Excepção à TAP abriu ‘caixa de Pandora’

09-10-2014
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Excepção à TAP abriu ‘caixa de Pandora’

Hermínia Saraiva

09 Mar 2012

Finanças alegam que regime de excepção definido para a TAP só será aplicado a esta empresa.

O gabinete de Vítor Gaspar reafirmou ontem que a TAP será a única empresa pública com autorização para não reduzir entre 5% e 10% as remunerações mensais dos trabalhadores, ainda que se mantenha a obrigação de eliminar subsídios de férias e de Natal. "Esta solução é aceite para a TAP, por se tratar de uma empresa que está em processo de privatização, além de actuar num sector em concorrência. Não é o caso das restantes empresas", lê-se no esclarecimento enviado pelas Finanças ao Diário Económico.

O presidente do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), contudo, defende que "o argumento é fraco" e que "o Governo abre uma caixa de Pandora". João Bilhim, apontado como dirigente da futura comissão de selecção e recrutamento dos dirigentes da administração pública, lembra que "o Governo tem sustentado as suas posições em valores", mas que "a partir do momento em que há uma decisão que põe em causa o problema dos valores e em que fique com a sensação de que se cedeu ao mais forte, porque se tem medo concretamente a uma greve de pilotos, a partir daí é o fim".

Excepção à TAP abriu ‘caixa de Pandora’

Hermínia Saraiva

09 Mar 2012

Finanças alegam que regime de excepção definido para a TAP só será aplicado a esta empresa.

O gabinete de Vítor Gaspar reafirmou ontem que a TAP será a única empresa pública com autorização para não reduzir entre 5% e 10% as remunerações mensais dos trabalhadores, ainda que se mantenha a obrigação de eliminar subsídios de férias e de Natal. "Esta solução é aceite para a TAP, por se tratar de uma empresa que está em processo de privatização, além de actuar num sector em concorrência. Não é o caso das restantes empresas", lê-se no esclarecimento enviado pelas Finanças ao Diário Económico.

O presidente do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), contudo, defende que "o argumento é fraco" e que "o Governo abre uma caixa de Pandora". João Bilhim, apontado como dirigente da futura comissão de selecção e recrutamento dos dirigentes da administração pública, lembra que "o Governo tem sustentado as suas posições em valores", mas que "a partir do momento em que há uma decisão que põe em causa o problema dos valores e em que fique com a sensação de que se cedeu ao mais forte, porque se tem medo concretamente a uma greve de pilotos, a partir daí é o fim".

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