Sócrates votará sem pedir autorização, Vara e Salgado já têm ‘luz verde’

28-09-2015
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"É um direito político fundamental dos cidadãos irem votar. Não têm de pedir para o exercer", defendeu ao Económico João Araújo, acrescentando que será esta a posição que transmitirá ao ex-primeiro-ministro.

No passado dia 8 de Setembro, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) esclareceu que "todos os detidos, em prisão efectiva ou preventiva, são titulares do direito de voto".

E que "nestas situações [como a de José Sócrates], os detidos têm de comunicar a intenção de votar ao tribunal, que irá determinar as condições em que poderão exercer o seu direito". Sobre esta comunicação ao juiz de instrução criminal, João Araújo reafirma que "o exercício de direitos não depende de pedidos e autorizações".

Em comunicado, os advogados de Sócrates reiteraram que o ex-governante "exercerá, naturalmente, esse seu direito, garantido pelas leis e pela Constituição, e por isso não pedirá autorização alguma, limitando-se, se ainda for caso disso, a transmitir informações pertinentes". Já o antigo CEO do Banco Espírito Santo, Ricardo Salgado, que está em prisão preventiva desde 25 de Julho, terá, entretanto, sido autorizado a ir votar presencialmente nas eleições legislativas do próximo dia 4.

De acordo com o Diário de Notícias e com o Correio da Manhã, o juiz Carlos Alexandre já terá autorizado Salgado a deslocar-se à assembleia de voto onde está recenseado, em Cascais, sendo provável - indicam aqueles meios - que seja acompanhado de escolta policial, ainda que desarmada. É de esperar que Ricardo Salgado tenha à sua espera mais uma manifestação dos lesados do BES.

O Económico contactou Alberto Ribeiro Neves, vice-presidente da Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial, mas para já não há nenhuma acção organizada. Também Armando Vara, arguido da ‘Operação Marquês', vai sair de casa e exercer o direito de voto, mas como está prisão domiciliária com pulseira electrónica, cabe à equipa de vigilância electrónica da Direcção-Geral de Reinserção Social vigiá-lo.

"É um direito político fundamental dos cidadãos irem votar. Não têm de pedir para o exercer", defendeu ao Económico João Araújo, acrescentando que será esta a posição que transmitirá ao ex-primeiro-ministro.

No passado dia 8 de Setembro, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) esclareceu que "todos os detidos, em prisão efectiva ou preventiva, são titulares do direito de voto".

E que "nestas situações [como a de José Sócrates], os detidos têm de comunicar a intenção de votar ao tribunal, que irá determinar as condições em que poderão exercer o seu direito". Sobre esta comunicação ao juiz de instrução criminal, João Araújo reafirma que "o exercício de direitos não depende de pedidos e autorizações".

Em comunicado, os advogados de Sócrates reiteraram que o ex-governante "exercerá, naturalmente, esse seu direito, garantido pelas leis e pela Constituição, e por isso não pedirá autorização alguma, limitando-se, se ainda for caso disso, a transmitir informações pertinentes". Já o antigo CEO do Banco Espírito Santo, Ricardo Salgado, que está em prisão preventiva desde 25 de Julho, terá, entretanto, sido autorizado a ir votar presencialmente nas eleições legislativas do próximo dia 4.

De acordo com o Diário de Notícias e com o Correio da Manhã, o juiz Carlos Alexandre já terá autorizado Salgado a deslocar-se à assembleia de voto onde está recenseado, em Cascais, sendo provável - indicam aqueles meios - que seja acompanhado de escolta policial, ainda que desarmada. É de esperar que Ricardo Salgado tenha à sua espera mais uma manifestação dos lesados do BES.

O Económico contactou Alberto Ribeiro Neves, vice-presidente da Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial, mas para já não há nenhuma acção organizada. Também Armando Vara, arguido da ‘Operação Marquês', vai sair de casa e exercer o direito de voto, mas como está prisão domiciliária com pulseira electrónica, cabe à equipa de vigilância electrónica da Direcção-Geral de Reinserção Social vigiá-lo.

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