“Não será um drama ver a Grécia sair do euro”

08-06-2015
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“Não será um drama ver a Grécia sair do euro”

11:45 Económico

Ministro das Finanças francês, Michel Sapin, considera que o Grexit não terá consequências sérias do ponto de vista económico e financeiro.

"Não será um drama para nós ver a Grécia sair do euro. Não terá consequências sérias do ponto de vista económico e financeiro", afirmou o ministro das Finanças francês, Michel Sapin, em entrevista à rádio francesa RTL.

Ainda assim, Sapin deixa o aviso: Se não houver acordo em tempo útil, os danos políticos serão enormes para o projecto europeu, já que o objectivo é alargar a União e não encolhê-la: "É o projecto europeu que está a ser ameaçado", vincou.

A Comissão Europeia tem pedido reformas adicionais como aumento de impostos, cortes nos salários dos funcionários públicos e nas pensões antes de libertar a tranche de 7,2 mil milhões de euros.

Ontem, o ministro das Finanças grego, Yannis Varoufakis, voltou a rejeitar as propostas em declarações ao jornal grego Proto Thema: "como ministro das Finanças, recuso assinar um acordo deste género". "Não assinaremos um acordo que prolonga a crise dos últimos cinco anos", acrescentou.

Tsipras deverá reunir-se com os homólogos francês e alemã em Bruxelas na próxima quarta-feira, encontro no qual deverá estar presente também Juncker.

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11:45 Económico

Ministro das Finanças francês, Michel Sapin, considera que o Grexit não terá consequências sérias do ponto de vista económico e financeiro.

"Não será um drama para nós ver a Grécia sair do euro. Não terá consequências sérias do ponto de vista económico e financeiro", afirmou o ministro das Finanças francês, Michel Sapin, em entrevista à rádio francesa RTL.

Ainda assim, Sapin deixa o aviso: Se não houver acordo em tempo útil, os danos políticos serão enormes para o projecto europeu, já que o objectivo é alargar a União e não encolhê-la: "É o projecto europeu que está a ser ameaçado", vincou.

A Comissão Europeia tem pedido reformas adicionais como aumento de impostos, cortes nos salários dos funcionários públicos e nas pensões antes de libertar a tranche de 7,2 mil milhões de euros.

Ontem, o ministro das Finanças grego, Yannis Varoufakis, voltou a rejeitar as propostas em declarações ao jornal grego Proto Thema: "como ministro das Finanças, recuso assinar um acordo deste género". "Não assinaremos um acordo que prolonga a crise dos últimos cinco anos", acrescentou.

Tsipras deverá reunir-se com os homólogos francês e alemã em Bruxelas na próxima quarta-feira, encontro no qual deverá estar presente também Juncker.

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