Os transtornos na Justiça e na Educação

09-10-2014
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França dos 35-75 testa as novas regras europeias

Editorial
Ontem 00:05

Os transtornos na Justiça e na Educação
Económico
Ontem 00:05
Alunos sem professores, tribunais sem processos despachados, CITIUS paralisado do lado da Justiça, estado de sítio do lado da Educação.
Os erros e atrasos nestes dois sectores, mais do que a empatar o funcionamento de serviços públicos ou o andamento de reformas importantes em sectores fundamentais, estão a empatar o país. As anomaliase transtornos estão identificados e já há muitas semanas, os responsáveis também. Mas, à excepção dos pedidos de desculpa públicos de ministros e técnicos superiores, que de nada servem para resolver o mal feito, pouco mais se viu: nem culpas, culpados ou demissões. Onde estão os responsáveis, quem responde pelos erros e pelos atrasos, quem assume as decisões que causaram os transtornos, quem paga a factura que já se tornou política? E, mais importante que tudo: quem garante soluções rápidas e eficazes? Quem garante que os transtornos não se avolumam? Quem garante que os alunos vão ter professores nos próximos dias ou que os docentes regressam às suas vidas profissionais sem mais surpresas? Quem garante que os tribunais retomam a sua actividade e que as decisões que estão a paralisar a vida de milhares de empresas e famílias são tomadas sem mais demoras? Os ministros da Educação e da Justiça têm de responder e esclarecer processos que iniciaram sob a sua tutela e que estão a falhar. Mas a gravidade dos problemas e a ameaça de que se poderão agigantar se algo não for feito rapidamente, exige soluções e exige responsabilização de quem toma as decisões mais relevantes. Reagir com um encolher de ombros e a expressão rotineira de que "é todos os anos a mesma coisa" não pode continuar a ser o caminho.

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Alunos sem professores, tribunais sem processos despachados, CITIUS paralisado do lado da Justiça, estado de sítio do lado da Educação.
Os erros e atrasos nestes dois sectores, mais do que a empatar o funcionamento de serviços públicos ou o andamento de reformas importantes em sectores fundamentais, estão a empatar o país. As anomaliase transtornos estão identificados e já há muitas semanas, os responsáveis também. Mas, à excepção dos pedidos de desculpa públicos de ministros e técnicos superiores, que de nada servem para resolver o mal feito, pouco mais se viu: nem culpas, culpados ou demissões. Onde estão os responsáveis, quem responde pelos erros e pelos atrasos, quem assume as decisões que causaram os transtornos, quem paga a factura que já se tornou política? E, mais importante que tudo: quem garante soluções rápidas e eficazes? Quem garante que os transtornos não se avolumam? Quem garante que os alunos vão ter professores nos próximos dias ou que os docentes regressam às suas vidas profissionais sem mais surpresas? Quem garante que os tribunais retomam a sua actividade e que as decisões que estão a paralisar a vida de milhares de empresas e famílias são tomadas sem mais demoras? Os ministros da Educação e da Justiça têm de responder e esclarecer processos que iniciaram sob a sua tutela e que estão a falhar. Mas a gravidade dos problemas e a ameaça de que se poderão agigantar se algo não for feito rapidamente, exige soluções e exige responsabilização de quem toma as decisões mais relevantes. Reagir com um encolher de ombros e a expressão rotineira de que "é todos os anos a mesma coisa" não pode continuar a ser o caminho.

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