Vodafone anuncia fim de negociações com a Liberty Global

28-09-2015
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A Vodafone confirmou esta segunda-feira que as negociações com a Liberty Global - que previa troca de activos entre as duas empresas, a combinação de negócios na Europa Ocidental ou mesmo a fusão de actividades - foram interrompidas ao fim de quatro meses de negociações devido a um impasse.

"A 5 de Junho de 2015, o grupo Vodafone confirmou que estava numa fase inicial de discussões com a Liberty Global tendo em vista uma possível troca de activos seleccionados entre as duas empresas. Hoje a Vodafone anuncia que as negociações com a Liberty Global chegaram ao fim", refere um comunicado colocado no site da empresa.

De acordo com a Bloomberg, o dono da Liberty Global John Malone referiu este mês numa entrevista que as duas empresas não estavam a conseguir ultrapassar divergências, tendo descrito as conversações como uma "partida de ténis" de ideias: "Poderia haver algum valor real criado [com este negócio], mas realisticamente não conseguimos encontrar uma forma de o tornar mutuamente vantajoso".

Para o analista do Berenberg Bank, Paul Marsch, "é uma boa notícia que a Vodafone não seja puxada para uma troca de activos - nunca estive convencido de que houvesse valor real para os accionistas neste cenário".

O Financial Times acrescenta que um cenário de fusão poderia ter associado um negócio potencial de 120 mil milhões de libras (163,2 mil milhões de euros), criando um operador transeuropeu na área do fixo e móvel. Mas a pesada dívida do lado da Liberty e as consequências em termos regulatórios que acarretaria a criação de um operador de grandes dimensões terão sido obstáculos no caminho da operação.

Em cinco anos a Liberty fez aquisições no valor de 36 mil milhões de euros na Europa, refere o Financial Times.

A Vodafone confirmou esta segunda-feira que as negociações com a Liberty Global - que previa troca de activos entre as duas empresas, a combinação de negócios na Europa Ocidental ou mesmo a fusão de actividades - foram interrompidas ao fim de quatro meses de negociações devido a um impasse.

"A 5 de Junho de 2015, o grupo Vodafone confirmou que estava numa fase inicial de discussões com a Liberty Global tendo em vista uma possível troca de activos seleccionados entre as duas empresas. Hoje a Vodafone anuncia que as negociações com a Liberty Global chegaram ao fim", refere um comunicado colocado no site da empresa.

De acordo com a Bloomberg, o dono da Liberty Global John Malone referiu este mês numa entrevista que as duas empresas não estavam a conseguir ultrapassar divergências, tendo descrito as conversações como uma "partida de ténis" de ideias: "Poderia haver algum valor real criado [com este negócio], mas realisticamente não conseguimos encontrar uma forma de o tornar mutuamente vantajoso".

Para o analista do Berenberg Bank, Paul Marsch, "é uma boa notícia que a Vodafone não seja puxada para uma troca de activos - nunca estive convencido de que houvesse valor real para os accionistas neste cenário".

O Financial Times acrescenta que um cenário de fusão poderia ter associado um negócio potencial de 120 mil milhões de libras (163,2 mil milhões de euros), criando um operador transeuropeu na área do fixo e móvel. Mas a pesada dívida do lado da Liberty e as consequências em termos regulatórios que acarretaria a criação de um operador de grandes dimensões terão sido obstáculos no caminho da operação.

Em cinco anos a Liberty fez aquisições no valor de 36 mil milhões de euros na Europa, refere o Financial Times.

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