Clube de Reflexão Política: Passos a 360º

30-06-2011
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A campanha segue alegre, país fora, com direito a tudo o que arraiais populares e tunas académicas podem proporcionar. Domingo é já ali e há que capitalizar todos os descontentes para as contas do PSD. Nem que para isso se pisque o olho e, para evitar confusões, se faça o chamamento da ordem - eleitorado Socialista descontente faz favor de votar PPD/PSD. Como se o eleitorado fosse pouco mais que um rebanho de carneiros e encarrilasse todo num mesmo carreiro donde parece vir a solução. Parece difícil para PPC perceber que há quem tenha convicções e que com base nelas se construíram ideais de sociedade. PPC já entendeu que à direita não terá a bênção de votos desgovernados e que poderá mesmo perder para Portas algum do eleitorado que desconfia do seu estilo de encantador de rebanhos, portanto restou-lhe o apelo ao eleitorado Socialista. Porém, destes não terá nem o apoio nem o voto que tanto ambiciona. Resta ao líder mais liberal que o PPD já conheceu refazer a união que o liga ao PP para construir artificialmente aquilo que o eleitorado entendeu que não lhe deveria proporcionar – uma MAIORIA ABSOLUTA. Porque sim, é disso que se trata, construir um ambiente parlamentar que possibilite a estes dois líderes escrever a história de Portugal e da governação Socialista. Repetir o discurso da TANGA e assustar o país com cenas teatrais para, depois, lhe servir a ementa neo-liberal. Isto a avaliar pelas sondagens que, também elas seguem com profundas arritmias. Mas a verdadeira sondagem é a de domingo e até lá Passos terá ainda tempo para explicar tudo o que, país fora, tem vindo a deixar no estado gasoso. Como a eventualidade de aplicação de medidas mais austeras que as do programa assinado com a Troika ou mesmo, imagine-se, a hipótese de Santana voltar. Para quê e para onde? Se não há respeito, haja vergonha.  
Artigo publicado no Blogue de Esquerda da Revista Sábado


A campanha segue alegre, país fora, com direito a tudo o que arraiais populares e tunas académicas podem proporcionar. Domingo é já ali e há que capitalizar todos os descontentes para as contas do PSD. Nem que para isso se pisque o olho e, para evitar confusões, se faça o chamamento da ordem - eleitorado Socialista descontente faz favor de votar PPD/PSD. Como se o eleitorado fosse pouco mais que um rebanho de carneiros e encarrilasse todo num mesmo carreiro donde parece vir a solução. Parece difícil para PPC perceber que há quem tenha convicções e que com base nelas se construíram ideais de sociedade. PPC já entendeu que à direita não terá a bênção de votos desgovernados e que poderá mesmo perder para Portas algum do eleitorado que desconfia do seu estilo de encantador de rebanhos, portanto restou-lhe o apelo ao eleitorado Socialista. Porém, destes não terá nem o apoio nem o voto que tanto ambiciona. Resta ao líder mais liberal que o PPD já conheceu refazer a união que o liga ao PP para construir artificialmente aquilo que o eleitorado entendeu que não lhe deveria proporcionar – uma MAIORIA ABSOLUTA. Porque sim, é disso que se trata, construir um ambiente parlamentar que possibilite a estes dois líderes escrever a história de Portugal e da governação Socialista. Repetir o discurso da TANGA e assustar o país com cenas teatrais para, depois, lhe servir a ementa neo-liberal. Isto a avaliar pelas sondagens que, também elas seguem com profundas arritmias. Mas a verdadeira sondagem é a de domingo e até lá Passos terá ainda tempo para explicar tudo o que, país fora, tem vindo a deixar no estado gasoso. Como a eventualidade de aplicação de medidas mais austeras que as do programa assinado com a Troika ou mesmo, imagine-se, a hipótese de Santana voltar. Para quê e para onde? Se não há respeito, haja vergonha.  
Artigo publicado no Blogue de Esquerda da Revista Sábado

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