Eleições diretas do Chega chamam 11.313 militantes a "referendar" André Ventura e a pena de morte

06-09-2020
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Os 11.313 militantes do Chega que têm as quotas em dia (de entre um total de 20 mil) são chamados neste sábado a votar numas eleições diretas para a presidência em que o fundador, atual líder e deputado único do partido, André Ventura, é também o único candidato, pelo que só o nível de afluência às urnas e o número de votos brancos e nulos estará em causa. Mas no final da tarde será também conhecida a decisão dos militantes quanto ao referendo interno que definirá se o partido passará a defender o regresso da pena de morte, abolida em Portugal em 1867.

“Concorda com a aplicação da pena de morte em casos de terrorismo, homicídio qualificado, abuso sexual de menores ou violação, quando decorram em contexto de especial perversidade ou censurabilidade, a definir em lei especial?” é a pergunta que será colocada aos 11.313 militantes, depois de André Ventura ter afirmado que é contra a pena de morte, devido à sua “formação e fé cristã”, embora defenda que a prisão perpétua passe a ser a moldura penal mais dura em Portugal.

Nesta sexta-feira, numa mensagem de vídeo dirigida aos militantes, André Ventura apelou à participação dos militantes – que têm direito a votar desde que inscritos até 25 de agosto e com quotas regularizadas até 48 horas antes do início do ato eleitoral – para dar força ao partido nos combates eleitorais que se seguem, com as regionais dos Açores a 25 de outubro, as presidenciais em janeiro de 2021 (nas quais o líder do Chega procura travar a reeleição de Marcelo Rebelo de Sousa) e as autárquicas, a realizar em setembro ou outubro desse ano.

A votação decorre presencialmente, entre as 10h00 e as 18h00 deste sábado, em todos os distritos de Portugal Continental, na Madeira e nos Açores (em Ponta Delgada), em instalações do partido e também em locais como hotéis e restaurantes. Além da dimensão da reeleição de Ventura e do referendo sobre a pena de morte, serão eleitos os delegados à II Convenção Nacional do Chega, que decorre a 19 e 20 de setembro na cidade de Évora, da qual sairão os novos órgãos dirigentes.

Os distritos onde existem mais inscritos em condições de votar são Lisboa (2.816), Porto (1.601) e Setúbal (1.036), seguindo-se Braga (915), Faro (724), Santarém (640), Aveiro (584), Coimbra (531) e Leiria (492). Évora tem 309 militantes com quotas em dias, Viseu tem 303 e a Madeira 224, enquanto Viana do Castelo conta com 177, Castelo Branco 176, Vila Real 156, Beja 152, Açores 130, Portalegre 125, Guarda 117 e Bragança 105.

A eleição direta para a presidência do Chega ocorre por André Ventura estar demissionário desde abril, reagindo ao que disse ser a oposição interna daqueles que, atraídos pelo crescimento do partido nas sondagens, “procuram sempre um lugar ao sol, a todo o custo, sem escrúpulos, sem regras, estão sempre à espera do momento certo para atacar, que querem fazer do Chega uma espécie de segundo PSD, ou segundo PS ou segundo CDS”.

Os 11.313 militantes do Chega que têm as quotas em dia (de entre um total de 20 mil) são chamados neste sábado a votar numas eleições diretas para a presidência em que o fundador, atual líder e deputado único do partido, André Ventura, é também o único candidato, pelo que só o nível de afluência às urnas e o número de votos brancos e nulos estará em causa. Mas no final da tarde será também conhecida a decisão dos militantes quanto ao referendo interno que definirá se o partido passará a defender o regresso da pena de morte, abolida em Portugal em 1867.

“Concorda com a aplicação da pena de morte em casos de terrorismo, homicídio qualificado, abuso sexual de menores ou violação, quando decorram em contexto de especial perversidade ou censurabilidade, a definir em lei especial?” é a pergunta que será colocada aos 11.313 militantes, depois de André Ventura ter afirmado que é contra a pena de morte, devido à sua “formação e fé cristã”, embora defenda que a prisão perpétua passe a ser a moldura penal mais dura em Portugal.

Nesta sexta-feira, numa mensagem de vídeo dirigida aos militantes, André Ventura apelou à participação dos militantes – que têm direito a votar desde que inscritos até 25 de agosto e com quotas regularizadas até 48 horas antes do início do ato eleitoral – para dar força ao partido nos combates eleitorais que se seguem, com as regionais dos Açores a 25 de outubro, as presidenciais em janeiro de 2021 (nas quais o líder do Chega procura travar a reeleição de Marcelo Rebelo de Sousa) e as autárquicas, a realizar em setembro ou outubro desse ano.

A votação decorre presencialmente, entre as 10h00 e as 18h00 deste sábado, em todos os distritos de Portugal Continental, na Madeira e nos Açores (em Ponta Delgada), em instalações do partido e também em locais como hotéis e restaurantes. Além da dimensão da reeleição de Ventura e do referendo sobre a pena de morte, serão eleitos os delegados à II Convenção Nacional do Chega, que decorre a 19 e 20 de setembro na cidade de Évora, da qual sairão os novos órgãos dirigentes.

Os distritos onde existem mais inscritos em condições de votar são Lisboa (2.816), Porto (1.601) e Setúbal (1.036), seguindo-se Braga (915), Faro (724), Santarém (640), Aveiro (584), Coimbra (531) e Leiria (492). Évora tem 309 militantes com quotas em dias, Viseu tem 303 e a Madeira 224, enquanto Viana do Castelo conta com 177, Castelo Branco 176, Vila Real 156, Beja 152, Açores 130, Portalegre 125, Guarda 117 e Bragança 105.

A eleição direta para a presidência do Chega ocorre por André Ventura estar demissionário desde abril, reagindo ao que disse ser a oposição interna daqueles que, atraídos pelo crescimento do partido nas sondagens, “procuram sempre um lugar ao sol, a todo o custo, sem escrúpulos, sem regras, estão sempre à espera do momento certo para atacar, que querem fazer do Chega uma espécie de segundo PSD, ou segundo PS ou segundo CDS”.

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