Jerónimo volta à oposição e pede "mais luta"

27-03-2020
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"Contacto com trabalhadores", "encontro com trabalhadores", "mesa redonda com trabalhadores" e, claro, "almoço com trabalhadores. Não restam dúvidas, sobre o foco principal da campanha eleitoral comunista nos próximos dias. Jerónimo de Sousa fez questão de assinalar que, esta terça-feira, entra em vigor o novo código laboral, com as alterações introduzidas pelo PS, criticadas pela esquerda e apoiadas pelas bancadas da direita. Os comunistas esgotaram o crédito dado aos socialistas. A 'geringonça' acabou, paz à sua alma e Jerónimo voltou ao discurso de oposição, que sempre soube fazer.

As críticas às alterações da legislação laboral feitas 'made in PS' nos tempos do 'geringonça' foram uma constante da campanha eleitoral comunista. Na corrida para as legislativas, não terá havido dia nem hora de propaganda que Jerónimo não tivesse aproveitado para apontar o o dedo à traição socialista, que "com a benção do PSD e do CDS" e o "apoio do grande capital" conduziu o país para "um retrocesso civilizacional",

Esteve sempre presente, sem dúvida. Mas, esta terça-feira, o tema mudou de nível e tornou-se omnipresente. O dia é para malhar no PS, para voltar à oposição direta, aos ataques frontais e às ameaças concretas.

Jerónimo mostrou que não perdeu o jeito para criticar o PS. Mal foi confrontado com o facto de as alterações ao código laboral poderem representar uma derrota dos comunistas, devolveu a bola. "É, sobretudo, uma derrota para o próprio PS" disse, lamentando que o Governo tenha atingido "duramente e de forma inaceitável" a vida dos trabalhadores.

"Escolheu mal o caminho", afirmou o líder comunista. Primeiro no Sobral de Montagraço, depois com os trabalhadores do call center da EDP, Jerónimo começou a lançar avisos. A atitude do Governo do PS "vai ter consequências sociais", disse, sem especificar exactamente quais .Logo a seguir, assumiu não estar à espera da resposta do Tribunal Constitucional ao pedido de fiscalização apresentado pelas bancadas da esquerda para verificação da lei agora em vigor. "O que será determinante é a luta dos trabalhadores", disse, prometendo aos trabalhadores que se reuniram para o saudar à entrada do call center, que "a CDU nunca vos abandona".

O secretário-geral comunista elegeu a tarefa de "obrigar o Governo a reconsiderar" a legislação laboral como uma "bandeira e uma causa" que não vai abandonar. "Seja qual for a dificuldade que exista depois de 6 de outubro", a promessa ficou feita."Sou de uma geração anterior, onde até havia a praça da jorna. Foi preciso muita luta, mas é pela luta que lá vamos".

E foram. Como Jerónimo tenciona voltar a ir, até porque "nada está perdido para todo o sempre", como dita a cartilha do bom resistente. Com ou sem novo acordo de 'geringonça', o líder comunista garante que "esta é uma luta justa", porque "o PS não andou por bom caminho". Resta a hipótese de meter os socialistas na ordem. Ou de, pelo menos, tentar,

"Contacto com trabalhadores", "encontro com trabalhadores", "mesa redonda com trabalhadores" e, claro, "almoço com trabalhadores. Não restam dúvidas, sobre o foco principal da campanha eleitoral comunista nos próximos dias. Jerónimo de Sousa fez questão de assinalar que, esta terça-feira, entra em vigor o novo código laboral, com as alterações introduzidas pelo PS, criticadas pela esquerda e apoiadas pelas bancadas da direita. Os comunistas esgotaram o crédito dado aos socialistas. A 'geringonça' acabou, paz à sua alma e Jerónimo voltou ao discurso de oposição, que sempre soube fazer.

As críticas às alterações da legislação laboral feitas 'made in PS' nos tempos do 'geringonça' foram uma constante da campanha eleitoral comunista. Na corrida para as legislativas, não terá havido dia nem hora de propaganda que Jerónimo não tivesse aproveitado para apontar o o dedo à traição socialista, que "com a benção do PSD e do CDS" e o "apoio do grande capital" conduziu o país para "um retrocesso civilizacional",

Esteve sempre presente, sem dúvida. Mas, esta terça-feira, o tema mudou de nível e tornou-se omnipresente. O dia é para malhar no PS, para voltar à oposição direta, aos ataques frontais e às ameaças concretas.

Jerónimo mostrou que não perdeu o jeito para criticar o PS. Mal foi confrontado com o facto de as alterações ao código laboral poderem representar uma derrota dos comunistas, devolveu a bola. "É, sobretudo, uma derrota para o próprio PS" disse, lamentando que o Governo tenha atingido "duramente e de forma inaceitável" a vida dos trabalhadores.

"Escolheu mal o caminho", afirmou o líder comunista. Primeiro no Sobral de Montagraço, depois com os trabalhadores do call center da EDP, Jerónimo começou a lançar avisos. A atitude do Governo do PS "vai ter consequências sociais", disse, sem especificar exactamente quais .Logo a seguir, assumiu não estar à espera da resposta do Tribunal Constitucional ao pedido de fiscalização apresentado pelas bancadas da esquerda para verificação da lei agora em vigor. "O que será determinante é a luta dos trabalhadores", disse, prometendo aos trabalhadores que se reuniram para o saudar à entrada do call center, que "a CDU nunca vos abandona".

O secretário-geral comunista elegeu a tarefa de "obrigar o Governo a reconsiderar" a legislação laboral como uma "bandeira e uma causa" que não vai abandonar. "Seja qual for a dificuldade que exista depois de 6 de outubro", a promessa ficou feita."Sou de uma geração anterior, onde até havia a praça da jorna. Foi preciso muita luta, mas é pela luta que lá vamos".

E foram. Como Jerónimo tenciona voltar a ir, até porque "nada está perdido para todo o sempre", como dita a cartilha do bom resistente. Com ou sem novo acordo de 'geringonça', o líder comunista garante que "esta é uma luta justa", porque "o PS não andou por bom caminho". Resta a hipótese de meter os socialistas na ordem. Ou de, pelo menos, tentar,

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