Catalunha tensa com vantagem dos separatistas nas sondagens

28-09-2015
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Com o cenário preparado para um choque frontal entre Madrid e Barcelona após as eleições do próximo domingo, os partidos da esquerda também estão preocupados com a questão da secessão catalã, tendo o líder do movimento Podemos, Pablo Iglesias, apelado aos catalães para que "fiquem [em Espanha]", de modo a que "todos juntos, possamos correr com Rajoy" do cargo nas legislativas do final do ano. Já o Partido Socialista Catalão denunciou que os separatistas estão a "pressionar" várias autarquias para que levem os seus eleitores a votarem por eles.

Do campo contrário, a coligação "Juntos pelo Sim", principal formação independentista, exigiu ontem ao presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, que esclareça quem "manipulou" as suas palavras, já que, quando questionado em Bruxelas sobre a independência catalã, respondeu que "não cabe à Comissão" pronunciar-se sobre o caso. Mas na tradução espanhola das suas declarações que foi entregue aos jornalistas foi acrescentado um parágrafo que dizia que "nenhum parlamento regional pode contradizer a Constituição nacional".

"Não há precedentes de uma vontade tão explícita de manipular uma resposta para afectar o resultado de domingo", lamentou o eurodeputado catalão Ramon Tremosa, enquanto a Comissão afirma que houve um "erro humano" na tradução.

Com o cenário preparado para um choque frontal entre Madrid e Barcelona após as eleições do próximo domingo, os partidos da esquerda também estão preocupados com a questão da secessão catalã, tendo o líder do movimento Podemos, Pablo Iglesias, apelado aos catalães para que "fiquem [em Espanha]", de modo a que "todos juntos, possamos correr com Rajoy" do cargo nas legislativas do final do ano. Já o Partido Socialista Catalão denunciou que os separatistas estão a "pressionar" várias autarquias para que levem os seus eleitores a votarem por eles.

Do campo contrário, a coligação "Juntos pelo Sim", principal formação independentista, exigiu ontem ao presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, que esclareça quem "manipulou" as suas palavras, já que, quando questionado em Bruxelas sobre a independência catalã, respondeu que "não cabe à Comissão" pronunciar-se sobre o caso. Mas na tradução espanhola das suas declarações que foi entregue aos jornalistas foi acrescentado um parágrafo que dizia que "nenhum parlamento regional pode contradizer a Constituição nacional".

"Não há precedentes de uma vontade tão explícita de manipular uma resposta para afectar o resultado de domingo", lamentou o eurodeputado catalão Ramon Tremosa, enquanto a Comissão afirma que houve um "erro humano" na tradução.

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