Universidades sofrem cativação de 15%

09-10-2014
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Universidades sofrem cativação de 15%

Ana Petronilho

ana.petronilho@economico.pt

00:05

Superior perde a excepção dos últimos anos e universidades ficam impedidas de usar 15% das suas receitas próprias.

No próximo ano, as universidades vão passar a estar impedidas de utilizar 15% das suas receitas próprias, que ficam congeladas no Ministério das Finanças. Nos anos anteriores o Superior tem vindo a ser sempre excepção, mas esta era já uma regra aplicadas à maioria das entidades públicas. Em causa estão receitas de propinas, aluguer de espaços, receitas geradas por estudos ou investigações, entre outras, que têm um peso de cerca de 30% no orçamento total das universidades.

De acordo com a versão preliminar do Orçamento do Estado para 2015, a que o Diário Económico teve acesso, "ficam cativos nos orçamentos de actividades dos serviços integrados e dos serviços e fundos autónomos nas despesas relativas a financiamento nacional 15 % das dotações iniciais da aquisição de bens e serviços". Segundo o documento, para poderem utilizar estas verbas as universidades e politécnicos vão ter de pedir autorização prévia às Finanças. Os reitores dizem que esta medida representa "um rombo" nos seus orçamentos que, em 2015, vão sofrer um corte global de 14 milhões de euros, menos 1,4% do que em 2014.

Universidades sofrem cativação de 15%

Ana Petronilho

ana.petronilho@economico.pt

00:05

Superior perde a excepção dos últimos anos e universidades ficam impedidas de usar 15% das suas receitas próprias.

No próximo ano, as universidades vão passar a estar impedidas de utilizar 15% das suas receitas próprias, que ficam congeladas no Ministério das Finanças. Nos anos anteriores o Superior tem vindo a ser sempre excepção, mas esta era já uma regra aplicadas à maioria das entidades públicas. Em causa estão receitas de propinas, aluguer de espaços, receitas geradas por estudos ou investigações, entre outras, que têm um peso de cerca de 30% no orçamento total das universidades.

De acordo com a versão preliminar do Orçamento do Estado para 2015, a que o Diário Económico teve acesso, "ficam cativos nos orçamentos de actividades dos serviços integrados e dos serviços e fundos autónomos nas despesas relativas a financiamento nacional 15 % das dotações iniciais da aquisição de bens e serviços". Segundo o documento, para poderem utilizar estas verbas as universidades e politécnicos vão ter de pedir autorização prévia às Finanças. Os reitores dizem que esta medida representa "um rombo" nos seus orçamentos que, em 2015, vão sofrer um corte global de 14 milhões de euros, menos 1,4% do que em 2014.

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