Bloomberg: TIM contrata Bradesco para comprar Oi

09-10-2014
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Bloomberg: TIM contrata Bradesco para comprar Oi

Cátia Simões

03 Out 2014

Unidade brasileira da Telecom Italia contratou o banco brasileiro para negociar a compra da operadora que está em processo de fusão com a PT, segundo a Bloomberg.

A TIM Participações contratou o banco Bradesco para avançar com uma proposta de compra da brasileira Oi, que está em processo de fusão com a PT. A notícia está a ser avançada pela Bloomberg, que cita duas fontes conhecedoras da matéria.

A subsidiária brasileira da Telecom Italia tinha despertado o interesse da brasileira, que contratou o BTG Pactual para avaliar uma proposta sobre a TIM, segundo foi comunicado ao mercado em Agosto. O objectivo seria comprar a participação de 66,7% da Telecom Italia na companhia e depois dividi-la com a concorrente Claro, detida pela América Móvil, do empresário mexicano Carlos Slim. Já em Setembro o administrador financeiro da América Móvil disse que faria uma oferta conjunta com a Oi pela TIM.

Agora, é a TIM a contratar um banco para avaliar uma proposta, depois de ter negado rumores que davam como certo que lançaria uma OPA à Oi. O negócio incluiria a dívida de cerca de 14 mil milhões de euros da Oi.

O negócio, a concretizar-se, dependerá da aprovação dos reguladores brasileiros e servirá como impulso à TIM para fazer face à concorrência da Vivo, detida pela espanhola Telefónica, no mercado brasileiro. A Telefónica fechou o mês passado a compra da empresa de cabo GVT, subsidiária brasileira da francesa Vivendi. E já mostrou interesse em sair da Telecom Italia, onde é accionista, através do consórcio Telco, que detém a maioria do capital da italiana.

O movimento de consolidação no Brasil está ao rubro e a Oi não deverá ficar de fora. Aliás, o facto de não ter participado no leilão de quarta geração no Brasil é um sinal de que a estratégia poderá passar por isso mesmo.

Os meios brasileiros têm referido que a venda da Africatel, 'holding' das participações africanas da PT, agora integrada na Oi, incluindo a angolana Unitel, servirá para financiar o movimento de consolidação. Em cima da mesa estará também a possibilidade da Oi vender a PT Portugal para financiar a participação no movimento de consolidação. Até porque a dívida da Oi, de cerca de 14 mil milhões de euros, dificulta o acesso ao financiamento.

Agora, caso a proposta da TIM avance, poderá não ser necessário angariar capital para financiar uma aquisição.

Bloomberg: TIM contrata Bradesco para comprar Oi

Cátia Simões

03 Out 2014

Unidade brasileira da Telecom Italia contratou o banco brasileiro para negociar a compra da operadora que está em processo de fusão com a PT, segundo a Bloomberg.

A TIM Participações contratou o banco Bradesco para avançar com uma proposta de compra da brasileira Oi, que está em processo de fusão com a PT. A notícia está a ser avançada pela Bloomberg, que cita duas fontes conhecedoras da matéria.

A subsidiária brasileira da Telecom Italia tinha despertado o interesse da brasileira, que contratou o BTG Pactual para avaliar uma proposta sobre a TIM, segundo foi comunicado ao mercado em Agosto. O objectivo seria comprar a participação de 66,7% da Telecom Italia na companhia e depois dividi-la com a concorrente Claro, detida pela América Móvil, do empresário mexicano Carlos Slim. Já em Setembro o administrador financeiro da América Móvil disse que faria uma oferta conjunta com a Oi pela TIM.

Agora, é a TIM a contratar um banco para avaliar uma proposta, depois de ter negado rumores que davam como certo que lançaria uma OPA à Oi. O negócio incluiria a dívida de cerca de 14 mil milhões de euros da Oi.

O negócio, a concretizar-se, dependerá da aprovação dos reguladores brasileiros e servirá como impulso à TIM para fazer face à concorrência da Vivo, detida pela espanhola Telefónica, no mercado brasileiro. A Telefónica fechou o mês passado a compra da empresa de cabo GVT, subsidiária brasileira da francesa Vivendi. E já mostrou interesse em sair da Telecom Italia, onde é accionista, através do consórcio Telco, que detém a maioria do capital da italiana.

O movimento de consolidação no Brasil está ao rubro e a Oi não deverá ficar de fora. Aliás, o facto de não ter participado no leilão de quarta geração no Brasil é um sinal de que a estratégia poderá passar por isso mesmo.

Os meios brasileiros têm referido que a venda da Africatel, 'holding' das participações africanas da PT, agora integrada na Oi, incluindo a angolana Unitel, servirá para financiar o movimento de consolidação. Em cima da mesa estará também a possibilidade da Oi vender a PT Portugal para financiar a participação no movimento de consolidação. Até porque a dívida da Oi, de cerca de 14 mil milhões de euros, dificulta o acesso ao financiamento.

Agora, caso a proposta da TIM avance, poderá não ser necessário angariar capital para financiar uma aquisição.

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