Bolsas recuam perante sinais de arrefecimento global

09-10-2014
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Bolsas recuam perante sinais de arrefecimento global

Pedro Latoeiro

pedro.latoeiro@economico.pt

Ontem 08:23

Revisão em baixa das perspectivas do FMI para a economia da zona euro desencoraja o investimento em activos de maior risco, como as acções. Petróleo renova mínimos de 17 meses.

Os principais índices accionistas europeus arrancaram em queda ligeira, uma tendência que também vinga em Lisboa, onde o PSI 20 cede 0,79% para 5.465,50 pontos.

A pressão vendedora que ontem dominou Wall Street apodera-se assim do mercado europeu, depois de o FMI ter baixado as suas estimativas de crescimento para a zona euro e de a produção industrial alemã ter sofrido a maior quebra desde 2009.

No topo da agenda dos investidores para esta quarta-feira está a divulgação das actas da última reunião da Reserva Federal, a 16 e 17 de Setembro. O documento poderá conter novas pistas sobre quando pensa o banco norte-americano subir juros pela primeira vez desde Dezembro de 2008.

Por Lisboa destaque para a queda de 1,5% para 9,7 cêntimos do BCP, que ontem anunciou a venda da Millennium Gestão de Activos a um grupo espanhol. A PT seguia pouco alterada nos 1,65 euros após Zeinal Bava ter apresentado a demissão da presidência da brasileira Oi.

Fora do mercado accionista, o preço do barril de petróleo prolongava as quedas após ter fixado mínimos de quase ano e meio, perante os sinais de abrandamento da economia mundial e do crescimento dos stocks petrolíferos nos EUA, factores que apontam para menor procura. Tanto o brent, referência para as importações nacionais, como o crude, em Nova Iorque, desvalorizavam mais de 1%.

"Tem a ver com o cenário de oferta. A procura é fraca e a OPEP tem produzido acima do nível de 30 milhões de barris por dia", referiu David Lennox, analista da Fat Prophets, à Bloomberg.

Bolsas recuam perante sinais de arrefecimento global

Pedro Latoeiro

pedro.latoeiro@economico.pt

Ontem 08:23

Revisão em baixa das perspectivas do FMI para a economia da zona euro desencoraja o investimento em activos de maior risco, como as acções. Petróleo renova mínimos de 17 meses.

Os principais índices accionistas europeus arrancaram em queda ligeira, uma tendência que também vinga em Lisboa, onde o PSI 20 cede 0,79% para 5.465,50 pontos.

A pressão vendedora que ontem dominou Wall Street apodera-se assim do mercado europeu, depois de o FMI ter baixado as suas estimativas de crescimento para a zona euro e de a produção industrial alemã ter sofrido a maior quebra desde 2009.

No topo da agenda dos investidores para esta quarta-feira está a divulgação das actas da última reunião da Reserva Federal, a 16 e 17 de Setembro. O documento poderá conter novas pistas sobre quando pensa o banco norte-americano subir juros pela primeira vez desde Dezembro de 2008.

Por Lisboa destaque para a queda de 1,5% para 9,7 cêntimos do BCP, que ontem anunciou a venda da Millennium Gestão de Activos a um grupo espanhol. A PT seguia pouco alterada nos 1,65 euros após Zeinal Bava ter apresentado a demissão da presidência da brasileira Oi.

Fora do mercado accionista, o preço do barril de petróleo prolongava as quedas após ter fixado mínimos de quase ano e meio, perante os sinais de abrandamento da economia mundial e do crescimento dos stocks petrolíferos nos EUA, factores que apontam para menor procura. Tanto o brent, referência para as importações nacionais, como o crude, em Nova Iorque, desvalorizavam mais de 1%.

"Tem a ver com o cenário de oferta. A procura é fraca e a OPEP tem produzido acima do nível de 30 milhões de barris por dia", referiu David Lennox, analista da Fat Prophets, à Bloomberg.

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