Ex-mineiro acusam Governo de indiferença à morte de 120 pessoas

08-07-2011
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"O Estado é cúmplice e é responsável pela morte de 120 mineiros e não pode ficar indiferente nem pode virar as costas", dizem os mineiros da Urgeiriça RTP

Antigos trabalhadores da Empresa Nacional de Urânio (ENU) protestaram em frente à residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, onde acusaram o Governo de ser "cúmplice" e "indiferente à morte" de 120 mineiros. Os ex-mineiros da Urgeiriça e seus familiares reivindicam o direito a reformas antecipadas e a cuidados de saúde gratuitos face aos perigos da radioactividade.

"Fomos carne para canhão do Estado, o Estado é cúmplice, trabalhámos numa empresa com graves problemas para a saúde e nunca fomos informados desses riscos", afirmou António Minhoto, ex-funcionário da ENU.

O protesto exige do Governo respostas rápidas para as reivindicações dos últimos oito anos.

Perante a "falta de resposta", os ex-trabalhadores da ENU decidiram manifestar-se em frente ao Palácio de São Bento, "em plena campanha eleitoral para as europeias, mostrando aos portugueses e à Europa que este Governo continua a ser injusto com os trabalhadores da ENU, a ser injusto perante situações graves de saúde e só podíamos estar aqui presentes para apelar ao povo português para votar contra o Partido Socialista", afirmou António Minhoto.

O deputado comunista Miguel Tiago foi ao encontro dos antigos mineiros da Urgeiriça, de Canas de Senhorim, a quem referiu haver "muito má vontade (política) e insensibilidade de um Governo que tudo faz para calar a luta dos trabalhadores".

Perante o reduzido número de trabalhadores e de reformas antecipadas, resolver este problema não iria implicar grandes custos e apresenta-se de fácil solução do ponto de vista legislativo e técnico, sustenta Miguel Tiago.

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"O Estado é cúmplice e é responsável pela morte de 120 mineiros e não pode ficar indiferente nem pode virar as costas", dizem os mineiros da Urgeiriça RTP

Antigos trabalhadores da Empresa Nacional de Urânio (ENU) protestaram em frente à residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, onde acusaram o Governo de ser "cúmplice" e "indiferente à morte" de 120 mineiros. Os ex-mineiros da Urgeiriça e seus familiares reivindicam o direito a reformas antecipadas e a cuidados de saúde gratuitos face aos perigos da radioactividade.

"Fomos carne para canhão do Estado, o Estado é cúmplice, trabalhámos numa empresa com graves problemas para a saúde e nunca fomos informados desses riscos", afirmou António Minhoto, ex-funcionário da ENU.

O protesto exige do Governo respostas rápidas para as reivindicações dos últimos oito anos.

Perante a "falta de resposta", os ex-trabalhadores da ENU decidiram manifestar-se em frente ao Palácio de São Bento, "em plena campanha eleitoral para as europeias, mostrando aos portugueses e à Europa que este Governo continua a ser injusto com os trabalhadores da ENU, a ser injusto perante situações graves de saúde e só podíamos estar aqui presentes para apelar ao povo português para votar contra o Partido Socialista", afirmou António Minhoto.

O deputado comunista Miguel Tiago foi ao encontro dos antigos mineiros da Urgeiriça, de Canas de Senhorim, a quem referiu haver "muito má vontade (política) e insensibilidade de um Governo que tudo faz para calar a luta dos trabalhadores".

Perante o reduzido número de trabalhadores e de reformas antecipadas, resolver este problema não iria implicar grandes custos e apresenta-se de fácil solução do ponto de vista legislativo e técnico, sustenta Miguel Tiago.

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