Independentistas do CUP recusam declaração unilateral de independência na Catalunha

28-09-2015
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O partido de extrema esquerda CUP - de cujo apoio os independentistas da plataforma Junts pel Sí precisam para ter maioria no parlamento regional catalão - avisou, esta segunda-feira, que descarta uma declaração unilateral de independência na Catalunha, uma vez que o "Sim" perdeu o plesbicito ao não conseguir a maioria de votos da população.

Isto porque os dois partidos independentistas juntos (Junts pel Sí e CUP) conseguiram apenas 47,8% dos votos, numas eleições que ambos consideraram um "referendo de facto" sobre a independência.

Mais do que isso, o CUP diz que não dará posse à reeleição de Artur Mas, líder dos independentistas da Junts Pel Sí (Juntos pelo Sim), como presidente do governo autonómico da Catalunha.

O CUP, partido que se assume como independentista e antieuropeísta, garante que não mudou de posição em relação à campanha eleitoral, porque não prometeu nada para conseguir votos.

"Não estão em causa projectos nominais, mas sim desobediência concreta à legislação concreta que vai contra os interesses sociais e económicos da Catalunha", explicou a candidata do CUP Anna Gabriel, sublinhando que tão pouco investirão uma pessoa, seja de que partido for, que esteja vinculada com a corrupção, os cortes e as privatizações, referindo-se à recusa em dar posse a Artur Mas.

Após as eleições deste domingo na Catalunha, a Junts pel Sí obteve 62 deputados (faltando seis para a maioria absoluta no parlamento regional), pelo que terá de contar com os 10 do CUP (Candidatura de Unidade Popular) para controlar a assembleia.

Esta reacção do CUP surge depois do cabeça de lista da Junts pel Sí, Raul Romeva, ter reafirmado, esta segunda-feira, que recebeu nas eleições de domingo um "mandato claro" dos catalães para iniciar o processo de independência da região, num prazo de 18 meses.

"A mensagem dos eleitores é clara. Temos uma maioria que legitima totalmente [a nossa intenção] de iniciar o processo", sublinhou Raul Romeva.

Entretanto, o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy (PP), ofereceu já ao novo governo catalão "diálogo e lealdade institucional", mas sempre dentro da lei e frisando que o Governo não aceitará que se "liquide a lei" nem que se discuta a "unidade de Espanha e a soberania nacional".

O partido de extrema esquerda CUP - de cujo apoio os independentistas da plataforma Junts pel Sí precisam para ter maioria no parlamento regional catalão - avisou, esta segunda-feira, que descarta uma declaração unilateral de independência na Catalunha, uma vez que o "Sim" perdeu o plesbicito ao não conseguir a maioria de votos da população.

Isto porque os dois partidos independentistas juntos (Junts pel Sí e CUP) conseguiram apenas 47,8% dos votos, numas eleições que ambos consideraram um "referendo de facto" sobre a independência.

Mais do que isso, o CUP diz que não dará posse à reeleição de Artur Mas, líder dos independentistas da Junts Pel Sí (Juntos pelo Sim), como presidente do governo autonómico da Catalunha.

O CUP, partido que se assume como independentista e antieuropeísta, garante que não mudou de posição em relação à campanha eleitoral, porque não prometeu nada para conseguir votos.

"Não estão em causa projectos nominais, mas sim desobediência concreta à legislação concreta que vai contra os interesses sociais e económicos da Catalunha", explicou a candidata do CUP Anna Gabriel, sublinhando que tão pouco investirão uma pessoa, seja de que partido for, que esteja vinculada com a corrupção, os cortes e as privatizações, referindo-se à recusa em dar posse a Artur Mas.

Após as eleições deste domingo na Catalunha, a Junts pel Sí obteve 62 deputados (faltando seis para a maioria absoluta no parlamento regional), pelo que terá de contar com os 10 do CUP (Candidatura de Unidade Popular) para controlar a assembleia.

Esta reacção do CUP surge depois do cabeça de lista da Junts pel Sí, Raul Romeva, ter reafirmado, esta segunda-feira, que recebeu nas eleições de domingo um "mandato claro" dos catalães para iniciar o processo de independência da região, num prazo de 18 meses.

"A mensagem dos eleitores é clara. Temos uma maioria que legitima totalmente [a nossa intenção] de iniciar o processo", sublinhou Raul Romeva.

Entretanto, o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy (PP), ofereceu já ao novo governo catalão "diálogo e lealdade institucional", mas sempre dentro da lei e frisando que o Governo não aceitará que se "liquide a lei" nem que se discuta a "unidade de Espanha e a soberania nacional".

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