Ganhe Passos ou Costa rigor orçamental veio para ficar, garantem analistas

28-09-2015
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Com tudo em aberto para as eleições do próximo domingo, seja a coligação PSD/CDS ou o PS a vencer, vai haver quem ganhe em qualquer dos dois cenários: os investidores.

"Ambos os partidos continuam a pregar a disciplina fiscal", diz Colin Bermingham, economista do BNP Paribas, em Londres, citado pela Bloomberg. "Isso limita o potencial de um resultado adverso".

Os dois partidos comprometem-se a um rigor orçamental que ajudou já Portugal a baixar os juros da dívida a 10 anos para 2,51%, nesta segunda-feira, depois dos 2,60% da passada semana e dos 18% de há três anos, quando se vivia o auge da crise da dívida.

Os analistas prevêem, assim, que os juros da dívida fiquem indiferentes ao resultado das eleições.

Enquanto a austeridade fez surgir e conquistar eleitorado partidos como o Podemos, em Espanha, ou o Syriza, na Grécia, não há um partido equivalente em Portugal, destaca a Bloomberg, justificando assim que os investidores estejam tranquilos em relação às eleições em Portugal.

"Para os mercados, a falta de movimentos anti-sistema em Portugal quererá dizer que haverá menos riscos de uma descontinuidade das políticas" de austeridade que estão a ser seguidas, diz Peter Goves, do Citigroup.

Os juros da dívida do país a 10 anos ficarão nos 2,5%, no final de Outubro, se Passos Coelho permanecer no poder, de acordo a maioria de uma 'pool' de oito economistas ouvidos pela agência financeira. Se o PS ganhar, os juros ficarão apenas cinco pontos base acima (2,55%). Três dos economistas não esperam qualquer diferença nos juros, qualquer que seja o vencedor.

Acreditando nesta estabilidade em Portugal, que as eleições não irão pôr em causa, a Standard & Poors aumentou, este mês, o ‘rating' do país para BB+, um nível abaixo do nível de investimento. "Esperamos continuidade nas grandes linhas políticas, independentemente do resultado eleitoral das próximas eleições", justificou a S&P.

"Uma coligação minoritária com os actuais partidos de governo seria mais conservadora em termos fiscais", defende Bermingham do BNP Paribas. "Mas um governo de minoria dos socialistas seria mais estável".

Com tudo em aberto para as eleições do próximo domingo, seja a coligação PSD/CDS ou o PS a vencer, vai haver quem ganhe em qualquer dos dois cenários: os investidores.

"Ambos os partidos continuam a pregar a disciplina fiscal", diz Colin Bermingham, economista do BNP Paribas, em Londres, citado pela Bloomberg. "Isso limita o potencial de um resultado adverso".

Os dois partidos comprometem-se a um rigor orçamental que ajudou já Portugal a baixar os juros da dívida a 10 anos para 2,51%, nesta segunda-feira, depois dos 2,60% da passada semana e dos 18% de há três anos, quando se vivia o auge da crise da dívida.

Os analistas prevêem, assim, que os juros da dívida fiquem indiferentes ao resultado das eleições.

Enquanto a austeridade fez surgir e conquistar eleitorado partidos como o Podemos, em Espanha, ou o Syriza, na Grécia, não há um partido equivalente em Portugal, destaca a Bloomberg, justificando assim que os investidores estejam tranquilos em relação às eleições em Portugal.

"Para os mercados, a falta de movimentos anti-sistema em Portugal quererá dizer que haverá menos riscos de uma descontinuidade das políticas" de austeridade que estão a ser seguidas, diz Peter Goves, do Citigroup.

Os juros da dívida do país a 10 anos ficarão nos 2,5%, no final de Outubro, se Passos Coelho permanecer no poder, de acordo a maioria de uma 'pool' de oito economistas ouvidos pela agência financeira. Se o PS ganhar, os juros ficarão apenas cinco pontos base acima (2,55%). Três dos economistas não esperam qualquer diferença nos juros, qualquer que seja o vencedor.

Acreditando nesta estabilidade em Portugal, que as eleições não irão pôr em causa, a Standard & Poors aumentou, este mês, o ‘rating' do país para BB+, um nível abaixo do nível de investimento. "Esperamos continuidade nas grandes linhas políticas, independentemente do resultado eleitoral das próximas eleições", justificou a S&P.

"Uma coligação minoritária com os actuais partidos de governo seria mais conservadora em termos fiscais", defende Bermingham do BNP Paribas. "Mas um governo de minoria dos socialistas seria mais estável".

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