados nesse período, 85 euros tiveram como destino os CTPM e apenas 15 euros foram para os CA.

A maior atractividade da remuneração justifica o encaminhamento da maior parte das aplicações para os CTPM, em vez dos CA. Enquanto os CTPM remuneram a uma taxa de juro bruta de 1,25% no primeiro ano, que é crescente nos anos seguintes para atingir 2,25%, em termos médios, ao fim de cinco anos, os CA da série D subscritos em Agosto ofereciam uma remuneração bruta de apenas 0,981%. Nas subscrições que ocorram em Setembro, a taxa bruta é ainda mais baixa: 0,971%.

Mesmo quando comparados com os depósitos, os CTPM tendem a oferecer retornos mais elevados. Segundo dados compilados pela Proteste Investe, num universo de 95 depósitos a um ano, apenas nove oferecem taxas de juro brutas mais elevadas do que os 1,25% oferecidos pelos CTPM no mesmo prazo. Alargando até ao horizonte temporal máximo de cinco anos, não há nenhum depósito a prazo a pagar mais do que os CTPM.

Os produtos de poupança do Estado estão a captar cada vez mais dinheiro. De acordo com o Boletim Estatístico do Banco de Portugal divulgado ontem, em Agosto, os Certificados de Aforro (CA) e do Tesouro Poupança Mais (CTPM) arrecadaram conjuntamente, um total de 180 milhões de euros. Este é o montante mensal mais elevado desde Fevereiro deste ano, altura a partir da qual as remunerações destes produtos foram alvo de cortes.

Trata-se do terceiro mês consecutivo em que o nível de subscrições dos produtos de poupança do Estado vem a crescer. Uma evolução que é, contudo, alimentada sobretudo pelo dinheiro que entra para os CTPM. No último mês, o montante aplicado neste produto engordou 164 milhões de euros, para um novo recorde mensal desde a última revisão das taxas de remuneração. No caso dos CA, o bolo das aplicações aumentou em 16 milhões de euros, em Agosto, dando continuidade à tendência decrescente observada desde Fevereiro. Isto significa que no último mês, os CTPM contaram para 91% do valor total amealhado pelo Estado através dos certificados.

Trata-se da proporção mais elevada desde que remuneração dos dois produtos foi revista em baixa no final de Janeiro. As entradas líquidas registadas pelos CTPM e pelos CA desde essa altura totalizam já 700 milhões e 120 milhões de euros, respectivamente. Isto significa que em cada 100 euros que entraram para os certificados nesse período, 85 euros tiveram como destino os CTPM e apenas 15 euros foram para os CA.

A maior atractividade da remuneração justifica o encaminhamento da maior parte das aplicações para os CTPM, em vez dos CA. Enquanto os CTPM remuneram a uma taxa de juro bruta de 1,25% no primeiro ano, que é crescente nos anos seguintes para atingir 2,25%, em termos médios, ao fim de cinco anos, os CA da série D subscritos em Agosto ofereciam uma remuneração bruta de apenas 0,981%. Nas subscrições que ocorram em Setembro, a taxa bruta é ainda mais baixa: 0,971%.

Mesmo quando comparados com os depósitos, os CTPM tendem a oferecer retornos mais elevados. Segundo dados compilados pela Proteste Investe, num universo de 95 depósitos a um ano, apenas nove oferecem taxas de juro brutas mais elevadas do que os 1,25% oferecidos pelos CTPM no mesmo prazo. Alargando até ao horizonte temporal máximo de cinco anos, não há nenhum depósito a prazo a pagar mais do que os CTPM.

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