Os bancos Santander, Caixabank, Sabadell e BBVA ameaçaram hoje sair da Catalunha se das eleições de 27 de Setembro sair uma declaração de independência face a Espanha. As sondagens mais recentes dão a vitória aos candidatos que defendem a independência.
Segundo o jornal espanhol El País, a posição dos bancos foi transmitida através de um comunicado conjunto da Associação Espanhola de Banca e a Associação das Caixas de Aforro, conhecido hoje.
Na declaração as associações alertam para os "riscos" que existem para a estabilidade financeira em resultado de "qualquer decisão política que ponha fim à legalidade vigente" e que leve à "exclusão da União Europeia e da zona euro de uma parte de Espanha".
As associações bancárias admitem também a existência de "falta de segurança jurídica" perante esse cenário.
"Estas dificuldades obrigariam as entidades [representadas naquela declaração] a reconsiderar a sua estratégia de representação, com o consequente risco de redução da oferta bancária", lê-se na declaração, citada pelo jornal espanhol.
Os bancos alertam ainda para o risco de exclusão financeira e de crédito mais caro e escasso.
Entre os bancos ali representados apenas um marca presença na estrutura accionista de um banco português - o Caixabank, que tem 44,1% do BPI, sendo o principal accionista.
Uma sondagem divulgada quinta-feira indica que as candidaturas que defendem a independência da Catalunha conseguem a maioria dos assentos no governo daquela região. Junts pel Sí e CUP ficariam com a 76 deputados, mais de metade dos 135 mandatos.
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Os bancos Santander, Caixabank, Sabadell e BBVA ameaçaram hoje sair da Catalunha se das eleições de 27 de Setembro sair uma declaração de independência face a Espanha. As sondagens mais recentes dão a vitória aos candidatos que defendem a independência.
Segundo o jornal espanhol El País, a posição dos bancos foi transmitida através de um comunicado conjunto da Associação Espanhola de Banca e a Associação das Caixas de Aforro, conhecido hoje.
Na declaração as associações alertam para os "riscos" que existem para a estabilidade financeira em resultado de "qualquer decisão política que ponha fim à legalidade vigente" e que leve à "exclusão da União Europeia e da zona euro de uma parte de Espanha".
As associações bancárias admitem também a existência de "falta de segurança jurídica" perante esse cenário.
"Estas dificuldades obrigariam as entidades [representadas naquela declaração] a reconsiderar a sua estratégia de representação, com o consequente risco de redução da oferta bancária", lê-se na declaração, citada pelo jornal espanhol.
Os bancos alertam ainda para o risco de exclusão financeira e de crédito mais caro e escasso.
Entre os bancos ali representados apenas um marca presença na estrutura accionista de um banco português - o Caixabank, que tem 44,1% do BPI, sendo o principal accionista.
Uma sondagem divulgada quinta-feira indica que as candidaturas que defendem a independência da Catalunha conseguem a maioria dos assentos no governo daquela região. Junts pel Sí e CUP ficariam com a 76 deputados, mais de metade dos 135 mandatos.