Fisco já vendeu quase tantos bens penhorados como no total de 2014

28-09-2015
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O Fisco já vendeu quase tantos bens móveis como no ano passado. De acordo com os dados do Portal das Finanças, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) já vendeu 1.020 bens penhorados, valor que compara com os 1.027 vendidos no total do ano passado. Aqui cabe todo o tipo de bens desde máquinas como montras de refrigeração de pastelarias ou mobiliário de restauração, passando por ventoinhas.

Mas o que justifica este aumento nas vendas deste tipo de bens? Fonte próxima da AT explica que um dos motivos pode ser a penhora dos bens em circulação, em que os bens são mais facilmente detectados e penhorados pelo Fisco, para serem depois vendidos.

Por outro lado, a mesma fonte explica que a penhora de casas ou carros, por exemplo, é mais fácil de concretizar porque há registos de propriedade. Contudo, no caso das penhoras de bens móveis, o registo tem de ser feito manualmente: implica que os inspectores se desloquem às empresas para perceber quais e que tipo de bens podem ser arrestados. Ora, quando as empresas tiveram de passar a comunicar os seus inventários à AT, este processo foi acompanhado de inspecções às empresas que registaram discrepâncias nos valores. Nessa altura os inspectores podem ter detectado, no local, os bens que podiam ser penhorados, avança a mesma fonte.

Já o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), Paulo Ralha, avança que há mais inspectores e técnicos no terreno e "quando saem para irem às empresas já vão com o objectivo de ver os bens que detêm". Para o responsável este valor reflecte "a pressão para fazer números e para cumprir objectivos".

O Fisco já vendeu quase tantos bens móveis como no ano passado. De acordo com os dados do Portal das Finanças, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) já vendeu 1.020 bens penhorados, valor que compara com os 1.027 vendidos no total do ano passado. Aqui cabe todo o tipo de bens desde máquinas como montras de refrigeração de pastelarias ou mobiliário de restauração, passando por ventoinhas.

Mas o que justifica este aumento nas vendas deste tipo de bens? Fonte próxima da AT explica que um dos motivos pode ser a penhora dos bens em circulação, em que os bens são mais facilmente detectados e penhorados pelo Fisco, para serem depois vendidos.

Por outro lado, a mesma fonte explica que a penhora de casas ou carros, por exemplo, é mais fácil de concretizar porque há registos de propriedade. Contudo, no caso das penhoras de bens móveis, o registo tem de ser feito manualmente: implica que os inspectores se desloquem às empresas para perceber quais e que tipo de bens podem ser arrestados. Ora, quando as empresas tiveram de passar a comunicar os seus inventários à AT, este processo foi acompanhado de inspecções às empresas que registaram discrepâncias nos valores. Nessa altura os inspectores podem ter detectado, no local, os bens que podiam ser penhorados, avança a mesma fonte.

Já o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), Paulo Ralha, avança que há mais inspectores e técnicos no terreno e "quando saem para irem às empresas já vão com o objectivo de ver os bens que detêm". Para o responsável este valor reflecte "a pressão para fazer números e para cumprir objectivos".

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