Levantamentos de dinheiro podem ser limitados se Catalunha votar pela independência

28-09-2015
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O governador do Banco de Espanha, Luís María Linde, advertiu que existem "riscos" de limites aos levantamentos de dinheiro se a Catalunha se tornar independente de Espanha, recordando exemplos de tensões graves que levaram a esta situação já sofrida em países da América Latina e, mais recentemente, na Grécia.

"A saída da UE implica, de modo automático, a saída do euro. É um procedimento automático", disse ainda o governador num pequeno-almoço com os jornalistas, em Madrid.

Estas declarações de Linde surgem a poucos dias das eleições, que se realizam no próximo domingo, com as sondagens a darem os nacionalistas à frente nas sondagens.

Linde sublinhou que a Catalunha não terá acesso a financiamento do BCE se se tornar independente de Espanha. Já em Novembro de 2013, o governador tinha dito que a independência da Catalunha levaria os bancos à falência.

O governador fez questão de acrescentar que, no entanto, este cenário é "um futuro altamente improvável".

Um relatório do próprio governo regional (Generalitat) advertiu, em 2013, para o risco de haver limite de levantamento de dinheiro no caso de uma separação da Catalunha de Espanha. A advertência consta de um relatório intitulado "Internacionalização da consulta e do processo de autodeterminação da Catalunha", um dos cerca de 20 que elaborou o Conselho de Assessoria para a Transição Nacional, um grupo de especialistas criado há dois anos pelo governo regional para preparar o cenário de secessão da Catalunha.

Segundo uma sondagem da empresa Metroscopia para o "El País", divulgada domingo, os independentistas estão muito perto da maioria absoluta e de obter 50% dos votos. De acordo com este inquérito de opinião, a candidatura "Junts pel Sí" que agrupa a "Convergência" e a "ERC", conseguiria entre 66 e 67 lugares, a apenas um dos 68 da maioria absoluta. Para a alcançar, "Junts pel Si" necessitaria da "CUP" que poderá obter entre 10 e 11 deputados. O partido "Ciudadanos" surge nesta sondagem a liderar a frente anti-independentista com 19 lugares.

Entre os partidos que não apoiam a independência, a fragmentação é muito grande, o que complica muito qualquer alternativa de governo

O governador do Banco de Espanha, Luís María Linde, advertiu que existem "riscos" de limites aos levantamentos de dinheiro se a Catalunha se tornar independente de Espanha, recordando exemplos de tensões graves que levaram a esta situação já sofrida em países da América Latina e, mais recentemente, na Grécia.

"A saída da UE implica, de modo automático, a saída do euro. É um procedimento automático", disse ainda o governador num pequeno-almoço com os jornalistas, em Madrid.

Estas declarações de Linde surgem a poucos dias das eleições, que se realizam no próximo domingo, com as sondagens a darem os nacionalistas à frente nas sondagens.

Linde sublinhou que a Catalunha não terá acesso a financiamento do BCE se se tornar independente de Espanha. Já em Novembro de 2013, o governador tinha dito que a independência da Catalunha levaria os bancos à falência.

O governador fez questão de acrescentar que, no entanto, este cenário é "um futuro altamente improvável".

Um relatório do próprio governo regional (Generalitat) advertiu, em 2013, para o risco de haver limite de levantamento de dinheiro no caso de uma separação da Catalunha de Espanha. A advertência consta de um relatório intitulado "Internacionalização da consulta e do processo de autodeterminação da Catalunha", um dos cerca de 20 que elaborou o Conselho de Assessoria para a Transição Nacional, um grupo de especialistas criado há dois anos pelo governo regional para preparar o cenário de secessão da Catalunha.

Segundo uma sondagem da empresa Metroscopia para o "El País", divulgada domingo, os independentistas estão muito perto da maioria absoluta e de obter 50% dos votos. De acordo com este inquérito de opinião, a candidatura "Junts pel Sí" que agrupa a "Convergência" e a "ERC", conseguiria entre 66 e 67 lugares, a apenas um dos 68 da maioria absoluta. Para a alcançar, "Junts pel Si" necessitaria da "CUP" que poderá obter entre 10 e 11 deputados. O partido "Ciudadanos" surge nesta sondagem a liderar a frente anti-independentista com 19 lugares.

Entre os partidos que não apoiam a independência, a fragmentação é muito grande, o que complica muito qualquer alternativa de governo

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